quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Chuva muito abaixo do normal pode comprometer abastecimento de água na cidade

Após um período de quase um mês sem chuva, o acumulado dos últimos dias não foi o suficiente para que os mananciais da cidade tivessem um aumento significativo no volume de água. Com a chuva muito abaixo da média nos primeiros meses do ano, sistemas secundários e alternativas de abastecimento podem ser acionados, e a população deve racionalizar o consumo de água.
De acordo com dados da rede Somar Meteorologia e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), no mês de janeiro de 2014 choveu 147 milímetros em Petrópolis, bem menos que a média de 320 milímetros. Em fevereiro os dados são ainda mais alarmantes, choveu apenas 94,5 milímetros, menos que um terço do considerado normal para o mesmo mês, que é de 308mm.
Embora Petrópolis ainda não enfrente problemas com o abastecimento, por conta da estiagem, a concessionária Águas do Imperador informou que é importante a população se conscientizar e economizar água, utilizando-a de forma criteriosa e evitando qualquer tipo de desperdício. É importante também fazer a adequação de reservatórios caseiros, pois o consumo médio de uma pessoa, de 200 litros diários, é multiplicado em dias mais quentes.
O nível dos reservatórios ainda não é o mais crítico, porém, a quantidade de água pode não ser o suficiente para abastecer a cidade no caso de um prolongamento do período de estiagem. A concessionária informou ainda que os mananciais são monitorados constantemente, e caso haja necessidade, serão direcionados caminhões-pipa para que a população não fique sem água, no caso de problemas pontuais.

Não há previsão de chuva significativa para os próximos dias
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo deverá ficar firme até pelo menos o próximo sábado (1º), quando podem ocorrer pancadas de chuva na parte da tarde, mas o acumulado não passa dos 5mm. Já de acordo com o Centro de Previsões do Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC-INPE), a possibilidade de chuva é quase nula até pelo menos o fim do carnaval. E a situação só deve se normalizar com a chegada de alguma frente fria, ou por conta da atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que traz a umidade da Amazônia, provocando acumulado significativo. Porém, ainda não há previsão de quando essas frentes devem voltar a atuar.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Ocupação hoteleira tende a aumentar com a chegada do carnaval

om a proximidade do Carnaval muitos turistas que são mais chegados a um descanso, pretendem vir a Petrópolis passar uns dias. Enquanto isso o movimento na cidade tem se mantido mais tímido, destacando apenas os fins de semana que atraem muitas pessoas de outras regiões, que gostam de realizar passeios ligados a natureza e admiram a história do município. Ontem grande parte dos visitantes, era carioca. 
Carolina Maia conhece Petrópolis há muitos anos e nos últimos cinco, vem a Cidade Imperial quase todos os fins de semana. Com uma casa no distrito de Nogueira, a estudante gosta de visitar os pontos turísticos e por isso se torna praticamente uma guia, para os amigos que sempre a acompanham. “Cada hora trago um grupo diferente comigo e como venho sempre, conto as histórias, mostro as curiosidades é uma festa”, afirmou,
Quem participa desta confraternização, garante que o passeio vale a pena. “É a segunda vez que eu venho com ela, é é muito bom. Depois vamos há alguns centros gastronômicos, a cidade tem muitos restaurantes maravilhosos e esse clima é perfeito, sol brilhando no céu com um ventinho gelado, pelo menos na parte da manhã, por que já estou sabendo que a tarde as temperaturas estão bem elevadas. Mas considerando que moramos no Rio, aqui vai estar sempre fresquinho pra nós”, contou o administrador, Paulo Henrique Soares.
Apesar do movimento pouco expressivo, praticamente todos os pontos turísticos da cidade receberam visitantes. Mas com relação a preferência, o Museu Imperial e o Palácio de Cristal são os mais requisitados. “A gente sempre ouve falar né, então quando temos a oportunidade de conhecer um local novo, vamos logo nos espaços mais conhecidos. Eu que sou de São Paulo, mas estou hospedada no Rio, aproveitei o sábado de sol para passear com a família”, contou a empresária Irene Resende da Costa.
No Grande Hotel, localizado na Rua do Imperador, a ocupação está quase em 90%, mas os hóspedes não são turistas. “Recebemos muito funcionários de empresas que vem realizar encontros profissionais, mas temos também pessoas de outras regiões que vieram conhecer a cidade. É que como somos muito conhecidos pela qualidade diferenciada do serviço que oferecemos, acaba que estamos sempre cheios, sendo turistas ou não”, contou a recepcionista Laira Fonseca.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, fevereiro 23, 2014

Quase um mês da volta às aulas: motoristas cobram melhorias no trânsito

Como era previsto após quase um mês do retorno das aulas, os petropolitanos voltaram a encontrar dificuldades no trânsito, principalmente em ruas onde existem escolas, como é o caso da Avenida Ipiranga, onde se concentram pelo menos três instituições de ensino. Neste semana o problema tirou alguns motoristas do sério, que chegaram a questionar a ação dos guardas de trânsito que estavam no local. De acordo com eles, alguns fiscais ficam ao telefone durante os horários de maior movimento, e as vezes até interrompem o tráfego para que outros condutores possam realizar manobras irregulares.
“Tenho uma filha que estuda aqui e sempre vejo reportagens ou reclamações com relação a nós mães, que estacionamos neste acostamento em frente ao colégio, por que dizem que isso prejudica o fluxo. A verdade é que ninguém faz nada para nos auxiliar, os guardas que ficam aqui não dão a menor atenção e se distraem fazendo outras coisas. Essa é a nossa única alternativa, o que vamos fazer? Não tem local adequado para parar e eles precisam ir para a escola”, reclamou a empresária Aretuzza Fortes Santos.
Outra reclamação está relacionada a falta de fiscalização ao longo de toda avenida, o que estaria fazendo com que diversos trechos da via fiquem engarrafados, fazendo não valer de nada todo o trabalho que é feito na altura do Parque Natural Ipiranga. Além disso, funcionários da empresa responsável pelo abastecimento de energia na cidade, estariam estacionando os veículos em locais destinados para embarque e desembarque de passageiros. “Nós somos sempre as culpadas, agora quando queremos fazer o certo não conseguimos. Um exemplo são esses carros que ficam parados aqui, das 8h às 20h, onde era para os pais estacionarem durante o tempo que vão atravessar a rua com os filhos. Isso ninguém fala nada e também não multa”, disse indignada a dona de casa, Daniela Garrido.
Já os motoristas, não querem saber de quem é a culpa e sim fazer com que o trânsito flua normalmente. “A questão é que esse problema existe há tempos e cada hora mudam os responsáveis. Colocam guardas que não fazem o trabalho direito, criam áreas de embarque e desembarque que não são respeitadas, ai fica difícil. Uma vez eu flagrei aqui inclusive, um fiscal ajudando uma mulher a cruzar a pista que tem duas faixas contínuas , ou seja ele colaborou para a realização de uma infração. Não me importa mais saber o que vai ser feito, apenas quero poder andar de carro em condições mínimas de segurança”, denunciou o médico Júlio Júnior Gonçalves.
A CPTrans informou que a fiscalização é realizada por duas equipes de agentes de trânsito que ficam baseados na rotatória da Praça Tabelião Moret e na saída da via, na altura da Catedral e Casa Princesa Isabel. As equipes só se locomovem em situações de emergência. A companhia destaca que não há guardas fixados na porta das escolas.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Dnit apresenta cronograma de obras para a Estrada União e Indústria

