domingo, outubro 31, 2010

sábado, outubro 30, 2010

Concer apresenta projeto da nova pista de subida da serra em Duque de Caxias

A construção da nova pista de subida da Serra, que deverá ser feita a partir da duplicação da atual pista de descida da BR-040, voltou a ser discutida em uma audiência pública, realizada na noite de quarta-feira, desta vez, na Câmara Municipal de Duque de Caxias. No mês passado, o mesmo projeto foi apresentado em uma audiência pública realizada em Petrópolis. Durante o debate, em Caxias, se destacaram a questão da cobrança do pedágio, e a preocupação quanto aos cuidados com as nascentes que cortam a área, além da indenização dos moradores que deverão ser desapropriados. O presidente da Concer, Pedro Jonsson, explicou que estão sendo feitos estudos minuciosos para que tudo saia de acordo com a lei e para que os impactos à comunidade sejam os menores. “Eu garanto que nenhum morador ou comerciante vai sair prejudicado. Estamos tomando todos os cuidados possíveis. Tanto que estamos aqui para ouvi-los”, afirmou o presidente da Concer durante a reunião.
O debate foi presidido pela líder do governo na Câmara de Vereadores de Duque de Caxias, vereadora Fátima Pereira (Fatinha). “Estamos aqui para entrar num consenso para que ninguém se sinta prejudicado e que a preservação ambiental seja mantida. Esta é a oportunidade para que a população possa esclarecer todas as dúvidas junto aos responsáveis dessa obra”, disse.
O debate se estendeu por cinco horas e teve como foco principal questões de preservação ambiental e de desapropriação. Participaram da reunião, o presidente da Concer, Pedro Jonsson; o coordenador do núcleo de licenciamento ambiental do RJ, Roberto Huet de Salvo Souza; o coordenador do Eia-Rima, Pedro Paulo de Lima e Silva; o secretário municipal de Meio Ambiente de Duque de Caxias, Samuel Maia, que representou o prefeito, José Camilo Zito; o presidente da Câmara, Dalmar Lírio Mazinho; e o comandante do 15° BPM (Duque de Caxias).
Ao fim das discussões, mais de 100 formulários com questionamentos da população foram entregues aos responsáveis pela obra. A presidente da mesa, vereadora Fatima, disse que acompanhará de perto todo o processo e informou que em 25 dias uma nova reunirão será realizada. “Vamos analisar todas essas perguntas para que na próxima reunião sejam todas respondidas”, disse Fatinha.
Em Petrópolis, a audiência pública foi realizada no dia 9 de setembro, em Itaipava. A discussão pública do assunto é uma das etapas necessárias, para que o órgão possa emitir o licenciamento ambiental, solicitado pela Concessionária que administra a Estrada Rio-Petrópolis-Juiz de Fora (Concer). Na ocasião foi apresentado o projeto que prevê a duplicação da pista de subida da rodovia. Com isso a Concer pretende antecipar para 2011 o início das obras da nova pista de subida para Petrópolis. A obra estava prevista para começar em 2013 e deverá se estender por quatro anos.
A autorização para a duplicação da rodovia já foi concedida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o projeto está sendo elaborado. A construção da nova pista está orçada em aproximadamente R$ 700 milhões. A nova estrada contará com acostamentos e deverá melhorar os acessos às comunidades existentes às margens da rodovia.
Em Petrópolis, a proposta da Concer gerou polêmica. Representantes do Instituto Civis, por exemplo, pretendem acionar o Ministério Público Federal para questionar a legalidade dos Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA/RIMA) apresentados pela Concer durante a audiência pública realizada em Petrópolis. O presidente do Civis, Mauro Correa, considera que muitos pontos não puderam ser esclarecidos na audiência pública e acredita que sociedade e representantes do poder público devem unir forças para cobrar esclarecimentos da Concer.
“Existem várias questões a serem discutidas, como o impacto ambiental das obras, o impacto econômico por conta da mudança na principal via de entrada da cidade, o impacto na vida dos usuários de ônibus intermunicipal, por exemplo, que hoje têm como via principal o Quitandinha, além do cuidado que será necessário com a atual pista de subida, que de acordo com o projeto apresentado pela Concer, será transformada em uma estrada parque, mas que precisará de uma fiscalização forte, para evitar a ocupação irregular”, considera Mauro Correa.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, outubro 29, 2010

PETRÓPOLIS GOURMET


O Petrópolis Gourmet, que em sua décima edição promete destacar ainda mais o roteiro gastronômico local, já famoso por atrair os mais exigentes amantes da boa mesa. As maiores atrações do evento se concentram no Mercado Gourmet, espaço que será montado ao lado do Hortomercado em Itaipava, além é claro das estrelas da festa que são os restaurantes.

O evento, que antes durava apenas dez dias, vem com uma novidade. Este ano serão cinco finais de semana (de 28 de outubro a 27 de novembro) para o público apreciar as deliciosas receitas preparadas pelos restaurantes e aproveitar todas as atividades oferecidas. O ponto de partida será a tradicional Corrida dos Garçons dos restaurantes participantes na área do Hortomercado, com o apoio da Importadora Ruby Wines. Os concorrentes deverão carregar uma bandeja com uma garrafa e duas taças (cheias) de vinho e concluir o percurso sem derramar o conteúdo, derrubar os copos e a garrafa ou segurar a bandeja com as duas mãos.

A segunda edição do Concurso Cultural Gastronômico também promete ser um grande destaque do festival. Realizado em parceria com o SENAC Rio, é voltado para amadores e tem o objetivo de descobrir novos talentos. O prêmio para o vencedor é uma bolsa de estudos na área de gastronomia, no Brasil ou no exterior. Ano passado a vencedora Anna Paula Leal fez um intercâmbio de dez dias na França estagiando no restaurante L´Auberge de I´Ill com o chef Marc Haeberlin em Illhaeusem, e dois dias em Strasbourg, estagiando no restaurante AU CROCODILE com o chef Ludovico.

As Oficinas Gastronômicas terão temáticas de gastronomia e enologia orgânicas, e oficinas com chefs especialistas em alimentos orgânicos, trazidos pelo SENAC Rio: Henry Schneider, Teresa Corção, Osvaldo Gorski, Ciça Roxo, Fabrice Lenud, Ana Salles e Maria Victoria. Já estão confirmadas também as participações do subchef de cozinha Marco Lima e da produtora de culinária Daniela Meira, ambos do Programa Mais Você da TV Globo; do enólogo e consultor Rafael Puyau, da Chez Puyau; do consultor e gestor de bebidas Rui Serradas, com um workshop sobre coqueteis com frutas orgânicas, do Chef Pizzaiolo Antônio Lo Presti e de Rula Simões com culinária grega.

