Mosquito transmite
doenças como dengue, zika e chikungunya
Com a proximidade do
verão, os cuidados para garantir a proteção contra o mosquito Aedes aegypti
precisam ser redobrados. O subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre
Chieppe, esclarece dúvidas sobre prevenção e as doenças transmitidas pelo
mosquito: dengue, zika e a febre chikungunya.
Como o Governo do
Estado vem atuando no combate ao mosquito?
Alexandre
Chieppe – A Secretaria de Saúde está se antecipando e reforçando as ações para
conscientização sobre a importância de se prevenir contra dengue, zika e
chikungunya. Na semana passada, estivemos na Cinelândia, distribuindo
informativos sobre a prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes
aegypti.
A prevenção é a
melhor forma de combater o mosquito?
Chieppe – Sim. É importante
contar com o apoio da população para eliminar locais de acúmulo de água, uma
vez que 80% dos criadouros do Aedes aegypti estão em imóveis
residenciais.
Quais os sintomas dos
vírus transmitidos pelo mosquito?
Chieppe – A zika vírus tem
como principal característica as manchas vermelhas, associada à febre baixa e
dores pelo corpo. Já o vírus chikungunya apresenta sintomas como febre alta e
fortes dores nas articulações. O grande complicador destes casos é que um
percentual das pessoas infectadas pode desenvolver a forma crônica da doença. A
dengue apresenta febre alta e de início imediato, com dores moderadas pelo
corpo.
Como é feito o
diagnóstico das doenças?
Chieppe – Na maior parte dos
casos, é feito com base nos sintomas relatados e observados por profissionais.
Elimine o mosquito em
10 minutos
A Secretaria de Saúde
tem realizado ações para conscientizar a população fluminense sobre a
importância da prevenção ao mosquito transmissor da dengue, zika e a febre
chikungunya. Em dez minutos, uma vez por semana, é possível eliminar criadouros
do Aedes aegypti.
Armazenar lixo em
sacos plásticos fechados; manter a caixa d’água completamente vedada; não
deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais; recolher
recipientes que possam ser reservatórios de água parada, como garrafas, galões,
baldes e pneus, conservando-os guardados e/ou tampados; encher com areia os
pratinhos dos vasos de plantas; e tratar água de piscinas e espelhos d’água com
cloro. Essas ações importantes ajudam a evitar a disseminação do vírus
transmissor. No site www.riocontraadengue.com.br, a população vai encontrar dicas de
como eliminar os principais locais onde a água pode ficar acumulada.
Além das ações para
eliminar os possíveis criadouros, é importante se manter protegido.
– Telas, mosquiteiros
e repelentes são alternativas. Outro cuidado é a proteção de gestantes, com o
uso de repelentes e de roupas que previnam o contato com o mosquito. É bom
evitar exposição de manhã e no fim da tarde, períodos em que o Aedes aegypti
costuma agir – explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre
Chieppe.
Fonte: Diário de Petrópolis