O impasse sobre a Estrada União e Indústria, que se arrasta por mais de três décadas, ainda não teve um capítulo decisivo. Em 2008, o Ministério Público Federal – MPF, entrou com uma ação civil pública contra o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a União e o Estado, colocando sobre estes a responsabilidade de recuperar e gerenciar a rodovia. Em 2011, a 2ª Vara Federal de Petrópolis acatou o pedido do MPF e decidiu, em “execução provisória”, que os réus no processo deveriam elaborar um cronograma de recuperação e este, em um prazo de dois meses, deveria ser apresentado à Prefeitura de Petrópolis, que deveria analisá-lo e propor alterações que considerasse necessárias. Havia ainda a previsão de multa diária de R$ 10 mil – tanto para o atraso na apresentação do projeto, quanto a partir deste, na execução da reforma. O projeto só chegou em janeiro ao governo municipal, que tem mais quatro dias para apresentar o relatório propondo alguma mudança no projeto do Dnit.
Em decisão judicial da 2ª Vara Federal, de junho do ano passado, o Dnit havia informado que a versão final do projeto de recuperação e restauração da Estrada União e Indústria já havia sido entregue em setembro de 2012 “à empresa contratada e que pendia análise por órgão interno”. Na ocasião o Dnit foi intimado a apresentar, em 30 dias, a versão definitiva do projeto, com o respectivo cronograma. Na mesma decisão, a União, foi intimada a comprovar, em 60 dias (agosto do ano passado), “o repasse das verbas necessárias para o projeto de restauração e das obras de manutenção permanente da rodovia, no montante de R$ 4.457.181,94”.
O Dnit foi sucinto ao falar da questão. Em nota, por meio da assessoria de imprensa, informou que “já concluiu o projeto para restaurar a rodovia União Indústria”. A nota afirma ainda que o projeto de recuperação foi elaborado “atendendo à Secretaria de Obras da Prefeitura de Petrópolis e Ministério Público”. A nota segue informando que, “no momento, Autarquia e Prefeitura discutem a transferência definitiva da rodovia para o município e a execução da obra”.
O MPF, confirma a informação do Dnit, de que este vem cumprindo as determinações da Justiça. Ainda segundo o MPF, em janeiro deste ano, o órgão federal finalmente apresentou ao município o cronograma das obras de recuperação a serem realizadas na estrada. No dia 23 do mesmo mês, a justiça deu um prazo de 30 dias para que o município apresentasse relatório técnico sobre o projeto  para a recuperação e restauração do trecho.
A sentença de 2011, determinou que ao DNIT, cabe a recuperação e manutenção emergencial dos trechos situados entre os Km 58 a 84,5 da Estrada União e Indústria, entre o bairro Retiro e o distrito de Pedro do Rio, com os cronogramas das obras a serem realizadas. Já o estado, representado pelo Departamento de Estradas de Rodagens – DER, ficou responsável pelo trecho a partir deste ponto até o estado de Minas Gerais, passando pela Posse, Areal, Três Rios e Levy Gasparian.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Detran anuncia implantação de novo posto para atender motoristas dos distritos

As intermináveis filas, já tão habituais no posto de vistoria do Detran, especialmente nos primeiros meses do ano estão com os dias contados. O Departamento de Trânsito - Detran-RJ, com o apoio do município, construirá uma nova unidade, que tem o objetivo de atender a demanda dos distritos e desafogar o atendimento no posto do Alto da Serra. Ainda não há, no entanto, previsão para o início da construção do posto.
Segundo informações da assessoria de comunicação do Detran-RJ, uma área de 6.700m², localizado no bairro Madame Machado, no distrito de Itaipava, sediará a nova unidade. A prefeitura está, segundo o Detran, regularizando o terreno. Logo após a regularização, a Empresa de Obras do Estado do Rio de Janeiro – Emop, executará a obra e, em seguida, o Detran abrirá o processo de licitação para a unidade.
Os recursos serão “dispendidos pelo Detran-RJ”. Não há, porém, previsão para que o novo posto entre em funcionamento. Segundo a assessoria do Detran, o espaço contará com oito linhas de vistoria, que terão, inclusive, a capacidade de atender veículos pesados, como caminhões. Atualmente o posto do Alto da Serra tem capacidade de atender 300 veículos por dia. O novo posto possibilitará um aumento dessa capacidade e evitará o deslocamento de motoristas dos distritos, além de desafogar o atendimento no Alto da Serra, que está sobrecarregado.
Unidade móvel para diminuir filas ainda em fevereiro
Enquanto o novo posto ainda não está pronto, a medida adotada pelo Detran, para atenuar as filas que vêm se formando diariamente na unidade do Alto da Serra e que tem tempo médio de espera de até quatro horas, é a operação de uma unidade móvel dentro do posto, com a capacidade atender mais dois veículos simultaneamente. Segundo a assessoria do Detran-RJ, o número de atendimentos (300 por dia) será mantido. “A questão é a agilização dos procedimentos no interior do posto e não a procura pelos serviços”, informou por meio de nota.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, fevereiro 19, 2014

