sábado, outubro 31, 2009

Radar fotográfico e bafômetro ajudam Polícia Rodoviária na Operação Finados

Radar fotográfico e bafômetros estão auxiliando agentes da Polícia Rodoviária Federal, na Operação Finados, desencadeada à meia-noite de ontem, em todo o país. Na BR-040, o trabalho não será diferente já que o objetivo principal é repreender o excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas e a ingestão de bebidas alcoólicas.
Ontem de manhã, no Belvedere, os policiais faziam a abordagem de veículos, porém, as primeiras horas da operação foram tranquilas. Todos os tipos de veículos, como carros, vans e caminhões, estavam sendo parados na pista de subida. Na ocasião, apesar do movimento intenso, a expectativa era de que a partir das 13h aumentasse ainda mais o número de veículos na rodovia. Radares móveis seriam posicionados, principalmente, na pista de descida da serra.
O inspetor Delano Miranda, responsável pelo trecho, não revelou a quantidade de agentes que estariam patrulhando as duas pistas, mas revelou que o número de policiais é 50% maior do que o efetivo utilizado normalmente. “Para garantir o maior número de agentes na estrada, eles tiveram parte da folga cortada”, explica, salientando que o encerramento da operação está previsto para meia-noite de terça-feira.
Em todas as rodovias federais que cortam o estado, cerca de 700 policiais estão atuando em escala de revezamento, realizando o patrulhamento dos cerca de 1600 km de rodovia. Segundo o inspetor, a principal recomendação da PRF é que os motoristas aproveitem o horário de verão e evitem viajar à noite e, salienta ainda que os patrulheiros foram orientados a reprimir com rigor os motoristas em excesso de velocidade, por exemplo.
A PRF também terá no patrulhamento equipes especializadas no combate às ações criminosas, com os agentes distribuídos em áreas consideradas críticas. Os policiais contam com apoio de radares móveis, que farão o monitoramento dos trechos mais movimentados e de alto risco de acidentes. As viaturas também estarão equipadas com etilômetros para flagrar os motoristas alcoolizados.
Durante o feriadão, os motoristas podem contar, ainda, com as equipes do serviço SOS Usuário Médico e Mecânico, que estão baseadas em pontos estratégicos das rodovias para agilizar o socorro em caso de acidente e o atendimento aos motoristas de carros que apresentarem problemas mecânicos.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, outubro 30, 2009

Águas do Imperador antecipa expansão em Itaipava


Em virtude da crescente ocupação imobiliária em Itaipava e atendendo à solicitação do prefeito Paulo Mustrangi, o consórcio Águas do Imperador antecipou a obra de expansão de redes de abastecimento para a reta de Itaipava, prevista para 2011.

Dos três quilômetros (3 Km) de redes a serem implantadas para o atendimento de mais quatro mil habitantes, dois quilômetros (2 Km) já estão prontos e, a partir de dezembro, o sistema entrará em operação. A água distribuída será tratada na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Itaipava, que produz quatro milhões de litros por dia.

“Antecipamos essa obra, pois a região tem crescimento acelerado e precisa de abastecimento ininterrupto de água tratada e devidamente controlada pelos órgãos fiscalizadores, garantindo a saúde da população,” comenta Marcio Salles, superintendente da Concessionária.

O vice-prefeito, Oswaldo Costa Frias, disse que vai acompanhar a conclusão das obras de perto e agradeceu o empenho do consórcio, que nos últimos dez meses já implantou dezenas de novas redes de abastecimento em todo o município.

“Esta parceria entre a Prefeitura e o consórcio, dialogando sempre sobre as necessidades mais iminentes do município, só beneficia ainda mais a população”, comentou o vice-prefeito.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, outubro 29, 2009

Prefeitura aprova construção de casas na Madame Machado

Na última terça-feira (27), a comissão especial criada pelo prefeito Paulo Mustrangi para analisar e enquadrar os pedidos de licenciamento de empreendimentos habitacionais relacionados ao programa Minha Casa Minha Vida reuniu-se e enquadrou três, dos quatro empreendimentos habitacionais como prioritários. Uma vez enquadrados, esses projetos terão agora o prazo máximo de 10 dias para receber os pareceres das áreas técnicas da prefeitura para licenciamento.