Também funcionarão no Mercado Gourmet um Bar da Bohemia, o Café Literário promovido pela Duetto’s Café e editora SENAC, com exposição e venda de livros da área de gastronomia e possíveis tardes de autógrafo, e o Armazém Gourmet, com produtores do próprio Hortomercado e artesanato de diversas associações como Artesanato Petrópolis, Uniarte, Cidade Imperial, Vila Rica e Etc e Arte. Os expositores vão doar 1kg de alimento não perecível em troca do espaço utilizado, que serão entregues em instituições de caridade do município.

As crianças continuam com seu espaço garantido no Gourmet Kids, com área de lazer e oficinas feitas especialmente para elas. Ricardo Gonzalez, da Divino Segredo (produção artesanal de pães, bolos e biscoitos), vai ensinar a criançada a preparar apetitosos brownies, muffins, torta e mini pães, todos integrais, e biscoitos amanteigados.

O Gourmet nos Restaurantes traz 28 participantes, que tiveram o desafio de elaborar um menu utilizando produtos orgânicos na confecção das receitas. São eles: Afrânio, Albergo Del Leone, Alvorada, Atelier Molinaro, Arcádia Bistrô Imperatriz, Barão Gastronomia, Bomtempo Resort, Bordeaux Ipiranga, Bordeaux Itaipava, Capitólio Sushi, Don Bistrô, Duetto´s Café, Il Perugino, Imperatriz Leopoldina (Solar do Império), LOG Restaurante, Majórica, Massas Luigi, Nikko Sushi, Oliveiras da Serra, Pousada Paraíso, Pousada Paraíso Açu, Quinta da Paz, Sal da Terra (Pousada Orquídea da Serra), Solar Fazenda do Cedro, Tai Tai, Tambo los Incas, Tankamana e Zafferano Itaipava. E pensando no tema tão atual que é o desenvolvimento sustentável, para cada prato vendido uma árvore será plantada no entorno do Monumento Natural da Pedra do Elefante.

Mas para entrar no clima do Petrópolis Gourmet, neste mês de outubro começará o Gourmet nas Comunidades, com apoio da Faculdade Arthur Sá Earp Neto – FASE. Palestras e cursos serão realizados na cozinha experimental pedagógica que será montada em três localidades: Alto da Serra (Fundação Princesa Isabel), Cascatinha (Unidade FASE) e Posse (Paróquia São João Batista). A Divino Segredo já confirmou sua participação com Ricardo Gonzalez ensinando pães integrais e como iniciar um negócio com pouco dinheiro e boas ideias.
No site www.petropolisgourmet.com.br a programação completa do festival, o cardápio dos restaurantes, informações sobre o concurso, regulamento e inscrições. As fotos estarão disponíveis em http://www.flickr.com/photos/petropolisconvention. O X Petrópolis Gourmet é uma realização do Petrópolis Convention & Visitors Bureau, tem apoio institucional do Ministério do Turismo e da Agricultura, Prefeitura Municipal de Petrópolis, Fecomércio, Sicomércio, FASE, Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Abrasel. A organização é da Serrana Center Promoções e Eventos.

Especialistas debatem sobre a reativação da linha férrea

O Museu Imperial receberá, de 25 a 27 de novembro, o evento “Memória 2010 - VIII Seminário sobre Museologia, História e Documentação”, organizado anualmente pelo Movimento de Preservação Ferroviária (MPF). As inscrições são gratuitas e já estão abertas, com vagas limitadas, no site www.museuimperial.gov.br.
O evento é voltado para profissionais que atuam na preservação ferroviária e outros interessados na temática. O mote principal é o movimento pela reativação da Estrada de Ferro Príncipe do Grão Pará, composta de 6km que ligam a Raiz da Serra, em Magé, ao Alto da Serra, em Petrópolis.
A realização do VIII Seminário no MI é uma iniciativa do GT-Trem/Comtur, que agrega diversas instituições ligadas ao turismo (como o próprio Museu), ao desenvolvimento urbano do município e à memória das ferrovias no país, entre elas o MPF, representado por seu presidente, Victor José Ferreira. Além do Seminário sobre Museologia, História e Documentação, que é anual, o Movimento vem promovendo diversos outros encontros para debater a temática, como o Seminário sobre Preservação e Revitalização Ferroviária de Petrópolis, também ocorrido no MI, em 2009.
O VIII Seminário sobre Museologia, História e Documentação, desse modo, além de incentivar a formação e troca de conhecimento sobre essas áreas, também é um espaço para divulgar e debater a reativação da Estrada de Ferro Príncipe do Grão Pará. O evento é promovido pelo Museu Imperial/Ibram/MinC, Associação Brasileira de Operadoras de Trens Turísticos e Culturais, (ABOTTC), Conselho Municipal de Turismo de Petrópolis (GT-Trem/Comtur), Movimento de Preservação Ferroviária (MPF) e Ponto de Cultura Barão de Mauá.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, outubro 28, 2010

Fim de semana prolongado por feriado pode prejudicar eleição neste domingo

Amanhã é dia do funcionário público. Para que o atendimento à população seja menos prejudicado, o ponto facultativo foi transferido para o dia 1º de novembro, segunda-feira. Isso gera uma grande preocupação com o segundo turno das eleições, que acontece no domingo, dia 31 de outubro, já que dia 2 de novembro, terça-feira, também é feriado, Dia de Finados. Com o fim de semana prolongado, muitas pessoas podem viajar e tomar a decisão de justificar o voto, o que pode ser prejudicial para os candidatos.
O presidente do PSDB em Petrópolis, Ramon Mello, declarou que acredita que os dias de folga vão sim prejudicar os candidatos e lembra de situação parecida em 2006, quando o Rio de Janeiro elegia um novo governador. “Nas eleições de 2006, Cabral aproveitou esse movimento e acabou prejudicando a candidatura de Gabeira”.
Explicou ainda que o partido já tinha previsto que isso pudesse acontecer e já estão fazendo a campanha Não troque quatro dias por quatro anos, para incentivar as pessoas que votam no candidato José Serra a comparecer às urnas no domingo, e orientar sobre a importância do voto.
Já Márcio de Souza, presidente do PT em Petrópolis, comentou que acredita que as pessoas saibam do momento em que estamos vivendo e espera que elas compareçam. “Estamos decidindo o nosso futuro nos próximos quatro anos. Eu não acredito que as pessoas vão deixar de comparecer, porque as eleições estão mexendo com todos, eu percebo todos discutindo isso nas ruas. O funcionário público no governo Lula teve reajuste todos os anos, tivemos diversos concursos públicos. Já no governo Fernando Henrique foram oito anos sem reajuste, muitas demissões. Acho que as pessoas querem manter o avanço de nosso país.
Quem deixou de votar apenas no primeiro turno pode votar normalmente no segundo. Já o eleitor que for viajar e não tiver feito a inscrição para votar em trânsito deve justificar sua ausência, que pode ser apresentada em qualquer cartório eleitoral no dia da eleição ou até 60 dias depois da votação. Se isso não acontecer, o eleitor faltoso pode ser multado pela Justiça Eleitoral. Se não votar e nem pagar a multa, vai sofrer diversas restrições como não poder participar de concursos públicos, tirar passaporte ou carteira de identidade, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial e obter empréstimos em lojas de crédito mantidas pelo governo. Se a pessoa deixar de votar durante três eleições consecutivas o título de eleitor será cancelado.
Anderson Luiz Cardoso, chefe de cartório da 29ª zona e coordenador de fiscalização de propaganda eleitoral, também afirmou que está muito preocupado com as abstenções no segundo turno, e comenta que a população deve lembrar da época das Diretas Já, quando se movimentaram para conquistar o direito do voto. “Nas Diretas Já o povo brasileiro se movimentou para votar. Então temos que bater nisso, mais do que um dever, é um direito conquistado, que não pode ser jogado fora. Todos devem ter isso em mente.”
Ele aproveitou para pedir a todos os mesários que compareçam neste segundo pleito e garante que a fiscalização vai continuar com a mesma atuação rigorosa que teve no primeiro turno.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, outubro 27, 2010