A+ A A- Moradores dos distritos sofrem com ônibus lotados

Moradores de Itaipava, Nogueira e Bonsucesso estão reclamando da lotação dos coletivos pela manhã, nos horários entre 6h30 e 8h. Segundo eles o número de ônibus que está circulando não é suficiente para atender a demanda neste intervalo. Além disso, passageiros reclamam também da situação caótica do trânsito nos horários de pico. Quem mora nos distritos, como Pedro do Rio e Posse demora até 3 horas para chegar em casa - considerando o tempo em que ficam esperando o ônibus e o do trajeto. Nas sextas-feiras e fim de semana os engarrafamentos têm ficado ainda mais intensos. 
André Ferreira da Costa, de 37 anos, é motorista de uma empresa de turismo, no centro da cidade, mora em Nogueira e disse que esta situação vem se arrastando nos últimos meses e está atrapalhando sua rotina. “Muitos motoristas não param os coletivos alegando que estão cheios. Minha filha de 15 anos estuda no Liceu em Itaipava e tem chegado atrasada na escola diariamente. Agora ela começou a sair às 5h30 de casa, quando está escuro ainda para conseguir chegar às 7h. É necessário que a empresa coloque mais horários de ônibus pela manhã para conseguir atender os passageiros”, sugeriu.
A lotação dos ônibus não é o único problema enfrentado por quem depende do transporte público em Petrópolis. A jornalista Renata Souza, de 28 anos, mora na localidade de Vila Rica, em Pedro do Rio, há 15 anos e trabalha no centro. O trajeto de Petrópolis até sua casa está ficando, segundo ela, cada vez pior. “Na semana passada cheguei em casa chorando. Fui para o ponto de ônibus da Praça Dom Pedro, às 15h20 e fiquei  esperando um coletivo da empresa Turb, que faz a linha 700 que sai do centro em direção ao Terminal Itaipava. Estava cansada e quando apareceu um ônibus completamente cheio acabei entrando nele e fui do centro até Itaipava em pé com uma mochila pesada e carregando mais uma bolsa. Quando chegamos no Terminal Corrêas, o ônibus ficou ainda mais lotado”, disse. Segundo ela, a impressão é que houve uma diminuição do número de coletivos, o que deve estar acarretando a lotação diária, principalmente, nos horários de pico, onde além dos trabalhadores, tem também os estudantes que estão na hora de entrada (de manhã) ou saída (a tarde) das escolas. Em conversa informal com o motorista do coletivo, a jornalista foi informada de que a demora foi por causa do trânsito em Bonsucesso, Corrêas e em Itaipava.
Questionado, o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro), afirmou que no início desta semana houve um problema pontual com funcionários (motoristas e cobradores) da empresa Turb que chegaram atrasados e, por conta disso, não conseguiram cumprir a programação prevista para saída de ônibus, que é em um intervalo de 5 a 6 minutos saindo do Terminal Itaipava e da Rua Paulo Barbosa, das 6h às 8h. Segundo o sindicato, o problema foi contornado e, a partir de hoje, os ônibus irão sair no horário determinado pela empresa.
O Setranspetro informou também que foi enviado um ofício a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) pedindo que a fiscalização seja intensificada em pontos como na Rua Santos Dumont que, em horário de entrada e saída de alunos nas escolas, causam retenções na Rua Paulo Barbosa, que interferem diretamente na programação das viagens dos coletivos.
Município deve receber investimento de R$ 42 milhões nos próximos três anos para programas de mobilidade urbana
Questionada sobre a situação do trânsito na cidade, inclusive no período da Copa (meses de junho e julho), quando o município deve receber milhares de turistas e, consequentemente, irá aumentar o número de ônibus de turismo, carros de passeio e passageiros nos coletivos, a prefeitura respondeu que Petrópolis foi credenciada no programa PAC 2 -Mobilidade Urbana, que prevê investimentos de R$ 42 milhões para os próximos três anos. Os projetos básicos estão, segundo a prefeitura, sendo realizados e prevêem a solução de graves problemas de trânsito na cidade, como o trecho das Duas Pontes, a duplicação parcial da Rua General Rondon, a criação de corredores exclusivos para ônibus, a implantação de ciclovias e a reforma da rodoviária do centro.
A CPTrans esclareceu que estes projetos básicos estão em fase de apresentação e priorizam o transporte público. Já o Conselho Municipal de Trânsito (Comutran) está debatendo o Plano de Mobilidade Urbana há seis meses, com a criação de um grupo de trabalho em conjunto com o Conselho da Cidade (ComCidade) voltado para o tema, para identificar as etapas de elaboração do plano e as formas de participação popular.
A prefeitura acrescentou que a Conferência da Cidade, prevista para acontecer em março terá como tema a mobilidade urbana.
Com relação à vinda de turistas nesta época, a CPTrans lembrou que, em 2013, a cidade teve 100% de ocupação hoteleira em vários momentos, e que, portanto, trata-se de uma demanda já experimentada pelo município. “Porém, a prefeitura vem realizando reuniões entre as secretarias para debater a melhor forma de receber os turistas, diminuindo as retenções no trânsito”, informou.
Outra medida tomada pela prefeitura para o período da Copa foi a adequação do calendário escolar, onde as aulas serão interrompidas no dia 13 de junho e retomadas no dia 14 de julho. A intenção  é reduzir os congestionamentos neste período.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

sábado, fevereiro 15, 2014

Contribuinte com débitos no IPTU terá CPF incluído no Serasa

Foto: Reprodução
O prefeito Rubens Bomtempo determinou que a Secretaria de Fazenda e a Procuradoria trabalhem para iniciar o cadastramento no Serasa dos contribuintes, pessoa física ou jurídica, com débitos no IPTU. A decisão foi tomada durante uma reunião para um balanço da campanha IPTU 2014. Cerca 44% dos contribuintes já efetuaram o pagamento do imposto em cota única.

“Quero parabenizar e agradecer a cada petropolitano que está dando um voto de confiança para este governo e sendo parceiro da cidade. A campanha do IPTU foi muito bem recebida pela população. Muitos contribuintes também aproveitaram os nossos benefícios para saírem da dívida ativa e isso nos deixa ainda mais motivados. São recursos próprios que podem ser investidos principalmente nas áreas de saúde, educação, habitação e infraestrutura”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.
A medida de incluir o nome ou a razão social das pessoas ou empresas que possuírem cinco inscrições ou mais no cadastro imobiliário da secretaria de Fazenda tem o amparo da Lei 7.142, aprovada pelos vereadores em sessão plenária na Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito: “Estamos promovendo justiça fiscal, preservando e garantindo benefícios a quem está em dia com os seus tributos”, destacou Bomtempo.
Durante a reunião, o prefeito também pediu a realização de uma operação para exigir, principalmente das grandes empresas com sede no município, o pagamento do Imposto Sobre Serviço (ISS): “Vamos ser implacáveis nesta fiscalização e garantir que este recurso circule na própria cidade. Não vamos mais permitir esta sonegação”, ressaltou o secretário de Fazenda Paulo Roberto Patuléa ao informar que irá iniciar o trabalho pelas 30 instituições bancárias instaladas na cidade.
Cota única do IPTU com 10% de desconto até 17 de fevereiro – Os contribuintes têm até o dia 17 de fevereiro para aproveitar os 10% de desconto para o pagamento da cota única do IPTU 2014. Quem perder este prazo poderá ainda ser beneficiado com os descontos de 7% até o dia 17 de março.
“Os contribuintes estão aproveitando não só os descontos, como também as excelentes possibilidades para a regularização de débitos com 100% de isenção de juros e multas, conforme a Lei 7.142 criada e sancionada pelo prefeito Rubens Bomtempo”, afirmou o secretário de Fazenda, Paulo Roberto Patuléa.
Apenas o contribuinte que estiver em dia com o município terá direito aos descontos. “Quem tiver 
débitos pode procurar a secretaria para regularizar a situação. Assim, não perderá essas condições especiais”, ressaltou Patuléa, informando ainda que os débitos podem ser quitados em até 120 parcelas.
Para isso, a Prefeitura montou um atendimento especial com dois postos: um na própria secretaria de Fazenda, na Rua 16 de Março, nº183, e outro na secretaria de Planejamento, na Rua da Imperatriz, nº264. As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Br-040 tem interdições para as obras do Arco metropolitano

Foto: Reprodução
Nas madrugadas dos dias 15 e 16 de fevereiro, o tráfego de veículos na Rodovia Rio-Petrópolis sofrerá alterações na altura do Km-109 da BR-040 (Rio-Petrópolis), na altura de Duque de Caxias, com a interdição total das pistas nos dois sentidos. Os motoristas poderão contar com vias alternativas, sinalizadas nas duas direções, para prosseguir viagem.

Para acesso aos desvios, os motoristas em direção ao Rio devem pegar a Estrada de São Lourenço, pouco antes das obras do trevo, passando pela Estrada Dona Teresa Cristina e pela Alameda Paiçandu para daí retornar à BR-040. Quem for em direção a Juiz de Fora terá de seguir pela Rio-Teresópolis (BR-116) até Imbariê, próximo à Viação União, e retornar à BR-040. Para acessar a Rio-Teresópolis (BR-116), vindo da BR-040 (Petrópolis), o motorista deve utilizar o retorno da Reduc, na saída 114. Não haverá alteração para o tráfego que vem da Rio-Teresópolis (BR-116) seguindo no sentido Rio de Janeiro.
Veículos com altura superior a 4,5 metros estarão proibidos de trafegar na rodovia durante os períodos de interdição. Os interessados poderão obter mais informações sobre as condições de trânsito pelos números 0800-282-0040 (BR-040) e 0800-021-0278 (BR-116).