Segundo o Secretário de Habitação, João Orban, a publicação do Decreto 102, que constituiu essa Comissão Especial é uma grande vitória para a população. “Foi uma demonstração inequívoca do prefeito Paulo Mustrangi de que os projetos habitacionais de interesse social, como o Minha Casa Minha Vida, têm prioridade máxima em seu governo”, disse.

Na avaliação do secretário de habitação, existe uma demanda habitacional reprimida em Petrópolis, já que por diversas razões, há décadas não se constrói habitação popular, sem ser para os desabrigados das chuvas. O Programa Minha Casa Minha Vida é a grande oportunidade que Petrópolis tem de oferecer moradia em grande escala para o segmento com renda entre zero a dez salários mínimos que não tem onde morar".

Segundo Orban, ainda há setores elitistas que não apóiam o “Programa Minha Casa Minha Vida” e ficam buscando motivos e pretextos para impedir que o programa se implante e seja bem sucedido no país. “Mas acredito que esses estão sendo atropelados pelos fatos. Eles não percebem que o presidente Lula, ao quantificar e tornar público o déficit habitacional no Brasil e estabelecer a meta de produção de um milhão de habitações em dois anos, colocou o drama da questão habitacional do Brasil na pauta e na agenda de todos os governadores e prefeitos municipais. Em Petrópolis, o prefeito Paulo Mustrangi está fazendo sua parte e os resultados serão percebidos pela população em breve”, ressaltou.

Os três projetos aprovados pela comissão especial da Prefeitura perfazem a somatória de quase 500 unidades habitacionais no Bairro Madame Machado. Dois deles são da Construtora Solidum. O secretário de Habitação informou que na próxima reunião serão analisados mais três novos projetos habitacionais do programa “Minha Casa Minha Vida”, sendo 185 em Corrêas; mais 48 unidades em Madame Machado; e outras 180 no bairro Roseiral.

Lançado em maio deste ano, o programa já é uma realidade. As cidades em todo o país estão se adaptando e se ajustando para viabilizar o programa. No Rio de Janeiro já foram licenciados 39 mil moradias, em Fortaleza 25 mil casas. E, por determinação do prefeito Paulo Mustrangi, Petrópolis não vai ficar para trás. “ Vamos eliminar as barreiras e as resistências, agilizar os processos e, viabilizar o sonho de milhares de cidadãos petropolitamos de adquirir sua casa própria”, frisa o secretário de Habitação.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, outubro 28, 2009

terça-feira, outubro 27, 2009

Dia Mundial de Oração pela Paz


Oração pela Paz!

Senhor da paz,
ensina-nos o sentido da paz.
Nosso olhar estreito ainda acredita na paz como sinônimo de tranqüilidade, de sossego, de isolamento.

E teu Filho, o príncipe da paz, quando falou de paz,

ensinou um dinamismo de vida que exige justiça, verdade, dignidade, solidariedade, quando não profetismo, denúncia, entrega.

A tua paz, Senhor, não nos deixa quietos, parados, omissos...

A tua paz, Senhor, preenche a lacuna dos dias de rotina, atravessa as fronteiras hostis, bate à porta dos esquecidos, desinstala o poder e os iludidos pelo poder.

A tua paz, Senhor, grita no altos cumes e nos desertos, também nas metrópoles, nos campos de refugiados, nas trincheiras que não envelhecem, nos morros, em toda parte, em todos os cantos.

A tua paz, Senhor, é referência e promessa, é esperança, porvir, mas também presença, consolo, conforto.

Senhor, dá-nos a tua paz, fazendo de nós filhos da paz, gente paz, defensores da paz. Entre nós e no mundo.

