Dados
da OMS ressaltam ainda que em 2015, cerca de 2,3 bilhões de pessoas
estarão com sobrepeso, e mais de 700 milhões serão obesos, indicando um
aumento de 75% nos casos de obesidade em apenas 10 anos. O país ocupa a
posição de número 77 no ranking da OMS, posição bem atrás de regiões no
Pacífico Sul: Nauru, Ilhas Cook, Estados Federados da Micronésia e Tonga. Os Estados Unidos, apesar da notoriedade, ocupam a quinta posição e a Argentina é o país mais obeso na América do Sul, ficando em oitavo lugar.
A
situação é tão grave que a obesidade já é considerada uma epidemia
nacional e mundial. No Brasil, os números apontam que a doença é um
problema de saúde pública, levando em conta que acomete 40% dos
brasileiros, aumentando o risco de pressão alta, diabetes,
dislipidemias, que é o aumento das taxas de gordura no sangue, infarto,
AVC, problemas respiratório entre outros.
“Também
já foi identificado o aumento no risco de câncer! O melhor jeito de
evitar a obesidade ou tratá-la é adotando um estilo de vida ativo
praticando exercícios físicos e alimentando-se de forma correta, em
horários regulares, evitando comidas calóricas, ricas em açúcares e
gorduras saturadas”, explicou a nutricionista Nathalia Pinho.
Para
o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comum para
detectar o problema é a medição do Índice de Massa Corporal(IMC).
Consideram-se obesas as pessoas com IMC superior a 30. Já as que têm IMC
entre 25 e 29,9 são e portadoras de sobrepeso. Já o uso deste método em
crianças e adolescentes é inadequado.
Obesidade infantil preocupa. Índice de crianças brasileiras com sobrepeso já chega a 36,6%.
“A
obesidade infantil é algo preocupante, pois uma criança obesa tem uma
tendencia muito grande de ser um adulto obeso, além disso tem chance de
se tornar uma criança ou adolescente diabético, com problemas cardíacos,
colesterol alto, além de desenvolver maior risco de infarto ou AVC na
idade adulta. A obesidade infantil agrava distúrbios respiratórios,
muito comuns na infância, pode levar a criança à ter hipertensão
arterial e distúrbio do sono”, disse Nathalia.
A
obesidade infantil cresce em números alarmantes em todo país, estima-se
que nos últimos 20 anos o número de crianças obesas quase dobrou,
passando de 15% para 34,6%, esse aumento se deve principalmente ao
número de crianças sedentárias, por causa da falta de exercícios físicos
e excesso de atividades em computadores e videogames associados à uma
dieta à base de salgadinhos, refrigerantes, fast-food e alimentos
industrializados, ricos em calorias, açúcares, gorduras e pobre em
vitaminas e minerais.
De
acordo com a nutricionista existe uma complicação muito grande em
adaptar dietas ás crianças, principalmente pela grande rejeição de
alimentos do grupo de frutas, verduras e legumes. “O ideal é conversar
com os pais para começarem a criar uma consciência alimentar nos seus
filhos aos poucos, dialogando e ilustrando, ofertar um grande leque de
opções de refeições, e receitas baseado no que a criança gosta de
consumir só que fazendo substituições de maneira que fique mais
saudável, e negociar trocas”, sugeriu.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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