Chuva deixa Rua Santa Mônica, em Itaipava, sem luz por mais de três horas

Houve desabastecimento de energia das 19h às 21h no último sábado na Rua Santa Mônica, em Itaipava, devido às fortes chuvas e ventos que caíram sobre Petrópolis. Os constantes apagões na região geram preocupação aos moradores e empresários do distrito, que reclamam da escassa manutenção da rede elétrica pela Ampla, e temem que a queda na eletricidade seja ainda aumentada durante as tempestades do verão. A previsão é que durante a alta temporada Itaipava dobre a população de 12 mil para mais de 24 mil pessoas. Para se prevenir contra os apagões, a maioria das pousadas está investindo na compra de geradores.
Para o diretor de Hotelaria do Petrópolis Convention & Visitors Bureau, Rogério Elmor, os donos de hotéis e pousadas da cidade precisam oferecer conforto aos hóspedes, assim a maneira mais segura de garantir que a energia não será interrompida é através de equipamentos geradores. “A principal necessidade na via é a troca dos cabos elétricos antigos por novos, sempre quando chove ficamos à mercê da sorte para que a luz não seja interrompida. A ocorrência de quedas de energia também é frequente, sendo responsável pelo alto número de aparelhos de informática queimados. Precisamos nos precaver de outra forma já que a prestação do serviço não é segura”, falou.
Segundo a Ampla, houve a instalação de 27km de rede semi-isoladas e mais de 60 mil podas na Região Serrana, com um investimento previsto de aproximadamente R$ 15 milhões. No entanto, o morador Augusto Torres afirma ainda não ter sentido as melhorias anunciadas pela concessionária e espera que no próximo verão a qualidade do abastecimento de energia seja confirmada. “Durante o verão deste ano a região de Itaipava teve muitos problemas com a falta de energia. Terminada a temporada, a Ampla divulgou que os sucessivos apagões tiveram como origem problemas com a vegetação ao redor das redes elétricas e que a empresa estaria executando um grande plano de podas, de modo a evitar o problema no futuro. No último sábado a Rua Santa Mônica ficou sem eletricidade por mais de duas horas, num fim de semana com as casas ocupadas por muitos veranistas e visitantes. Esperamos que a ocorrência não seja uma “avant première” de um novo verão de contínuos apagões, situação que certamente vai representar uma forte perda de atratividade para o distrito”, disse.
A Ampla informou que a interrupção no fornecimento de energia na Rua Santa Mônica, em Itaipava, foi causada pela forte chuva e ventos que derrubaram um galho de árvore de grande porte na rede elétrica no local. A concessionária esclareceu que o galho em questão estava a mais de cinco metros de distância da fiação e, legalmente, a Ampla é autorizada a realizar serviços de poda apenas em árvores que estejam em um raio de, no máximo, dois metros de distância da rede.
Outra irregularidade apontada pela população foi o abandono do lixo verde na Estrada das Arcas, quando a Ampla realizou a poda na vegetação entre os meses de julho e agosto. A concessionária esclareceu que realiza a retirada de todos os resíduos provenientes das podas em até 24 horas após o serviço. Mas, enviará uma equipe para avaliar se o lixo do local de fato é da entidade e, em caso positivo, irá retirar os resíduos.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

terça-feira, outubro 26, 2010

Damaceno fala em ‘indústria de multas’

O vereador Thiago Damaceno, líder do PV na Câmara, afirmou que há em Petrópolis uma indústria de multas e para justificar sua afirmação apresentou dados de janeiro de 2009 a agosto de 2010. Neste período, segundo o vereador, foram aplicadas cerca de 90.847 multas, gerando uma arrecadação de R$ 3.472.444,85, sendo que o custeio e investimentos realizados pela CPTrans foram de R$ 924.315,75.
Os números de investimentos diversos e outros custeios, apresentados pela CPTrans, através da assessoria de comunicação da Prefeitura, são de R$ 1.865.739,21, divergindo da resposta encaminhada ao vereador pelo Gabinete do Prefeito, que são de R$ 686.444,40. Já o valor de Custeio da frota é o mesmo respondido ao vereador: R$ 237.871,35. Outra divergência nos dados repassados ao vereador e na resposta da CPTrans é com relação à diferença entre o arrecadado e o gasto: na informação enviada ao vereador a diferença seria de R$ 2.548.129,10 e segundo os dados apresentados pela CPTrans, esta diferença seria de R$ 1.368.834,29.
A CPTrans, através da assessoria, informou que restante do dinheiro está sendo usado para empenho em licitações em andamento: Frota (automóveis e motocicletas): R$ 150 mil; Demarcação viária; (tinta, chapas etc): R$ 400 mil; Alimentos e medicação animais recolhidos: R$ 40 mil; Escola de Trânsito: R$ 60 mil; e Atualização Progressivo: R$ 70 mil. O valor restante, segundo a CPTrans, de aproximadamente R$ 600 mil, será aplicado em projetos de trânsito em elaboração pelos técnicos competentes.
De acordo com os dados apurados pelo vereador na resposta do Gabinete, as multas aplicadas pela CPTrans no ano de 2009 até agosto de 2010 foram 18.081; pela GM, 22.669; e pelos radares, 50.097. “Infelizmente, a partir destes dados não há dúvida para mim que existe em Petrópolis uma indústria de multa, que vem prejudicando todos os petropolitanos”.
A assessoria de comunicação informa ainda que o número de multas aplicadas em 2009 foi inferior ao ano de 2008 devido à realocação dos radares (que foram retirados de trás de árvores e postes e tiveram sinalização adequada realizada) e os agentes de trânsito e guardas municipais foram orientados a notificar (desde que não sejam penalidades graves e/ou gravíssimas) e somente na reincidência multar. De acordo com os dados fornecidos pela CPTrans, em 2008 os radares aplicaram 41.165 multas e em 2009, 26.932 multas.
Ao explicar porque tomou atitude de questionar as multas aplicadas na cidade, Thiago Damaceno disse que está exercendo seu papel de fiscalizador. Ele sugeriu, por exemplo, a troca dos radares por lombadas eletrônicas, que na sua avaliação terá o mesmo efeito e mais ainda, “vai promover a educação no trânsito, pois não temos autoestradas que justifiquem o radar”.
Outros vereadores apoiaram a manifestação do líder do PV, como Marcio Vieira Muniz, que chamou atenção para a falta de fiscalização nos finais de semana e à noite, quando as baias ao longo da Rua do Imperador são usadas como estacionamentos. Muniz também manifestou preocupação com o volume de multas aplicadas em Petrópolis, frisando que onde deveria ter fiscalização da CPTrans não acontece, como filas duplas em várias ruas do Centro e carros estacionados nas baias.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, outubro 25, 2010