Por Cristo Jesus, teu Filho e doador de toda paz.
Amém.

segunda-feira, outubro 26, 2009

domingo, outubro 25, 2009

sábado, outubro 24, 2009

sexta-feira, outubro 23, 2009

quinta-feira, outubro 22, 2009

Dnit é condenado a recuperar União e Indústria

As condições precárias que representam um risco constante para motoristas que passam pela Estrada União e Indústria, rodovia que convive com o abandono há mais de 20 anos, estão com os dias contados pela Justiça. Acatando a um pedido da procuradora do Ministério Público Federal de Petrópolis, Vanessa Seguezzi, que denunciou o péssimo estado de conservação da rodovia e o abandono do trecho entre Petrópolis e a divisa com Minas Gerais, o juiz da 2ª Vara Federal de Petrópolis, Fábio Nobre Bueno Brandão, condenou a União e o Dnit a assumirem imediatamente a administração e gestão da rodovia, e determinou que todas as medidas necessárias à recuperação e permanente manutenção da estrada sejam tomadas, enquanto não forem formalizados eventuais termos de transferência a outros entes federativos. “A sentença reconhece que a estrada é federal e que a responsabilidade pela administração é do Dnit, pondo fim à indefinição que perdurou por mais de 20 anos e ocasionou o abandono de trechos nos municípios de Petrópolis e Três Rios”, afirma a procuradora Vanessa Seguezzi.
Na mesma decisão o juiz determina que o estado do Rio de Janeiro deve adotar as medidas necessárias à recuperação e manutenção dos trechos da Estrada União e Indústria incorporados à sua malha viária por meio dos Decretos nº 41.056/2007 e 41.856/2009, sem prejuízo da necessidade de formalização da transferência por meio do ato administrativo competente. Acolhendo o pedido da procuradora, o juiz deferiu a antecipação de tutela urgente e ordenou que o Dnit e o Estado entreguem em dois meses os projetos de recuperação emergencial de cada trecho da rodovia, com cronogramas de obras, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Após a aprovação do projeto, as intervenções devem ser cumpridas em 60 dias, sob pena de multa de igual valor. O juiz determinou ainda que a União deve assegurar o repasse emergencial de recursos necessários ao Dnit, até o início das obras, também sob pena de multa diária de R$ 10 mil, em caso de descumprimento.
Construída em meados do Segundo Reinado, a Estrada União e Indústria – primeira rodovia pavimentada no Brasil - que representou na época a consolidação da rota comercial que partia do Rio de Janeiro rumo a Minas Gerais está abandonada pelo poder público desde 1980, quando foi substituída pela BR-040. A recente decisão da Justiça traz esperança para moradores da região dos distritos e pessoas que convivem com o medo diário de passar pela estrada. Os riscos à segurança e até mesmo à vida daqueles que passam pela estrada podem ser observados ao longo de cada quilômetro avançado. Percorrendo o trecho entre Petrópolis e seus cinco distritos, até o limite do município vizinho, Areal, os problemas observados pela Tribuna foram muitos. Eles começam pelas condições da pista, que em sua maior parte é irregular e apresenta uma grande quantidade de buracos e ondulações.
Às margens da via, ao invés de acostamentos e calçadas, o que se observa é uma série de irregularidades: barreiras que desabaram de encostas, construções irregulares, veículos estacionados, mato alto, carcaças de veículos abandonados e uma variedade imensa de opções de comércio, que vão desde motéis e pequenos bares até a instalação de um grande shopping, que em certo ponto dividiu a via ao meio. A sinalização horizontal praticamente não existe na maior parte da via. Sem iluminação ou qualquer tipo de sinalização noturna (refletiva), dirigir pela rodovia à noite é um desafio ainda maior para o motorista, que não tem visibilidade da pista. Em alguns pontos, os tachões que dividem a pista de mão dupla estão danificados ou simplesmente não existem mais. Em outros, o mato alto às margens da via encobre parcial ou totalmente as poucas informações da sinalização vertical para os motoristas.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, outubro 21, 2009

