De acordo com a Concessionária Águas do Imperador, o registro é de 25%
de queda na capacitação do volume nos mananciais. O processo utilizado
pela empresa nessa época do ano é o de usar dois sistemas alternativos, o
Rio da Cidade e o Ponte de Ferro, que acrescentam um volume de 30% aos
reservatórios. Ainda assim, a empresa afirma que poucos pontos,
localizados nos locais mais mais altos foram afetados pela falta de
água. Mas, esses problemas pontuais estão sendo resolvidos com pipas
d'água. A empresa salienta que é necessário fazer o uso adequado e
consciente da água, principalmente nessa época de estiagem.
No poço do Caxambu, as chuvas fortes não caem há mais de um mês, o que
provocou uma paisagem inusitada: as pedras estão descobertas onde há
anos descia uma grande cachoeira, formada pelo excesso do reservatório.
Para Denise Goulart, 42 anos, agricultora, que mora ao lado do
reservatório do caxambu, a situação é preocupante.
“A água sumiu e as queimadas estão aparecendo com mais frequência nesse
ano. Como cultivo hortências, não estamos sentindo tanto a falta de
água por causa do sereno, que nos ajuda muito à noite, mas, ainda assim,
estamos preocupados porque se não chover, não sei como a nossa
localidade vai ficar”, conta.
Apesar da diminuição nos pontos de lazer do poço, a queda no movimento
ainda não aconteceu. “Nos finais de semana aparecem mais de cinquenta
pessoas por aqui. Está muito quente e a região é conhecida pelos poços. O
que nos deixa triste e preocupados é quantidade de lixo que as pessoas
largam aqui. Meu marido limpa, mas, não melhora a situação”.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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