Foto: Alexandre Carius
O representante afirma ainda que esse número só não é maior porque muitos caminhoneiros são sequestrados e liberados na Baixada ou em Três Rios, registrando a ocorrência nessas localidades. Os roubos ocorrem em veículos com e sem carga e já estão prejudicando quem atua no setor, pois diversas seguradoras passam a colocar restrições aos caminhoneiros que estavam responsáveis pelos carros e mercadorias, até os crimes serem solucionados.
“Só existe um posto da PRF no Quitandinha, ou seja, durante todo o trajeto estamos completamente expostos. Resolvi falar sobre esse assunto, depois que vi a preocupação na Câmara dos Vereadores, em aumentar o policiamento nos acessos à Petrópolis devido ao tráfico de drogas e comercialização de armas, e gostaria de reforçar esse pedido. A categoria está refém do crime e não temos como nos proteger. Eu em uma ocasião fui perseguido na estrada e só consegui escapar por conhecer bastante os acessos a Petrópolis, agora os que não estão tão adaptados acabam sendo vítimas”, relatou.
A situação está tão complicada que as seguradoras tem avisado os caminhoneiros sobre os riscos de se trafegar no município. “Recebemos um comunicado sobre o alto índice de roubos na BR! Estou há 30 anos na estrada, percebo esse problema há algum tempo e tenho levado para ser discutido na câmara legislativa, mesmo assim percebo que não existe interesse em mudar esse quadro”, reclamou.
O representante da AFTrasncar, contou ainda que na semana passada um caminhão que transportava bubinas de aço foi roubado na semana passada. “O motorista desse carro está inclusive tendo muitos problemas, pois a seguradora da carga que foi levada proibiu que ele transporte novamente mercadorias seguradas por ela, até que se prove que o profissional não teve nenhum envolvimento no roubo.
Enquanto isso o coitado não consegue trabalhar e ainda corre o risco de enfrentar a mesma dificuldade com outras seguradoras”, alertou.
Fonte:Tribuna de Petrópolis
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