terça-feira, outubro 20, 2009

Bandido encapuzado assalta depósito de gás em Corrêas e foge com R$ 500

O crescente número de assaltos está deixando a cidade aterrorizada. No último fim de semana, em Corrêas, um depósito de gás foi o alvo e, do lugar, um homem armado levou aproximadamente R$ 500 em dinheiro, além de seis telefones celulares. O bandido estava encapuzado e esperou escurecer para agir. O prejuízo só não alcançou um montante maior porque a norma da empresa é a de não manter dinheiro no local.
O ataque aconteceu por volta das 19h e, no momento, estavam apenas dois funcionários e os proprietários. O bandido, que vestia casaco de moletom cinza e calça jeans clara, usava o capuz da blusa para esconder o rosto. Inicialmente, com a arma em punho, ele rendeu o porteiro e exigiu que o portão fosse aberto.
Com a arma apontada em sua direção, o porteiro não teve alternativa e atendeu a ordem. Ele teve que caminhar até o escritório da distribuidora que fica a poucos metros do portão principal, onde estava o casal de proprietários e um outro funcionário. Lá, todos foram dominados e, a primeira ordem do marginal foi a de que o cofre fosse aberto imediatamente. Os proprietários não hesitaram e, do cofre, o assaltante retirou as moedas e notas de pequeno valor que ficam no local apenas para servir de troco. Os cheques de clientes, que poderiam facilmente ser sustados, foram ignorados. Enquanto esteve no estabelecimento, o ladrão estava muito nervoso e se mostrou inexperiente já que chegou, inclusive, a dar as costas para as vítimas, as quais, apesar da oportunidade, preferiram não tentar reagir à ação.
Vale lembrar que a distribuidora está instalada no local há mais de 15 anos e esta foi a primeira vez que passou pelo problema.
No local estavam um casal de proprietários e funcionários mas, todos evitaram falar sobre o assunto. Entretanto, a comunidade está amedrontada e reclama da demora de atendimento por parte da polícia. “A distância é curta e, por isso, não conseguimos entender o motivo dessa morosidade”, diz um morador, salientando: “Não havia trânsito e o trajeto pode ser feito com menos de 20 minutos. Não existe explicação”, diz uma moradora que, temendo por represálias, preferiu não ser identificada. Um empresário, também morador da região, cita a comparação feita com frequência pela polícia. “Dizem que em relação ao Rio de Janeiro nosso município é muito tranquilo mas, se observarmos, a violência está crescendo a cada dia. Já estamos assistindo a cenas que não ocorriam. Acho que a polícia tem que trabalhar para diminuir os índices e não para mantê-lo na média”. Mas, segundo o tenente-coronel Antônio Henrique, comandante do 26º BPM, a demora no atendimento será verificada. “O motivo da demora no atendimento será verificado mas, provavelmente a viatura estava noutro ponto do bairro pois é a responsável pelo patrulhamento de toda Corrêas. Ela não fica baseada na frente da cabine”, explica o coronel, complementando: “De qualquer forma, apesar de não ser atribuição da Polícia Militar, o Serviço Reservado está debruçado nas investigações”. Ele não adiantou o resultado dos trabalhos realizados até agora. “Qualquer informação desse tipo pode atrapalhar a apuração do crime”.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, outubro 19, 2009

domingo, outubro 18, 2009

sábado, outubro 17, 2009

Horário de verão entra em vigor

O horário de verão entra em vigor hoje à meia-noite. Os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. A mudança no horário ocorre até fevereiro, deixando os dias mais longos. O objetivo é a economia de energia elétrica.
Desde o ano passado, com o Decreto 6.558, de 8 de dezembro de 2008, ficou determinado que o horário de verão deverá começar sempre no terceiro domingo do mês de outubro e encerrar no terceiro domingo de fevereiro. A exceção fica por conta do feriado de carnaval, que se coincidir com a data, como no caso do ano que vem, adiará automaticamente o término do horário para o final de semana seguinte, neste caso, 21 de fevereiro.
O horário de verão é aplicado nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
Segundo divulgou o Ministério de Minas e Energia, devido ao calor e ao crescimento da produção industrial com a chegada do Natal, é registrado um aumento de energia nos meses de aplicação do horário de verão. Com a mudança nos relógios, a expectativa é de que haja uma redução de 4,4% no consumo de energia no Sudeste e no Centro-Oeste do país.
A estimativa do governo federal é de uma economia de energia de até 5% nos horários de pico de consumo. O horário de verão é adotado no Brasil desde 1932. A intenção é buscar o melhor aproveitamento da luz natural.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, outubro 16, 2009