Sábado (15/02), entre 00h e 5h
Interdição total do Km-109 da BR-040, em Duque de Caxias, com fechamento das pistas em ambos os sentidos (Rio e Juiz de Fora) para a demolição do viaduto do Arco Metropolitano sobre a rodovia. O tráfego contará com desvios sinalizados nos dois sentidos.

Sábado (15/02), a partir das 22h até as 5h de domingo (16/02)
Interdição total do Km-109 da BR-040, em Duque de Caxias, com fechamento das pistas em ambos os sentidos (Rio e Juiz de Fora) para a conclusão da demolição do viaduto do Arco Metropolitano sobre a rodovia. O tráfego contará com desvios sinalizados nos dois sentidos.
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

Músicas que enfeitam paredes: projeto resgata a tradição do velho CD

Você já se imaginou decorando a sua casa com um quadro lindo que, de quebra, é abrigo para um CD composto por músicas lúdicas e educativas? Essa opção existe e leva o nome de “Músicas que encantam paredes”, criado pelo paranaense Gabriel Gariba. O projeto pode ser considerado um álbum  de música, um quadro legal para sua parede ou os dois.  São cinco quadros, cada um possui um CD com canções escritas pelo próprio Gabriel.  No total, são cinco músicas, cada uma com um design próprio que leva o nome da música.  Quem quiser mais informações sobre o projeto pode acessar o site www.musicasqueenfeitamparedes.com.br.
“Nesse projeto uni duas  coisas que gosto muito, a música e as artes gráficas.  Já tem alguns anos que componho e senti necessidade  de registrar algumas canções. Ao mesmo tempo pensei em dar uma releitura ao bom e velho CD. Resolvi brincar com o formato tradicional do encarte e transformá-lo em  um objeto decorativo, um quadro que possui  a representação visual das minhas músicas, além do CD.
 As músicas contaram com a participação de Marcelo Pereira  (Instrumentos e Arranjos), Fabrício Caldeira (Instrumentos),  Dimitri Heler (Mix e Master) e Juliane Fiorezi (Produção). O projeto ou álbum é independente e feito com muito carinho”, afirma Gabriel.
Conseguir juntar o design com a música foi um grande passo para a vida de Gabriel. “Comercialmente eu trabalho com design, que é meu ganha pão. E pensei, por que não fazer algo que juntasse as duas coisas? Essa ideia surgiu também num momento em que eu não estava muito feliz com o que estava fazendo profissionalmente. Queria criar algo que não tivesse interferência de ninguém, somente a minha.  Sou formado em Comunicação Social, trabalhei muito tempo com propaganda, como diretor de arte. Por outro lado, minha formação musical é mais informal, aprendi um pouquinho ali, outro pouquinho lá”, conta.
Apesar da invenção inovadora, Gabriel acredita que o material que ele criou é apenas uma obra. “Minha intenção era fazer com que as pessoas absorvessem meu trabalho destas duas formas que apresento, tanto o quadro quanto as músicas. Pois, para mim, criei apenas uma obra. Os quadros completam as músicas e vice-versa. A brincadeira com o CD realmente foi desafiar a real utilidade dele hoje, uma vez que tudo está disponível na internet. Outro ponto interessante é que no momento em que as pessoas veem um quadro meu exposto, descobrem que o CD possui música, isso gera uma curiosidade e vontade de entender o projeto”. Quem quiser comprar um quadro clica em "eu quero" que está embaixo dos posters no site. Ou pode acessar diretamente: http://www.caixafilosofal.com.br/artistas/gabriel-gariba.html.
A inciativa é resultado de uma parceria recente com pessoal do estúdio Caixa filosofal que apoia artistas independentes. O site disponibiliza a loja virtual e o pagamento e calculo de frete por de ser feito via web. Para falar com Gabriela, os interessados podem entrar em contato através do e-mail garibamusicas@gmail.com ou, ainda, mandar um recadinho na fanpage: https://www.facebook.com/musicasqueenfeitamparedes.
Fonte:Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Começa o desassoreamento do rio Piabanha em Corrêas

Foto: Divulgação
A Prefeitura, por meio das secretarias de Obras e Meio Ambiente e da Companhia de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep), retomou ontem (10/02) a limpeza mecânica do Rio Piabanha, na altura da ponte de Corrêas. O trabalho irá se estender até a entrada do Bonfim, com o objetivo de garantir a segurança dos moradores no período das fortes chuvas. Apenas no primeiro dia de trabalho, iniciado na tarde de hoje, cerca de 50 metros cúbicos de terra foram removidos.

A ação também conta com a parceria do Inea, que forneceu parte do maquinário e oito caminhões para o transporte do material removido. De acordo com o presidente de Comdep, Hélio Dias, após a conclusão do serviço em Corrêas, a limpeza será iniciada na altura do Palácio de Cristal. “Outros pontos como a Rua Roberto Silveira, por exemplo, serão contempladas”, adianta o presidente da Comdep.
Segundo o secretário de Obras Aldir Cony, a limpeza está priorizando os pontos onde existe grande acúmulo de material, como bancos de areia. “Estamos dando continuidade a um trabalho de manutenção que é permanente. O objetivo é minimizar os efeitos da chuva, garantindo a desobstrução para o fluxo tranqüilo da água”, disse o secretário.
A limpeza já foi realizada nos Lagos do Parque São Vicente e está sendo concluída em Nogueira. A Comdep também realizou o desassoreamento do Rio São Rafael, que corta o Quarteirão Ingelheim, assim como no Retiro e Bairro da Glória, entre outros.
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

terça-feira, fevereiro 11, 2014

Concer ainda não tem previsão para construir passarela em Araras

Foto: Reprodução
Apesar das melhorias acordadas entre a Concer – Concessionária responsável pelo trecho Juiz de Fora-Rio – e os moradores da comunidade Vila do Sossego, na altura do km 65 da BR-040, em Araras, estarem sendo realizadas, não há nenhuma previsão de que a passarela – principal reivindicação dos moradores - seja construída. Para que a obra seja efetuada é preciso que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorize a construção, mas não nenhuma previsão de passarelas para 2014.