Duas horas de viagem, sem trânsito

Na última quarta-feira uma equipe de reportagem da Tribuna realizou de carro e de ônibus o trajeto do Centro Histórico à Posse, passando pelos dois terminais rodoviários – Itaipava e Corrêas. A viagem foi longa, uma hora de carro e duas horas de ônibus. Durante todo o trajeto constatamos inúmeros problemas na estrada e o que chamou mais a atenção foi a quantidade de quebra-molas. Em um trecho de apenas 42 quilômetros existem nada menos que 83, ou seja, a cada 500 metros há uma lombada. Para o cobrador do ônibus da Viação Autobus, que faz a linha do quinto distrito, a quantidade de quebra-molas atrasa ainda mais a viagem, além de causar problemas mecânicos nos coletivos. “É um exagero. Existem trechos onde não há necessidade deles”, disse.
Além das lombadas verificamos que a pista é mal conservada, com buracos, desníveis e em alguns pontos não há acostamento e a maior parte dos pontos de ônibus não tem abrigo. Segundo uma moradora, as crianças são as que mais sofrem. Ela conta que em dias de chuva elas ficam esperando o ônibus em locais sem proteção, sem asfalto e tomado pela lama e pelo mato. “Em alguns pontos o local é cheio de lama, então as crianças acabam ficando perto da rua, correndo riscos”, comentou.
Durante a viagem – entre a Posse até o ponto final da Rua Paulo Barbosa, no Centro – ouvimos muitas reclamações, protestos, lamentações e indignação, principalmente envolvendo o transporte público. Os constantes atrasos, os ônibus quebrados e mal conservados, as filas enormes, a falta de paciência dos motoristas e a companhia das baratas foram os pontos mais mencionados pelos passageiros. A doméstica Marcela Aparecida Teixeira trabalha em Itaipava e diz que já perdeu a conta de quantas vezes chegou atrasada. “Quase todos os dias os ônibus atrasam. Tenho sempre que pegar o coletivo de 7h30 para conseguir chegar no horário, mas às vezes ele demora de 15 a 20 minutos, aí não tem jeito, acabo me atrasando. É uma luta”, disse.
O pior, de acordo com a passageira, é a falta de educação de alguns funcionários. “Se reclamamos do atraso eles dizem para a gente pegar um táxi, que assim chega mais rápido”, contou. Eliane Granja, também moradora da Posse, lamenta os constantes atrasos. “Tenho que acordar cedo para não chegar tarde no trabalho. Mas mesmo assim, às vezes não consigo. O ônibus atrasa e o meu sacrifício de acordar cedo de nada adianta”, lamentou.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, outubro 24, 2010

sábado, outubro 23, 2010

Mistério no retorno do Belvedere


Intrigada com o mistério em volta do retorno para a pista de subida da Rodovia BR-040, no Belvedere, onde ao invés de descerem o que parece ser uma ladeira, os carros sobem o trecho com o motor desligado, a Tribuna visitou o local, ontem de manhã. A equipe ficou impressionada com o que viu. O motorista do carro do jornal chegou a desembarcar para assistir ao veículo andando sozinho e numa velocidade considerável.
O local já se tornou uma atração turística e, segundo funcionários da Concer que passaram pelo lugar, desde que a TV Record exibiu uma reportagem mostrando o “fenômeno”, no último dia 19, com frequência motoristas param simplesmente para fazer o teste. Ontem, enquanto a equipe da Tribuna permanecia na região, um mecânico de Petrópolis aproveitou que faria um socorro nas imediações do Mirante do Cristo, para “brincar” um pouco.
O mecânico, entretanto, foi equipado com um nível de bolha – ferramenta usada principalmente pela construção civil, na verificação das linhas planas e verticais. Bastou colocar no asfalto para que o equipamento mostrasse uma minúscula inclinação, imperceptível a olho nu, provando que o trecho, de aproximadamente 50 metros, se trata de uma subida e não de uma descida. “Fiz o teste no asfalto, na carroceria da pick-up, mas ainda não me convenci. Olhando para a estrada temos a certeza que isso aqui é uma descida e que não existiria a menor possibilidade de um carro subir, voltando como se estivesse na marcha a ré e desligado”, disse, pedindo para não ter o nome divulgado já que deu uma “fugida” do trabalho.
Um dia depois da exibição da reportagem da TV Record, a mesma equipe retornou ao local, desta vez com o professor de física Henrique Oliveira, o qual deixa claro na matéria que tudo não passa de uma ilusão de ótica. “Apesar da impressão da pessoa ser ao contrário, esse trecho é uma subida. A tendência de todos os corpos é cair, ou seja, se tem um declive o carro vai descer. Uma maneira objetiva de determinar se é uma subida ou descida, é exatamente esta, com o teste do carro”.
Não é apenas em Petrópolis que o fenômeno acontece. Em Belo Horizonte – MG, a Rua Professor Otávio Coelho Magalhães, mais conhecida como Rua do Amendoim, já se tornou famosa em todo o país. A situação é a mesma: um carro desligado parece subir a ladeira. Lá, o folclore falava em depósitos subterrâneos de minérios imantados, os quais atraíam os veículos. Mas, como aconteceu na Rodovia Rio X Petrópolis, especialistas desvendaram o mistério. Mesmo com a desmitificação, os turistas que chagam na cidade mineira não perdem a oportunidade de visitar o lugar e viver a sensação.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, outubro 22, 2010