PMP anuncia remissão de débitos

A Prefeitura deverá economizar mais de R$ 1 milhão em despesas com custas de procedimentos judiciais ao conceder remissão de débitos de tributos municipais com valor de até 0,5 (meia) Unidade Fiscal de Petrópolis (UFPE), valor que equivale a R$ 37,34. A medida, publicada no Diário Oficial do Município no dia 1º deste mês, é válida para débitos constituídos até 31 de dezembro de 2008, inscritos ou não na dívida ativa do município.
Por meio da assessoria de Comunicação da Prefeitura, o Secretário de Fazenda, Hélio Volgari, explicou que a medida foi tomada porque a cobrança de pequenos valores acaba por gerar prejuízos aos cofres públicos. De acordo com as informações do secretário, para a cobrança de cada débito no valor de R$ 37,34 , o município tem um custo com despesas burocráticas do Tribunal de Justiça de R$ 174, quase cinco vezes mais.
Ainda segundo o secretário, com a publicação do decreto do prefeito Paulo Mustrangi, cerca de oito mil débitos de pequenos valores deixarão de ser executados. A cobrança destes representaria para o município uma despesa a mais de R$ 1.392.000. Além da economia significativa, a medida deverá desafogar também o trabalho dos funcionários da Secretaria de Fazenda, e vai agilizar processos referentes a débitos de valores mais significativos.
De acordo com o decreto publicado, a remissão abrangerá créditos de natureza tributária e autos de multas administrativas e não será devida a devolução de qualquer quantia efetuada por contribuintes em favor do município, mesmo que remissível pelo decreto publicado. O documento estipula ainda que cabe ao Procurador do Contencioso Fiscal da Secretaria de Fazenda, efetuar as devidas baixas dos valores remidos com base no decreto do prefeito. A medida foi editada no dia 28 de setembro e passou a valer desde 1º de outubro, quando foi publicada no Diário Oficial do Município.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, outubro 15, 2009