As primeiras intervenções no trecho, como a poda da vegetação para melhorias da visibilidade e  implantação de defesas metálicas, já foram efetuadas, informou a assessoria da Concer. As obras para a construção do ponto de ônibus, que foi atingido por um veículo no último dia 23 de dezembro, e vitimizou uma mulher, que sofreu fraturas graves no quadril, também está sendo realizada. “Demais ações prevendo a melhoria das condições de circulação viária dependem de aprovação do poder concedente”, explicou a nota enviada pela concessionária 
Ederaldo Martins, presidente da associação de moradores “Amigos da Vila Sossego”, conhecido como Teteco, confirmou as melhorias no local, mas ainda se queixa da falta de respostas por parte da Concer e da ANTT. “A Concer diz que a ANTT que deve autorizar a construção da passarela, mas, enquanto ficamos esperando os acidentes continuam ocorrendo”, declarou Teteco.
Embora seja antiga a necessidade de instalação de uma passarela na área, o estopim aconteceu quando um veículo capotou e atingiu uma mulher que esperava o ônibus no ponto. Os moradores, revoltados com o descaso da concessionária, se reuniram e atearam fogo em pneus, fechando a rodovia por cerca de 1h20min, o que causou vários quilômetros de retenção na via. 
Mesmo com as intervenções, quem vive na comunidade teme pela vida de quem precisa atravessar a BR diariamente. “É uma necessidade, não uma opção. Já vi diversas vidas se perderam e muitas pessoas ficarem gravemente feridas. Até quando isso vai continuar?”, declarou Márcia Rodrigues, que tem 42 anos e mora na localidade desde que nasceu. “Quantas vidas ainda serão perdidas?”, questionou a mulher. 
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

segunda-feira, fevereiro 10, 2014

Marido de Aluguel ganha o mercado e vira profissão

Uma profissão que caiu no gosto da população nos últimos anos e ainda não é divulgada na cidade é a de marido de aluguel. Ela ficou mais popular na novela Fina Estampa com a personagem do Pereirão, interpretado por Lilia Cabral. Em Petrópolis a profissão se materializa na figura de homens que trocam a lâmpada, consertam a TV, arrumam a tomada, a torneira vazando, o chuveiro que não funciona, prestando todos os serviços de hidráulica, elétrica, alvenaria e carpintaria. O serviço chega a custar R$ 60,00 por hora ou R$ 150,00 por dia e muitos maridos de aluguel já optaram por abrir uma empresa. Os microempreendedores individuais faturam por mês, no mínimo,  R$ 3.000,00 e têm horários flexíveis. Além disso, os poucos que existem na cidade afirmam estar sobrecarregados e revelam que, para quem quiser se aventurar, a profissão é promissora.
Jefferson Julio Alves da Cruz, de 33 anos, resolveu arriscar como marido de aluguel há 1 ano. Ele contou que, na época, havia sido demitido de uma empresa de grande porte na cidade, onde era supervisor de manutenção e ficou sem rumo. “Com as dificuldades do dia a dia e sem direito a seguro desemprego por causa de um erro do Ministério do Trabalho, me vi forçado a sair pelas ruas oferecendo o serviço de faz tudo, depois que vi uma matéria falando sobre a profissão em Curitiba”, disse ele, que também já tinha distribuído currículos em outras empresas, mas não recebia resposta.
Foi preciso pouco tempo para o sucesso aparecer. Há 5 meses, Jefferson fez o registro de Microempreendedor Individual (MEI) e o serviço, segundo ele, não para de aparecer. “Logo fiz uns cartões e panfletos para divulgar a empresa chamada Home Help. Agora já recebi propostas de outras firmas para ser contratado, mas a demanda para marido de aluguel é muito grande e não vale a pena trocar”, destacou. A maioria dos clientes dele está concentrada no centro da cidade, em Itaipava e no Quitandinha. “Geralmente, são mulheres solteiras e até mesmo as casadas que o marido não tem tempo de fazer os pequenos reparos. Chamar o marido de aluguel sai mais barato que chamar um eletricista, um carpinteiro, um engenheiro hidráulico. Porque nós fazemos tudo”, contou. Na empresa dele, a hora custa R$ 60,00 e o dia R$ 150,00.
Jefferson chegou a fazer um curso de técnico em edificação e também trabalhou como carpinteiro. Casado e pai de um menino de 5 anos ele disse que está muito satisfeito com a nova profissão e pretende se aperfeiçoar cada vez mais para atender melhor os clientes. “O trabalho tem fluido tão bem e eu estou muito feliz em um ramo, que é pouco explorado aqui na cidade, mas que tem um potencial incrível de crescimento”, ressaltou.
A merendeira Alice Leonor Santana, de 57 anos, contratou Jefferson para fazer uma escada de alvenaria e ficou satisfeita com o resultado. “Agora pretendo contratá-lo para fazer outros serviços”, comentou. 
Além da Home Help, existem na cidade outras empresas especializadas em oferecer o serviço de faz tudo. Leonardo Moreira Reis, de 33 anos, montou a empresa chamada Marido de Alugue. Ele está há 1 ano e 6 meses trabalhando na área e já conta com a ajuda de mais dois funcionários. “Eu trabalhava em empresas de construção, reforma e alvenaria e uma amiga me deu a ideia de abrir essa firma especializada em maridos de aluguel. Hoje, somos muito procurados até por maridos que não tem tempo de fazer pequenas manutenções. Todo dia tem trabalho, até para trocar lâmpada”, revelou. A empresa do Leonardo cobra R$ 40,00 a hora e R$ 120,00 o dia, dependendo do serviço. “Atuamos nas áreas de hidráulica, elétrica, alvenaria e pintura. Em Itaipava e nos distritos a procura ainda é pequena. A maior demanda está localizada no Centro, no Quitandinha e em Corrêas”, contou.  A diferença entre o tempo que trabalhava com construção e agora como marido de aluguel ele afirma: “Quando a obra acaba, ficamos um tempo sem serviço. Não é uma coisa que aparece rápido. Já como faz tudo, tem procura diariamente”, finalizou.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, fevereiro 09, 2014

Itaipava recebe semana que vem workshop de boas práticas

Foto: divulgação
A Expo Hotel Meeting e a Natural Paper realizam, no dia 11 de fevereiro, em Itaipava, um workshop sobre boas práticas de manipulação de alimentos e técnicas de limpeza profissional destinado a empresários, gestores e funcionários de hotéis, restaurantes, bares e similares.

    O evento acontece na Pousada Arcádia, das 10 às 16 horas.  São 130 vagas gratuitas para as palestras e oficinas.  As 40 primeiras empresas inscritas ainda recebem como cortesia um almoço e um coffee break oferecidos local.  As inscrições podem ser feitas até amanhã, dia 7/02.

    As palestras terão duração de 1h30m e serão ministradas por representantes das empresas Melhoramentos Papéis, Bralimpia, Renko e Natural Papper. “O objetivo principal é promover a integração do empresariado local, levando conhecimento sobre as principais tendências do setor, com vistas aos megaeventos que acontecerão no Rio de Janeiro e no Brasil como um todo”, afirma Eduardo Marçolla , diretor da Natural Paper.

    Iniciado no ano passado, o projeto itinerante, que já passou por cidades como Búzios e Macaé, é uma iniciativa da gestora hoteleira e empresária Janice Kunrath, diretora da Colonial Búzios Eventos & Projetos, realizadora da Expo Hotel Meeting e da Expo Búzios: “Buscamos parceiros de alto nível para levar aos participantes soluções inovadoras para a gestão de negócios da atividade turística. Na correria do dia-a-dia, nem sempre temos como nos deslocar para os grandes centros urbanos em busca de aperfeiçoamento profissional”, declara. 

    A médica sanitarista Adriana Soares Calçada (UFF/Fiocruz), com vasta experiência no setor, é uma das palestrantes do evento: “Procuraremos abordar as principais exigências e normas da vigilância sanitária, no que diz respeito à manipulação de alimentos, levando em consideração às especificidades da Região Serrana e da legislação municipal”, diz a especialista.