Cine Itaipava

Civis questiona legalidade de audiência da Concer

Preocupados com os impactos que podem ser gerados pelas obras de construção da nova pista de subida da Serra, prevista para ser viabilizada pela Concer a partir da duplicação da pista de descida da BR-040, representantes do Instituto Civis pretendem acionar o Ministério Público Federal para questionar a legalidade dos Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA/Rima) apresentados pela Concer durante a audiência pública realizada no mês passado sobre a duplicação da estrada. O presidente do Civis, Mauro Correa, considera que muitos pontos não puderam ser esclarecidos na audiência pública e acredita que sociedade e representantes do poder público devem unir forças para cobrar esclarecimentos da Concer.
“Há alguns dias tivemos notícia da preocupação de moradores do Duarte da Silveira, com o destino que terão por conta da construção da nova pista de subida. Mas este não é o único questionamento a ser feito. Existem várias questões a serem discutidas, como o impacto ambiental das obras, o impacto econômico por conta da mudança na principal via de entrada da cidade, o impacto na vida dos usuários de ônibus intermunicipal, por exemplo, que hoje têm como via principal o Quitandinha, além do cuidado que será necessário com a atual pista de subida, que de acordo com o projeto apresentado pela Concer, será transformada em uma estrada parque, mas que precisará de uma fiscalização forte, para evitar a ocupação irregular”, considera Mauro Correa.
Na avaliação de Mauro Correa, a discussão de tais questões de forma isolada é prejudicial para a sociedade. “Essa iniciativa de discutir os pontos que não ficaram claros, isoladamente, como está sendo o caso dos moradores do Duarte da Silveira, é vantajosa somente para a Concer. Acredito que a união da sociedade, das associações de moradores e do poder público seria o melhor caminho. A sugestão do Civis é que a Câmara de Vereadores poderia liderar uma mobilização, convocando a sociedade para uma reunião com o objetivo de discutir os impactos desta obra. Acredito que desta forma poderíamos unir forças para, posteriormente, cobrar explicações da Concer”, sugere.
Mauro Correa lembra que a Câmara já obteve sucesso em uma ação contra a Concer. “Acredito que essa seria uma boa medida por parte dos vereadores para promover esta mobilização, afinal a Câmara já entrou com uma ação contra a Concer na Justiça Federal e conseguiu uma decisão favorável para a cidade”, finaliza.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, outubro 21, 2010

quarta-feira, outubro 20, 2010

terça-feira, outubro 19, 2010

segunda-feira, outubro 18, 2010

Lei proíbe restaurantes de doar alimentos

No Brasil, por ano, 70 mil toneladas de comida são jogadas no lixo. Estatísticas mostram que o país é o campeão no desperdício de alimentos. De acordo com uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), uma família de classe média joga fora, em média, 182,5 quilos de comida anualmente, o que daria para alimentar por seis meses uma criança. Como pode um país que possui mais de 50 milhões de famintos, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, desperdiçar tanta comida? Para o sanitarista Pedro Pomim, a cultura do desperdício e a falta de consciência são as causas para tanto desperdício. “A frase popular é melhor sobrar do que faltar mostra que esta prática é cultural. Esse hábito característico do brasileiro de adquirir e não exatamente consumir alimentos de forma exagerada colocou o país na lista dos 10 maiores do mundo no desperdício de comida”, lamentou.
Em Petrópolis, cerca de 300 toneladas de lixo são recolhidas por dia. Estima-se que boa parte do que é jogado fora é de comida ainda em condições de ser consumida. Na semana passada, o catador de lixo Luiz dos Santos de Jesus recolheu em uma coletora na Rua General Rondon mais de cem ovos de galinha cozidos. O “achado” revoltou o catador. “Com tanta gente passando fome, como alguém pode jogar fora comida boa? Ela poderia ser doada. Vai ter sempre alguém querendo. É um absurdo uma pessoa jogar um alimento que não está estragado no lixo. Sempre que encontro algo assim, fico revoltado”, protestou.
Apesar do fato causar indignação, existe uma lei federal que proíbe a doação de alimentos e quem desobedecê-la pode ser punido. De acordo com a Lei 3.071 de 1916, quem doa uma refeição pronta assume os riscos caso venha a fazer mal a alguém, e prevê detenção de até cinco anos para o responsável, mesmo que a comida seja doada em boas condições e venha estragar por deficiência no armazenamento ou manipulação de quem a recebe. “Por esse motivo não é difícil encontrarmos filas de pessoas para revirar as lixeiras em busca de comida. Esta situação desumana poderia ser evitada com a revogação e renovação de uma lei tão antiga”, ressaltou o sanitarista.
De acordo com um levantamento feito pelo sanitarista, a comida descartada no país representa mais da metade do lixo produzido por ano. Só nos bares, restaurantes e lanchonetes de 15% a 50% do que é preparado para os clientes é jogado fora, o que daria para alimentar diariamente mais de dez milhões de pessoas. Para Jaci Oliva Salvi, gerente de uma churrascaria no Quitandinha, não há como reaproveitar os alimentos depois que eles são servidos e a única solução é jogar fora. “Infelizmente não temos outra opção. Somos proibidos de doar. Procuramos ter um controle na quantidade de carne que é preparada, mas em relação aos outros alimentos, como saladas, maionese e arroz, não dá, o que não é consumido pelos clientes tem que ser descartado”, disse.
De acordo com o gerente, não há como calcular a quantidade de alimento que vai pro lixo, mas ressalta que a quantidade é grande. “Existem pratos que alguns clientes nem tocam. Mesmo assim não podemos servir para outra pessoa, e infelizmente temos que jogar fora”, lamentou. Pedro Pomim relata que existem inúmeros empresários que estão sofrendo processos por desrespeitar a lei. Um exemplo é o dono de um restaurante self service localizado no Centro. Ele conta que doava os alimentos para moradores de rua, mas acabou sendo multado pela Vigilância Sanitária. “Tive muitos problemas em relação a este assunto. Agora respeito a lei e jogo a comida fora”, disse o empresário, que preferiu não se identificar por medo de represálias.
O desperdício de alimentos atravessa toda a cadeia produtiva. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografias e Estatísticas (IBGE), aproximadamente 64% do que se planta no Brasil é perdido: 20% na colheita, 8% no transporte e armazenamento, 15% na indústria de processamento, 1% no varejo e 20% no processamento culinário e hábitos alimentares. De tudo o que é produzido no Brasil, 40% são jogados no lixo, índice quatro vezes maior que o dos Estados Unidos.
Segundo Maria Celeste, presidente da Associação de Produtores Rurais do Caxambu, 40% dos produtos expostos no Horto Municipal, em Itaipava, vão para o lixo. Folhagens e frutas são os alimentos mais perecíveis. “Os hábitos dos consumidores levam ao desperdício. Tocar ou apertar algumas frutas pode acabar machucando o alimento e depois não dá mais pra vender. As pessoas não compram nada se estiver machucado ou amassado, tem que estar em perfeito estado, mesmo se colocarmos um preço mais barato o consumidor não leva”, informou. A boa notícia é que os 35 produtores do Horto Municipal doam boa parte dos produtos que não são vendidos. Segundo Maria Celeste, cerca de 50 quilos de alimentos são doados todos os domingos. A Creche Jesus Menino e a instituição do Padre Quinha são algumas entidades que recebem os produtos. “Os próprios responsáveis vão no Horto pegar as mercadorias. Qualquer instituição que estiver interessada pode nos procurar”, disse.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, outubro 17, 2010