quarta-feira, outubro 14, 2009

Acidentes: imprudência e falta de fiscalização

A imprudência de motoristas aliada a falta de fiscalização e às condições climáticas e de conservação da Serra de Petrópolis são apontados como os principais fatores para o aumento do número de acidentes registrados na BR-040. Estatística divulgada pela Polícia Rodoviária Federal, mostra que em relação às ocorrências registradas no ano passado, houve um aumento de 20% nos acidentes na Rodovia Rio-Petrópolis- Juiz de Fora. A situação é ainda mais preocupante, porque o número de feridos teve um aumento de quase 100%. Em todo ano de 2008 foram registrados 120 casos de pessoas feridas; até setembro deste ano, o número já havia saltado para 236. Até setembro, 25 mortes foram registradas. O número já é o mesmo que o total de mortes na rodovia em todo ano de 2008. Mas o aumento brutal de acidentes não assuta o representante da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM), Jorge Lisboa. Ele conta que na rotina das estradas a fiscalização é precária e motoristas cometem inúmeras irregularidades. “Muitos motoristas não respeitam a sinalização, fazem ultrapassagem em pista dupla, na terceira faixa, é muita imprudência que se vê por essas estradas. Os dados sobre acidentes são pequenos perto do númenor de irregularidade que vejo nas estradas”, conta.
Segundo Lisboa, a falta de uma fiscalização efetiva favorece a imprudância dos motoristas. “Os acidetes acontecem também por causa da falta de fiscalização. Estou vindo de Rondônia, saí de lá na sexta-feira, ainda não cheguei à Petrópolis e nesses dias todos, não vi nenhuma ação de fiscalização, nenhuma bliz com bafômetro em mais de três mil quilômetros que já percorri; está tudo normal nas estradas. Eles dizem que vão reforçar a fiscalização, mas não é o que vemos no dia a dia das estradas”, disse, lembrando ainda que em alguns casos, a eficiência nos serviços das concessionárias contribuem para aumentar o perigo. “Há cerca de um mês, houve o tombamento de um caminhão próximo à entrada de Areal e uma quantidade de óleo derramou na pista. Tenho notícia de que esses dias, um outro veículo rodou no mesmo lugar, porque a limpeza da pista não foi bem feita”, disse. O gerente administrativo da empresa Única/Fácil, José Antônio Peixoto, acrescenta que o maior risco está na pista de subida da serra. “A subida da serra não tem acostamento, o que deixa o motorista com pouca alternativas no caso de um acidnete à sua frente. Ele tem de um lado o meio fio, e do outro um paredão de pedras”, diz. Na avaliação dele, toda a subida da serra é crítica e as condições do clima aumentam ainda mais os riscos. “De repente de uma hora para outra, temos chuva, neblina, o que exige muita atenção e cuidado por parte dos motoristas. Se um carro rodar de repente na sua frente, ele não tem para onde escapar, pois em toda a pista de subida não existe acostamento, é uma pista antiga demais e tem muito problemas que vão se resover quando a duplicação for feita. Costumamos dizer que nossos motorista não podem somente ser bons, eles tem que ser ótimos, porque essa é uma pista muito difícil, são mais de 130 curvas, caminhões cada vez maiores. Está chegando a um ponto que a estrada não comporta mais. É preciso que seja feita a duplicação, com uma pista nova, com menos curvas, com acostamento e uma pavimentação melhor para que o motorista tenha mais segurança. A pista atual tem muitas emendas”, afirma. As dificuldades da pista exigem perícia dos motoristas e são um obstáculo à mais até mesmo na hora da empresa contratar motoristas para as linhas intermunicipais. “Além da avaiação do histórico dos motoristas, comprovando que ele tem experiência em conduzir veículos de grande porte em estradas, eles ainda passam por uma escolinha, com treinamentos na serra por cerca de um mês; depois disso eles são avaliados, os aprovados são habilitados a dirigir na Serra de Petrópolis.”, explica, lembrando que a cada oito motoristas que passam pela escolinha, apenas uma média de dois conseguem ocupar a função de motorista da empresa.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

terça-feira, outubro 13, 2009

73 ocorrências e 20 desalojados

Desde a manhã de sexta-feira, até as 13h de ontem, a Defesa Civil de Petrópolis registrou 73 ocorrências, a maioria delas de pequenos deslizamentos de terra, abertura de crateras em ruas, queda de muros, e solicitações de vistorias em residências. Mas, a única ocorrência grave foi o deslizamento de terra desta madrugada. Também nenhuma rua do Centro Histórico ficou alagada, mesmo com os 69 mm de chuva registrados pela Defesa Civil. Segundo a Defesa Civil , 20 pessoas foram retiradas de suas casas desde a manhã de sexta-feira. Todas moravam na localidade onde aconteceu a tragédia desta madrugada. Destas, 16 pessoas estão abrigadas em casas de parentes ou amigos e as demais no Centro Comunitário da Rua Luiz Winter, no bairro Bingen. Todas estão sendo acompanhadas pelas equipes da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania (Setrac).
O secretário de Meio Ambiente, Luis Eduardo Peixoto, que preside o Comitê de Ações Emergenciais do município, destacou que a agilidade das equipes da Defesa Civil e da Comdep evitaram a morte das duas crianças sobreviventes. “Infelizmente, a força da terra não deu chances para que as quatro pessoas da família se salvassem”, comentou o secretário.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, outubro 12, 2009

domingo, outubro 11, 2009

sábado, outubro 10, 2009

Difícil volta para casa na BR-040

Petropolitanos reclamam dos engarrafamentos, cada vez mais frequentes, na subida da Serra
Karine Tavares
karine.tavares@oglobo.com.br
Até bem pouco tempo atrás, muitos petropolitanos que trabalham no Rio podiam se gabar de chegar em casa antes de colegas cariocas, graças, principalmente, ao bom estado de conservação da BR-040 e à quase ausência de trânsito na rodovia.
A situação, contudo, vem mudando a cada dia.
Engarrafamentos causados por ônibus ou caminhões quebrados têm se tornado uma constante na vida de quem precisa pegar a estrada na volta do trabalho.