    Quem também estará presente, a convite do Petrópolis Convention & Visitors Bureau, e fará uma explanação sobre temas de interesse dos empresários é o secretário de Fazenda de Petrópolis, Paulo Roberto Patuléa.



    Entidades como as Associações Comerciais de Petrópolis e Teresópolis, a Fundação de Turismo de Petrópolis, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH, o Petrópolis Convetion & Vistors Bureau e o Convetion & Vistors Bureau de Teresópolis apoiam o evento e já confirmaram a participação de seus representantes.

Para mais informações acesse o site oficial do evento: www.expobuzios.com.br ou envie um e-mail para: comercial@expobuzios.com.br.

Fonte:Tribuna de Petrópolis 

sábado, fevereiro 08, 2014

Restrição de caminhões na BR-040 faz um ano

A resolução de restrição da passagem de veículos de carga de três ou mais eixos pela Rodovia Washington Luiz, BR-040, no trecho da serra de Petrópolis, na pista sentido Rio de Janeiro x Juiz de Fora, completa hoje um ano. No entanto, ainda deixa muitas reclamações por parte de usuários da via e também dos caminhoneiros. A decisão é da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mas o trabalho de fiscalização fica para a Polícia Rodoviária Federal que, além de ter poucos agentes para o trabalho ainda enfrenta as brechas na lei que permitem a passagem de alguns veículos deste tipo, dependendo de sua carga. Segundo o chefe da delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Petrópolis, Márcio Goulart, neste período em que a resolução está em prática, já foram aplicadas mais de 800 multas, já que os motoristas não respeitam a restrição. “O valor da multa é pequeno demais, de 80 ufirs, cerca de R$ 70,00. Atrasar a entrega da carga, com certeza, é mais caro que isso. Então, para eles, acaba sendo mais vantajoso desrespeitar a restrição e passar mesmo assim nos horários de proibição”, disse Goulart. Os caminhoneiros pedem a redução do tempo de espera para as carretas em 50%, passando de seis para três horas de restrição. Além disso, eles querem também a liberação para passar em qualquer horário para caminhões de até três eixos. “Desde que foi implantada esta resolução, de nada adiantou. O intuito foi o de ajudar o comércio da cidade, que mesmo com a restrição continua em baixa. Ou seja, está mais do que provado que a culpa não é dos caminhões subindo a serra nos fins de semana. Além disso, as brechas acabam fazendo com que a resolução não seja válida”, disse Jorge Lisboa. Segundo Lisboa, os caminhoneiros estiveram reunidos na Câmara Municipal de Petrópolis com a Comissão de Transportes, presidida pelo vereador Maurinho Branco. Na ocasião, ficou acertado que uma reunião será agendada e estarão presentes representantes da ANTT, além da comissão e também da PRF. “Iríamos realizar uma manifestação na BR-040 hoje para demonstrar nossa insatisfação com esta proibição, mas agora ficamos no aguardo da reunião. Não queremos causar problemas, nem caos para os que precisam utilizar a subida da Serra, mas apenas melhorias para nossa classe”, disse Lisboa. O chefe da delegacia da PRF de Petrópolis, Márcio Goulart, afirma que há horários, como no caso de sexta-feira, quando a proibição é até as 22 horas, que não seriam necessários. “Se é para o funcionamento da Rua Teresa, por exemplo, as lojas não ficam abertas até este horário. Quem sobe a Serra de fato para realizar compras utiliza a estrada bem mais cedo que isso. Entendemos o pedido da população, mas a resolução precisa ser mais esclarecedora com relação a restrição de forma que funcione”, disse Goulart, que se dispôs a participar também da reunião com a agência. A restrição tem o objetivo de melhorar o fluxo para a Região Serrana e reduzir o risco de acidentes nesse trecho da BR-040, administrado pela Concer e está valendo desde o dia 8 de fevereiro de 2013. A proibição, articulada pela Secretaria estadual de Transportes, em parceria com a concessionária, a ANTT e a PRF, vale para o trecho entre o Km 101, em Duque de Caxias, e o Km 82, próximo ao Pórtico do Quitandinha, em Petrópolis. Em Caxias, o motorista encontra dois retornos antes do trecho sob restrição: no Km 107, última saída antes da praça de pedágio de Xerém (situada no Km 104), e no Km 101, já no começo da subida da Serra de Petrópolis, antes do ponto inicial da restrição.
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

sexta-feira, fevereiro 07, 2014

Audiência pública discute projeto de R$ 500 milhões no bairro de Secretário, em Pedro do Rio

A ocupação desordenada de Secretário foi o principal assunto debatido por moradores, veranistas, empresários e representantes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em audiência pública realizada na quarta-feira à noite no bairro. Mais de 500 pessoas discutiram o projeto de R$ 500 milhões que pretende transformar a área – misto de veraneio e produção rural – no maior complexo imobiliário, esportivo e hoteleiro da cidade ocupando 11 milhões de metros quadrados, o que equivale a junção de seis fazendas em Secretário. A audiência convocada pelo Inea, faz parte do processo de licenciamento prévio que deve ser liberado pelo órgão. A previsão é que as obras comecem ainda este ano com a construção de um Hotel 5 estrelas, com 140 quartos; um campo de golfe, com 18 buracos e condomínios residenciais. O projeto é dividido em etapas e tem previsão para ficar pronto daqui há 30 anos. 
A reunião foi dividida em duas fases. A primeira consistiu na apresentação do projeto feita pelo vice-presidente da Plarcon Engenharia, empresa responsável pelo empreendimento, Cláudio Neves e apresentação do Relatório de Impacto Ambiental (Rima). Após um intervalo de, aproximadamente, 20 minutos, ela foi retomada com questionamentos feitos pelo público. Todas as dúvidas foram respondidas pelo empreendedor. A audiência teve como objetivo reunir sugestões, críticas e comentários da população. Ela foi presidida por Maurício Couto César Júnior, indicado pela Comissão Estadual de Controle Ambiental, vinculada à Secretaria Estadual do Ambiente e secretariada por Letícia Moraes do Rego com suplência de Paulo Roberto Bento Carneiro. Também estiveram presentes o secretário de Segurança Pública Calixto Barbosa, Flávio Bandeira representando a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e os vereadores Osvaldo do Vale e Ronaldo Ramos. 
Durante a audiência foram discutidas as questões relacionadas  a possibilidade de existir um crescimento desordenado da população, a infraestrutura, o aumento do tráfego na região, abastecimento de água e luz, crescimento da prostituição e da criminalidade, transporte público, entre outros. Uma das preocupações dos moradores é com o número de empregados que devem ser deslocados para o local durante a construção, que gira em torno de 3 mil. Chegaram a citar a construção de Angra 1 e a formação de uma favela próxima após a conclusão do projeto, justamente por causa da grande quantidade de mão de obra que foi empregada no local. Cláudio explicou que haverá um canteiro de obra dentro do espaço correspondente ao complexo e que não será necessário que eles estabeleçam moradias na região. Além disso, ele enfatizou diversas vezes que a construção será realizada em etapas e, portanto, o impacto será menor. Ele também reforçou a ideia de que o projeto ainda está no início. “Estamos na fase de determinar a área de ocupação. O projeto será desenhado de fato para a fase da Licença de Instalação (LI)”, disse. Para tranquilizar os moradores, Cláudio citou como exemplo e opção a possibilidade de arrendar a terra, o que, segundo ele, contribuiria de fato para o crescimento desordenado da população naquela área. Ele acrescentou que existem regras a serem cumpridas, como a permissão para construir prédios com até 3 andares e ocupação de menos de 10% do espaço para moradia.
Questionado se haverá dinheiro público na construção do empreendimento, o vice-presidente da Plarcon, garantiu que todo o recurso será captado por meio de investidores e não do governo. “Este é um projeto que vai gerar muito emprego na região e vai influenciar diretamente o aumento da infraestrutura que, atualmente, é precária”, destacou. 
Sobre a questão ambiental, foi afirmado que houve um levantamento de cada árvore em campo, assim como foi avaliada a sazonalidade e abundância  da flora e da fauna por meio de trilhas dentro das próprias fazendas. O complexo consiste na junção das fazendas: Aroeira (251,43 hectares), Água Santa (82,92 hectares), São Carlos (101,99 hectares),  São José (250,62 hectares), Maquiné (224,09 hectares) e Secretário (215,38 hectares). 
O secretário de segurança se manifestou positivamente a implantação do complexo. “O empreendimento vai criar prosperidade para o bairro, gerando emprego por meio da expansão imobiliária. A segurança e os outros setores caminham junto com o desenvolvimento. A polícia vai se fazer presente assim como o poder público”, garantiu. 