Campanha tenta captar novos doadores de sangue

Para incentivar a doação de sangue no hemocentro do Hospital Santa Teresa (HST), que está trabalhando com 50% da captação diária de doadores, o Conselho dos Ministros Evangélicos do Município de Petrópolis (Comemp) junto com a prefeitura lançaram a “Campanha pela Vida”, na última quinta-feira, na Praça Dom Pedro. O projeto prevê conscientizar e mobilizar a sociedade civil petropolitana à prática da doação sanguínea através da distribuição de folhetos pelos agentes regionais nas associações de moradores e Postos de Saúde da Família em todos os bairros da cidade.
De acordo com a captadora de doadores do HST, Fernanda de Oliveira, apesar do início da campanha há dois dias, o movimento ainda continua fraco e faz um apelo para a população. “Nosso estoque está muito baixo até dos tipos sanguíneos positivos. Esperamos que com a ação a população se conscientize da importância da doação e possamos voltar a bater a nossa meta de 40 doadores por dia”, explicou.
À frente do projeto, a primeira-dama do município, Marileine Mustrangi, lembra que o ato pode salvar vidas. “O envolvimento da sociedade petropolitana é de extrema importância para que centenas de vidas possam ser salvas. Doar sangue é um ato de amor e de carinho com o próximo. Vamos procurar com a campanha sensibilizar as pessoas para que possam ir até o banco de sangue e realizar a doação. Tenho certeza que será um movimento muito bonito e que ajudará a aumentar o estoque de sangue na cidade. Temos que focar as ações públicas em questões que tragam benefícios para o ser humano”, afirmou.
O Banco de Sangue é responsável por quase a totalidade do abastecimento de bolsas de sangue das unidades hospitalares particulares e municipais de Petrópolis, além de abastecer hospitais de Três Rios e alguns do Rio de Janeiro. Para cada cirurgia são necessárias de quatro a cinco doações. O sangue coletado tem validade de 30 dias e as plaquetas de apenas cinco dias, o que prejudica ainda mais a manutenção do estoque.
Para quem quiser doar sangue é necessário ter entre 18 e 65 anos e peso acima de 50 quilos, além de estar munido de documento de identidade. O período de doação é de quatro em quatro meses para mulheres e três em três para homens. Não é necessário estar em jejum e o processo não é dolorido. O banco de sangue HST fica na Rua Paulino Afonso, 477, no Bingen. A doação pode ser feita de segunda a sexta, de 7h às 14h e, aos sábados de 7h às 11h. Mais informações pelo telefone 2245-2324.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

sábado, outubro 16, 2010

Horário de verão


O horário de verão começa à meia-noite de domingo, o que significa que os brasileiros dos Estados do Sul, Sudeste e Centro Oeste, além do Distrito Federal, terão de adiantar os relógios em uma hora, e dormir e acordar mais cedo. A medida dura até 20 de fevereiro.

Nos 24 municípios da área de concessão da AES Eletropaulo, o horário de verão trará redução de demanda de até 6% (430 megawatts). Isso equivale ao funcionamento de cinco subestações da empresa no horário.

De acordo com os cálculos do Ministério de Minas e Energia, a região Sudeste terá redução de energia de 5% no horário de pico, entre 19h e 21h, durante os cinco meses da alteração. A medida permite o aproveitamento da luz natural, diminuindo a sobrecarga dos sistemas de transmissão e distribuição em época de maior consumo, reduzindo o risco de colapso no fornecimento.

Desde 2008, a mudança no horário ocorre sempre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro.

O assunto é polêmico. Alguns comemoram a data, outros entram em conflito com o relógio biológico até regular o sono no ritmo do novo horário. Afinal, com a mudança, os dias ficam mais longos e o cansaço durante o dia é acumulado.

Mas, na visão da neurologista e coordenadora do Laboratório do Sono da Faculdade de Medicina do ABC, Rosa Hasan, quem sofre mais com a alteração são as pessoas que não possuem hábitos saudáveis de vida. "Os únicos que podem sentir a sonolência é quem já tem problema de sono. Quem tem o sono normal e vida saudável não enfrenta dificuldades. Às vezes, as pessoas demoram a dormir. Não é porque escurece mais tarde que você vai dormir mais tarde", explica.

Segundo a especialista, os idosos fazem parte do grupo de pessoas que têm maior dificuldade para dormir, justamente por serem mais velhos.

Sintomas como dor de cabeça, falta de apetite e mau humor são constantes em quem já tem problemas para dormir. Por isso, além de tentar regrar o sono, deve-se evitar alimentos pesados à noite, a ingestão de bebidas alcoólicas e cafeína.