— Voltar para casa está se tornando um pesadelo. Nunca sabemos a que horas vamos chegar. Há duas semanas, a roda de um caminhão quebrou e eu fiquei 20 minutos parado logo depois do pedágio. Foi um caos. E isso se repete pelo menos uma vez por semana. Essa estrada está ultrapassada. É preciso, urgentemente, fazer a duplicação da via. O aumento do pedágio vem nas datas certinhas, mas os benefícios para os usuários, não — reclama o administrador de empresas Fernando Constantino, que trabalha no Rio, mora em Itaipava e usa a rodovia diariamente.
Também usuário da estrada, o economista Marcelo Kling se preocupa com as condições da via: — É um descaso quanto à nossa segurança. Será que estão esperando algo mais sério acontecer? Já o engenheiro Nelson de Andrade Júnior, que também passa pela BR-040 diariamente, arrisca até uma possível solução para o problema.
Em sua opinião, bastaria mudar o horário de tráfego das grandes carretas que passam pela via.
Segundo a Concer, concessionária que administra os 180 quilômetros do trecho da BR-040 entre Rio e Juiz de Fora, as obras de duplicação da via — previstas no contrato de concessão com o governo federal — devem começar apenas em 2011 e levar três anos para serem concluídas. A empresa também informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que não pode decidir o horário de tráfego dos caminhões de grande porte. Mas recomenda às empresas de transporte de cargas usar a via em horários de menor fluxo.
Fonte: O Globo Serra

sexta-feira, outubro 09, 2009

Associação de moradores denuncia abandono do bairro Vista Alegre


Moradores da localidade de Vista Alegre, em Corrêas, estão preocupados com a proximidade do período de chuvas e denunciam as más condições de limpeza e conservação da comunidade. Entre os problemas apontados pela associação de moradores estão: a deficiência no serviço de coleta de lixo, buracos na rua, manilhas entupidas e falta de serviço de capina. Segundo o presidente da associação de moradores do local, Pedro Paulo Pimentel, a deficiência no serviço de coleta de lixo provoca um acúmulo de resíduos que vem prejudicando os moradores. Segundo ele, as montanhas de lixo ocasionam a proliferação de mosquitos, ratos e outros animais peçonhentos, pondo em risco os moradores, principalmente as crianças. Outra preocupação dos moradores são as manilhas entupidas. “Com a chegada do período de chuvas de verão, se as manilhas continuarem entupidas os alagamentos serão inevitáveis”, disse, lembrando que o mato alto é outro problema para os moradores. “Estamos abandonados aqui. As ruas estão cheias de buracos, o mato não é cortado, está alto, as manilhas estão todas entupidas”, reclama. O presidente da associação afirma que já mandou ofício, telefonou e foi pessoalmente à Comdep pedir providências, mas teria recebido como resposta que os caminhões estão quebrados e que por isso a limpeza ainda não pôde ser feita. “Enquanto isso, as pessoas que moram próximo a esses locais ficam limpando da forma como podem. Nossa preocupação é que o período de chuvas já está chegando e a nossa comunidade sempre sofre muito com as enchentes”, disse o presidente da associação de moradores.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, outubro 08, 2009

quarta-feira, outubro 07, 2009

Piabanha é desassoreado em Corrêas


Depois de meses de espera, moradores de Corrêas foram surpreendidos ontem com a presença maciça de funcionários da Prefeitura Municipal trabalhando no desassoreamento do Rio Piabanha, que corta a comunidade. Aproximadamente dez homens estão trabalhando na operação, cuja previsão de duração é de 20 dias.