População criou agenda de compromissos sociais, ambientais e econômicos para discutir a implantação do projeto
O engenheiro ambiental Guilherme Menegassi, de 37 anos, mora no Rio e passa os fins de semana em Secretário. Ele achou a apresentação do empreendimento frustrante. “Estão querendo transformar o bairro. Tirar a característica rural que ele tem e criar uma área urbana”, criticou. Ele organizou uma agenda de compromissos sociais, ambientais e econômicos para a instalação do complexo. “Tem que existir uma sincronia no diálogo entre o poder público, a sociedade civil e a empreendedora”, destacou. A agenda de compromissos pretende aprovar o conjunto de aspectos sociais, ambientais e econômicos que serão alterados a partir da implantação deste empreendimento. 
Já a empresária Raquel Simas, de 53 anos, vive desde que nasceu na região e, a princípio, se manifestou contrária a implantação do projeto. “Corremos o risco de que aconteça em Secretário o mesmo que em Itaipava quando resolveram construir a Granja Brasil. Prometeram muitas coisas e não aconteceu. O que vemos lá é um trânsito cada vez mais caótico e aumento da criminalidade. Nós que somos de Secretário queremos continuar andando a cavalo, passeando na estrada de chão”, declarou. A moradora lembrou a situação que a comunidade vem passando nos últimos meses com relação ao grande número de banhistas que tem frequentado o Poço da Rocinha. “Imagina com um mega projeto desses como vai ficar a nossa vida?”, indagou. 
Simone de Jesus é moradora da região há 5 anos. Para ela, precisa existir uma fiscalização da prefeitura para a implantação do complexo hoteleiro. “Se houver esse controle e o projeto for, realmente, uma coisa boa para o bairro, eu concordo com a construção. Mas, a questão de investimento é fundamental, principalmente em cursos de capacitação para que a mão de obra utilizada no empreendimento seja local”, disse ela, que é fundadora do projeto social João de Barro. 
Fonte:Tribuna de Petrópolis 
O administrador, especialista em gestão ambiental Geraldo Carvalho, de 59 anos, sentiu falta na reunião do secretário de Planejamento do município, do Ministério Público Federal, de representantes da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis (FCTP) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). “Um projeto deste tamanho e os órgãos interessados não aparecem”, lamentou. Para ele, todos os questionamentos feitos durante a audiência precisam ser tratados. “A região é totalmente abandonada”, finalizou. 

quinta-feira, fevereiro 06, 2014

Obras da nova subida da serra causam interdições entre fevereiro e junho

As obras da Nova Subida da Serra da BR-040 causarão interdições totais e temporárias ao tráfego em trechos de Petrópolis e Duque entre os meses de fevereiro e junho.
As interdições serão necessárias para o prosseguimento dos serviços de escavação e de desmonte de rochas por meio de detonações de explosivos, tendo início a partir de 10 de fevereiro (segunda-feira).
Confira os trechos, sentidos e a programação de interdições abaixo, evitando assim transtornos em sua viagem. A Concer confirmará cada operação com um dia de antecedência, de acordo com questões operacionais, climáticas e de segurança, pelo site www.novaserraconcer.com.br. 

Trechos e programação das interdições na BR-040 
Km 78, sentido JF: segunda a sexta, a partir das 14h, com interdição de até 30minutos. 
Km 80, sentido RJ: segunda a sexta, a partir das 14h, com interdição de até 30 minutos. 
Km 86,5, sentido RJ: segunda a sexta, a partir das 14h, com interdição de até uma hora.
Km 87,5, sentido RJ: segunda a sexta, a partir das 14h, com interdição de até uma hora. 
Km 91, sentido RJ: segunda a sexta, a partir das 14h, com interdição de até uma hora. 
Km 92,5, sentido RJ: segunda a sexta, a partir das 14h, com interdição de até uma hora. 
Km 93,5, sentido RJ: segunda a sexta, a partir das 14h, com interdição de até uma hora. 
Km 95,5, sentido RJ: segunda a sexta, a partir das 14h, com interdição de até uma hora. 
Km 101, sentido RJ: segunda a sexta, a partir das 14h, com interdição de até uma hora.

Para mais informações, acesse www.novaserraconcer.com.br ou entre em contato com a Central de Atendimento ao Usuário, pelo 0800-2820040. Portadores de deficiência auditiva e de fala devem ligar para 0800-2810041.
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

quarta-feira, fevereiro 05, 2014

Passagem para o Rio pode cair para R$ 5

O deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha vai apresentar ao Governo do Estado projeto que pode aproximar ainda mais Petrópolis do centro do Rio, com a  integração ao BRT e ao TransBrasil, projetos da Prefeitura do Rio. Além de melhorar a mobilidade, o deputado afirma que outro benefício será a redução de custo da passagem, saindo do custo atual em torno de R$ 20 para cerca de R$ 5. 
Para o deputado estadual, a discussão e apresentação sobre mobilidade é fundamental para a população do estado e para os petropolitanos que descem e sobem diariamente a serra de Petrópolis. “Vou trabalhar nestes projetos e levá-los para o governo do estado, pois se forem agora licitados o próximo governo terá que concretizá-los”, afirmou. 
Com relação à eleição deste ano, Luiz Paulo, que assumiu a presidência do PSDB no Estado do Rio, disse que a sigla está fazendo uma caminhada com o PPS, com quem fechou uma aliança, e o objetivo é a eleição de Aécio Neves. Ainda segundo o deputado, dos três candidatos a presidente – Dilma Rousseff e Eduardo Campos – Aécio Neves é o que tem mais proximidade com o Rio de Janeiro. Ele chama atenção para o fato de várias cidades fazerem fronteira com Minas Gerais, “e por termos cerca de 400 mineiros morando no Estado do Rio”. 
Com relação ao Governo do Estado, o PSDB pretende lançar candidato próprio, e um dos nomes possíveis é do técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, Bernardinho. “Ele é um candidato da sociedade e acreditamos que se aceitar o convite será um nome bem visto em todo o estado”, comentou o deputado estadual, lembrando que no momento há cinco candidatos a governador. 
Em Petrópolis, o PSDB está sendo presidido pelo jovem Fred Procópio, que será o candidato a deputado federal pelo partido na Região Serrana. O deputado disse que o partido está apostando na nova geração, citando Fred e Ramon Mello. “Acredito que temos condição de eleger um deputado federal por Petrópolis e por isso estamos apostando no trabalho de Fred”. 
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