A neurologista alerta para não afrouxar a rotina em virtude da alteração. "Como a mudança ocorre no fim de semana, não há motivo para as pessoas não dormirem direito. Quando viajamos para o exterior e enfrentamos fuso horário de uma hora, praticamente não sentimos a diferença. A maioria das pessoas reage normalmente."

sexta-feira, outubro 15, 2010

Prefeito quer reajuste de 5% para o IPTU em 2011

O prefeito Paulo Mustrangi encaminhou para a Câmara Municipal projeto de lei de autorização de créditos da Fazenda Pública Municipal, com aumento de 5% para o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O vereador Luiz Eduardo (Dudu/PSDC) criticou o Governo pela decisão de aumentar o IPTU, afirmando que “mais uma vez, o prefeito prejudica a população mais carente da cidade aumentando o imposto predial”.
Para Dudu, os vereadores não podem votar o aumento do IPTU sem uma ampla discussão e sem ouvir o secretário de Fazenda, Hélio Volgari. “Precisamos trazer o secretário aqui para explicar por que aumentar o IPTU em cinco por cento, pois para a população a culpa do aumento acaba sendo nossa”, frisou o vereador, lembrando que ano passado, apenas ele e o vereador Marcelo Motorista votaram contra.
Ao criticar o governo por causa da proposta de aumento do IPTU, Dudu disse que o prefeito Paulo Mustrangi não se reúne com os vereadores para discutir política pública. “A resposta do povo ao prefeito foi na urna, pois os candidatos que ele apoiou não tiveram a votação que os vereadores desta casa tiveram e infelizmente, até o líder do governo, durante a campanha eleitoral, ficou distante do prefeito, pois não teve seu apoio”.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, outubro 14, 2010

quarta-feira, outubro 13, 2010

terça-feira, outubro 12, 2010

segunda-feira, outubro 11, 2010

Problemas com o novo Setranscard

Termina na próxima quarta-feira, dia 13, o prazo para os estudantes da rede pública utilizarem o transporte coletivo sem o novo cartão magnético da Setranspetro. O cadastramento dos alunos teve início em fevereiro e, desde o dia 20 de setembro, quem não recebeu a nova carteirinha está tendo que solicitá-la na sede da empresa, na Rua do Imperador. De acordo com a assessoria de imprensa da Setranspetro, mais de 55 mil estudantes já receberam o cartão magnético.
Apesar da recomendação para que as empresas de ônibus permitam o acesso dos alunos gratuitamente até o fim do prazo, muitos estudantes estão enfrentando problemas e estão sendo impedidos de embarcar nos coletivos. “Meu filho está desde segunda-feira pagando passagem. Ele tem uma declaração da escola, mas o motorista não aceita o documento. É uma falta de respeito com os estudantes”, contou Lílian Regina Moreira, moradora de Itaipava.
O estudante não recebeu o Setranscard e, de acordo com Lílian, há 15 dias ela tenta o cadastramento do filho no novo sistema da Setranspetro. “Primeiro disseram que havia problema no meu nome. Voltei lá com os documentos e regularizei a situação. Disseram-me que na sexta-feira, dia primeiro, estaria pronto; porém até agora nada. Hoje (ontem) o meu filho foi novamente impedido de embarcar gratuitamente no ônibus. Já vi outras crianças passando pelo mesmo problema. É um absurdo”, lamentou. Segundo a assessoria da Setranspetro, o prazo de entrega das carteirinhas é de cinco dias úteis.
“É preciso que os pais regularizem a situação dos seus filhos. A partir do dia 13 os estudantes não poderão mais embarcar gratuitamente sem o cartão. É importante ressaltar também que a recomendação para as empresas de ônibus é que permitam o acesso dos alunos desde que munidos da declaração escolar. Os estudantes que estiveram sendo impedidos de embarcar devem procurar a sede da Setranspetro e denúncir”, informou a assessora da Setranspetro.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, outubro 10, 2010

sábado, outubro 09, 2010

União suspende campanha de vacinação antirrábica

O Ministério da Saúde anunciou ontem a suspensão preventiva das campanhas de vacinação de cães e gatos contra raiva animal em todo o país. A decisão foi tomada após resultados preliminares de investigação laboratorial informados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O Ministério da Saúde recebeu a análise parcial na quarta-feira.
A investigação laboratorial, realizada com cobaias, indicou a ocorrência de efeitos graves e mortes depois da vacinação que, até então, não eram previstos na literatura científica disponível. Com base nesses resultados, como medida cautelar, o MAPA recomenda a interrupção temporária do uso da vacina, até que a investigação laboratorial seja concluída. Entre os efeitos que não eram previstos e que foram observados estão hemorragia, dificuldade de locomoção, hipersensibilidade de contato e intensa prostração. Vale ressaltar que os resultados laboratoriais preliminares indicam alterações ocorridas apenas nas amostras colhidas nos estados. Essas alterações não haviam ocorrido nos testes iniciais feitos pelo MAPA para a liberação da vacina, nem na contraprova de amostras mantidas em estoque.
De acordo com o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, as informações sobre ocorrência de mortes e casos graves disponíveis até a última quarta-feira não eram suficientes para suspender a vacinação. Segundo Hage, embora os dados laboratoriais parciais ainda não sejam suficientes para afirmar a real causa das mortes, elas estão associadas temporalmente à vacina, pois os sintomas nos animais começaram em até 72 horas após a aplicação, além de ter ocorrido aumento de notificações por parte dos estados, nesta semana.
“Até então, tínhamos relatos de mortes e casos graves nos estados, mas sem evidências de estudos controlados em laboratório. Agora que temos essas informações, mesmo que preliminares, decidimos suspender a vacinação preventivamente, até que os estudos sejam concluídos”, explica Eduardo Hage.
A vacina que está sendo analisada é a RAI-PET®, produzida pelo laboratório Biovet, que desde 2003 tem registro no MAPA – responsável pela realização de testes de qualidade nas vacinas utilizadas em animais. Para a campanha de vacinação antirrábica em cães e gatos de 2010, o Ministério da Saúde comprou 30,9 milhões de doses da vacina, por R$ 23,4 milhões.
Do total de doses, já foram distribuídas 22,6 milhões aos estados. Atualmente, o Ministério da Saúde tem 7,3 milhões de doses da vacina em estoque. Com a recomendação de suspender a campanha, as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde devem manter as vacinas acondicionadas em ambiente refrigerado, entre 2 e 8 graus centígrados, até a conclusão dos estudos em andamento.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, outubro 08, 2010

Vereador pede que governo tome providências em relação à ponte

O vereador Gil Magno (PSB) manifestou preocupação com o estado da ponte de Corrêas e encaminhou pedido à Prefeitura, para que a Secretaria de Obras apresente projeto para sua restauração. Ele concorda com os moradores, afirmando que as chuvas fortes de verão podem comprometer ainda mais a ponte, colocando em risco quem passa diariamente por ele e interrompendo uma das principais e mais importantes entradas de Corrêas.
Gil Magno, assim como outros vereadores, espera que o Governo Municipal tome providências o mais rápido, apresentando projeto de restauração da ponte, tranquilizando os moradores. Para o vereador, não basta dizer que vai enviar técnicos para avaliar, é preciso apresentar resultados e espera que isto não demore mais de 30 dias. Durante este período, o vereador acredita que seja possível a Secretaria identificar o problema e apresentar a solução.
Outra situação que preocupa os vereadores é a ponte que liga a Rua Hermogênio Silva, na entrada do Carangola, com Cascatinha. O vereador Jorginho do Banerj (PSB) lembrou que foi instalada na entrada da ponte uma trave de ferro, impedindo a passagem de caminhões. “Infelizmente até hoje não temos um projeto de recuperação da ponte e nem informações sobre as condições da mesma, que pode se agravar com as chuvas de verão”.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, outubro 07, 2010