terça-feira, fevereiro 04, 2014

Aplicativo de celular vira ferramenta de combate ao crime

Foto: Roque Navarro
Lançado no dia 21, pelo Disque Denúncia do Rio de Janeiro, o novo canal de registro de denúncias, pretende utilizar o poder da internet e a difusão dos smartphones para combater o crime no estado. Por meio da rede de conversas eletrônicas via internet, WhatsApp, onde além de texto, o usuário pode compartilhar fotos, vídeos e áudios, o Portal Procurados.Org pretende ajudar as polícias civil e militar a localizar bandidos foragidos e coibir o tráfico de drogas.

A iniciativa, segundo o coordenador do núcleo de procurados e desaparecidos, que por questão de segurança, pediu para não ter o nome divulgado, surgiu a partir da iniciativa do jornal Extra, da cidade do Rio de Janeiro, que criou um canal no aplicativo, para receber denúncias. “Houve um grande volume de denúncias ali, o que nos chamou atenção para o potencial do aplicativo”, explica.
Desde que a conta foi criada e começou a ser divulgada pelo Procurados.Org, em média dez denúncias chegam por dia, muitas com fotos de suspeitos. “Está dentro da nossa expectativa. A grande maioria dessas denúncias são de localização de procurados da justiça ou de pontos de venda de drogas. Nós coletamos os dados e repassamos para a polícia civil e para os batalhões da Polícia Militar”, informa o coordenador.
O responsável pelo núcleo de procurados avalia as vantagens e desvantagens do aplicativo, nos dez dias que vem sendo utilizado. “Já aconteceu de recebermos muitas denúncias em que a única garantia de que aquela informação pudesse ser verdadeira era a voz da pessoa do outro lado da linha. Agora é possível, com o Whatsapp, conversar com a pessoa e pedir para que ela tire uma foto, envie um vídeo, grave um áudio. Além disso, digitar um texto é muitas vezes uma forma mais discreta de fazer a denúncia do que falar ao celular”, destaca o coordenador, que aposta ainda no alcance do aplicativo. “O limite é o espaço que a internet propicia. Não fica restrito à cidade ou ao estado do Rio de Janeiro. Recebemos nesses primeiros dias fotos de procuradas enviadas de outros estados, que já foram encaminhadas para a inteligência da polícia”.
Uma desvantagem em relação à ligação simples no entanto é que o plicativo mostra o número e muitas vezes a foto do usuário. No entanto, o coordenador não vê isso como um problema e garante que o usuário da web ferramenta tem a mesma garantia de anonimato de quem utiliza o telefone. “Apenas eu tenho acesso às denúncias do aplicativo. Damos a mesma garantia que oferecemos a 
quem nos liga. Nenhum dado do denunciante é divulgado”, garante.

Para fazer a denúncia instantânea, é necessário utilizar o número 21 968021-650. O atendimento do Disque Denúncia continua sendo realizado também por meio do telefone 2253-1177.
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

domingo, fevereiro 02, 2014

Queimadas devastam áreas verdes em pleno verão, em Petrópolis

Foto: Arthur Vieira / Arquivo
Um problema incomum nessa época do ano está chamando a atenção dos petropolitanos: as queimadas. Com o tempo extremamente seco, e ausência de chuva há pelo menos duas semanas em vários pontos da cidade, os focos de incêndio florestais começam a reaparecer.

Na noite da última quinta-feira, pelo menos três incêndios provocaram o acionamento de equipes do 15º Grupamento do Corpo de Bombeiros. O “fogo em vegetação”, como os incidentes ocorreu nos bairros Caxambu, Quissamã e Quarteirão Brasileiro. De acordo com os bombeiros, nenhum deles chegou a “grandes proporções”. No entanto, no mês em que o grupamento de Petrópolis foi reforçado à espera das chuvas, são os incêndios fora de época que estão dando trabalho aos bombeiros.
No Caxambú, na Rua Santa Rita de Cássia, o aciona acionamento do 15º GBM, aconteceu por volta das 22h, mas nem precisou ser pagado pela equipe enviada ao bairro. “Felizmente, o incêndio, que se deu em um terreno baldio, sem residências próximas, nem precisou ser combatido. Ele se extinguiu ao consumir a vegetação seca que estava na região. Ainda assim, o local era um aclive de difícil acesso”, relata o major André Souza, do 15º GBM. 
Ainda na noite de ontem, outros dois incêndios provocaram o acionamento do corpo de bombeiros. “No Quissamã e no Quarteirão Brasileiro, mais uma vez o incêndio aconteceu em terrenos baldios. O que nos leva a pensar que eles possam ter sido provocados”, informa o major.
No dia 26, o professor de educação física, Luis Carlos Moraes, registrou da Rua Santos Dumont, o incêndio que consumia o morro conhecido como “Pedro do Elefante”, na altura da Rua 24 de Maio, no Centro Histórico. “O fogo nem chegou a ser combatido, ele começou por volta de umas 20h30 e se extinguiu após consumir a vegetação”, informa o Luis.
Há uma semana, também no bairro Caxambú e em Correas, montanhas foram vistas em chama à noite por moradores do segundo distrito. “No Caxambú, durante o incêndio, vi um balão, soltando fogos de artifício enquanto subia. Já em Correas, alguns dias antes uma montanha, que tem na base um posto de combustível, na altura da Ponte Branca, na Estrada União e Indústria, estava em chamas”, afirma o estudante Bruno Alves.
Em janeiro, as queimadas estão se tornando mais frequentes do que o esperado para a época do ano, quando eram as chuvas que deveriam estar preocupando e direcionando as principais atividades das 
equipes do Corpo de Bombeiros. “A vegetação está muito seca. Ao contrário do que esperávamos. Não choveu durante praticamente o mês de janeiro inteiro. Dentro do plano de contingência para o verão, até recebemos o reforço de duas viaturas, mais versáteis, com capacidade de chegar à locais de difícil acesso. No entanto, elas podem ser empregadas no combate à incêndio”, explica o major André Souza.
O major explica ainda que as queimadas não preocupam o 15ºGBM, como as que acontecem nos meses de agosto. “São queimadas de proporções menores. A vegetação seca facilita a propagação, mas nada comparado à temporada da seca no meio do ano”, afirma o bombeiro, que alerta para os riscos da queima de lixo próximo à vegetação. “Muitas pessoas aproveitam esse clima seco, para reunir lixo e colocar fogo. Mas, é necessário estar atento quando ao risco desse fogo se propagar e atingir alguma vegetação. Além disso, existem cuidados que devem ser tomados habitualmente, como não jogar guimbas de cigarro no mato, por exemplo. Lembrando que incêndios provocados propositalmente são considerado crimes e é importante que sejam denunciados pela população”, destaca.

Fonte:Tribuna de Petrópolis