Vereadores cobram mudanças nos valores da tarifa de pedágio na BR-040

Os vereadores aproveitaram a presença do deputado federal Hugo Leal na Câmara e cobraram uma solução para a rodovia BR-040, principalmente com relação ao valor do pedágio. O vereador Osvaldo do Vale (Vadinho/PSB) disse que algo precisa ser feito contra a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que, na sua opinião, sempre atua como advogada da Concer em prejuízo dos petropolitanos.
Hugo Leal disse que em breve a Câmara e toda a cidade terão uma resposta do Tribunal de Contas da União (TCU) que está analisando o valor do pedágio e o contrato da Concer. “Tenho esperança e acredito que o resultado será positivo para Petrópolis e demais municípios por onde passa a BR-040. Temos que continuar cobrando e fazendo pressão em Brasília e aqui na cidade”.
O deputado federal, concordando com os vereadores, disse que a Concer precisa fazer uma audiência pública para discutir o projeto da nova subida da Serra de Petrópolis. “Eles fizeram uma audiência durante o processo eleitoral, em Itaipava, num local de difícil acesso, por isso, vamos pedir nova audiência e que seja em local acessível a todos”.
O vereador Gil Magno comentou que, na semana passada, deu entrada numa denúncia junto ao Ministério Público Federal, onde pede nova audiência e avaliação sobre o projeto, frisando que a saída do túnel vai prejudicar o comércio do Polo do Bingen e os comerciantes do Quitandinha. Ele pediu que o deputado possa em Brasília fazer algo para que a obra de construção da nova subida da Serra não comece antes de uma ampla discussão com os petropolitanos.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, outubro 06, 2010

terça-feira, outubro 05, 2010

segunda-feira, outubro 04, 2010

São Francisco de Assis


ORAÇÃO DA PAZ -
Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

domingo, outubro 03, 2010

Caminhão cegonha tomba na BR-040

Dois acidentes foram registrados ontem na BR-040, estrada que liga o Rio a Petrópolis e Juiz de Fora. O caso mais grave aconteceu por volta de 13h, na altura do Km-32 da pista sentido Juiz de Fora, na altura do município de Areal. Naquele ponto, um caminhão modelo cegonha tombou, deixando ferido o motorista Renan Alves da Silva, de 22 anos. Ele foi socorrido por equipes de resgate da Concer e levado para o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Três Rios. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o motorista deu entrada na unidade de saúde com muitas dores, mas aparentemente seu estado não é grave. Ele foi submetido a exames e permaneceu em observação.
O tombamento fez com que três carros de passeio e três motocicletas, que estavam na parte de cima do caminhão cegonha, se desprendessem e caíssem na pista. Por conta do acidente, durante toda a tarde, apenas o acostamento ficou liberado ao trânsito. Apesar disso, de acordo com a concessionária que administra da Rodovia (Concer) não foram registrados engarrafamentos no local. Por volta de 18h, o caminhão foi destombado e o trânsito foi liberado em meia pista. Até às 20h45, o trânsito no local permanecia em meia pista, para que o caminhão fosse retirado. Após a retirada do caminhão, a Concer providenciou a limpeza da via e a liberação da pista.
No fim da tarde, dois carros de passeio e um caminhão se envolveram em uma colisão, na altura do KM-84 da pista sentido Rio de Janeiro. O engavetamento aconteceu por volta de 17h50, na entrada do túnel do papagaio.
De acordo com informações da Concer, nenhum dos ocupantes dos veículos se feriu. Ainda segundo a assessoria da Concer, no momento do acidente chovia forte e havia muita neblina na estrada. Por conta do acidente, o trânsito precisou fluir em meia pista no local. Até às 20h45 não havia previsão para a liberação da pista.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

sábado, outubro 02, 2010

Ônibus farão horário de sábado

As eleições se aproximam e Petrópolis se prepara para a movimentação de pessoas saindo de casa para votar no domingo. A Prefeitura informou, através da assessoria de comunicação, que neste dia os ônibus irão funcionar em horário de sábado, para que possam atender melhor àqueles que votam em locais distantes de suas residências.
Todos os serviços essenciais e emergenciais, pronto-socorro, hospitais e coleta de lixo vão funcionar normalmente. Sem lei seca no Estado do Rio, ou seja, com a permissão de venda de bebidas alcoólicas, bares e restaurantes também abrem. Um esquema rotativo é feito para que os funcionários possam comparecer às urnas. Os pontos turísticos ficarão fechados, assim como o comércio. Somente farmácias e mercados abrirão em horário normal. Já a abertura das lojas nos distritos será decidida em assembléia que acontece hoje.
A Companhia Petropolitana de Trânsito e Transporte (CPTrans) direcionou 22 agentes, 11 de manhã e 11 à tarde, para fiscalizar bairros e distritos. A pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os guardas municipais farão um esquema especial e irão atender 70 postos. De sábado para domingo, 18 homens vão pernoitar nos pontos de votação e, no domingo, 75 GM’s vão ficar espalhados pelos locais de votação da cidade. Para controlar o trânsito no Centro foram separados 10 guardas.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, outubro 01, 2010

Programação Infantil Mês de Outubro

Reativação da linha férrea mais perto da realidade

Rio de Janeiro e Petrópolis estão próximos de resgatar uma das malhas ferroviárias mais lendárias e bucólicas do Brasil: a Ferrovia Príncipe do Grão-Pará. E interesse não falta. Inaugurada em 19 de fevereiro de 1883, a via férrea que liga Vila Inhomirim, em Magé, à Rua Tereza, em Petrópolis, está desativada desde 1964, privando adeptos do trem de um dos mais bonitos visuais entre a cidade e a serra.
A reinstalação tomou força com a sanção da lei 5791/2010, oriunda do projeto de lei nº 2736/2009, de autoria do deputado João Pedro, que declara de relevante interesse turístico e econômico para o Estado do Rio de Janeiro a reativação da ferrovia. “Recuperar a ferrovia Grão-Pará e fazer a ligação Rio-Petrópolis, em 1 hora e 20 minutos, é fundamental e abrirá para Petrópolis e demais municípios da Região Serrana a oportunidade de receber mais 600 mil turistas por ano, com emprego direto para mais de duas mil. Isso sem falar da retomada de um dos mais belos passeios turísticos de nosso estado”, afirmou o deputado, que preside a Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa.
Fonte: Tribuna de Petrópolis