O horário escolhido para o trabalho é que não agradou muito aos moradores, porque uma das máquinas usadas para o trabalho terá que permanecer sobre a ponte, acesso principal à praça. A preocupação é com a formação de engarrafamentos, mas agentes de trânsito estão sendo mantidos no local pela CPTrans, com o objetivo de ordenar o trânsito. Ontem, apenas pequenas retenções se formaram na Estrada União e Indústria.

A limpeza do rio havia sido reivindicada por Sérgio Matos, presidente da Associação de Moradores de Corrêas, em matéria publicada pela Tribuna no último dia 27 de setembro. O medo da comunidade era a proximidade da temporada de chuvas, quando, devido à falta de desassoreamento, os rios Piabanha e Bonfim transbordam e alagam várias ruas do bairro. A última dragagem havia sido feita há mais de um ano.

O primeiro dia de trabalho na área estava sendo usado também para experiência com uma das máquinas, que estava em manutenção. Através da Coordenadoria de Comunicação, a prefeitura adiantou ontem que, na região, havia muito entulho de obra e também pneu de carros e caminhões jogados nos rios. Salientou também que esse tipo de material, além de prejudicar o meio ambiente, colabora para o transbordamento do rio no período das enchentes.

Ainda de acordo com o órgão, “a primeira etapa de dragagem dos rios começou pelo Rio Quitandinha, no final do mês de janeiro. Desde o início do ano, mais de 10.000m3 de areia, pedras e lixo já foram retirados dos rios em diversas localidades, entre elas Castelânea, Coronel Veiga, parte do Bingen, Duarte da Silveira, Palácio de Cristal até a Rua do Imperador, Rua Souza Franco até o trecho que compreende o Terminal do Centro (Caldas Viana) e Rua Nelson de Sá Earp. O trabalho de dragagem dos rios vem sendo feito em conjunto com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e já se tornou uma operação rotineira, realizada a pedido do prefeito Paulo Mustrangi, que pediu a manutenção dos rios para evitar enchentes no período de verão”.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

terça-feira, outubro 06, 2009

segunda-feira, outubro 05, 2009

Tarifa máxima mesmo com peso baixo


Caminhoneiros estão se mobilizando para entrar em mais uma briga contra a Concer. Agora, a reclamação é sobre a cobrança pelos eixos erguidos das carretas, que consideram injusta. A idéia é entrar com uma ação na Justiça, como está sendo feito em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Lá, os advogados já conseguiram a isenção do pagamento da tarifa para mais de 500 placas de caminhões.
Jorge Lisboa, representante da Associação Brasileira dos Caminhoneiros - ABCAM, explica que, pela lei da balança, uma carreta de quatro eixos – dois do cavalo-mecânico e dois do semirreboque – pode trafegar com 36 toneladas e paga R$ 30 nas praças de pedágio da Concer, enquanto veículos com mais de sete eixos, como um bitrem por exemplo, pagam a tarifa sobre veículos superpesados, que é de R$ 45. "Sendo que o seu peso, quando sem carga, é, em média, 19 toneladas", completa.
O caminhoneiro diz que um caminhão vazio tem a metade do peso de quando está carregado, mas a Concer não reconhece. A concessionária cobra a tarifa mais alta integral, mesmo quando um ou dois eixos estão erguidos, sem tocar no asfalto da rodovia.
Na quinta-feira, o diretor da ABCAM fez o teste na praça de pedágio de Xerém. Ele desceu a serra com três dos seis eixos erguidos e, na hora da cobrança, tentou pagar apenas a tarifa dos eixos que estavam no chão, ou seja, R$ 22,50. Lisboa entregou apenas esta quantia, mas a cancela não foi aberta enquanto não desembolsou o restante do valor. Pediu inclusive para falar com o gerente, mas a funcionária da concessionária explicou que até poderia chamá-lo, mas a resposta seria a mesma. "Não adianta o senhor insistir, a cobrança está correta", disse a atendente ao caminhoneiro.
Jorge Lisboa ainda ficou parado alguns minutos no local, mas, sem alternativa, fez o pagamento para poder seguir a viagem e carregar o veículo no Rio de Janeiro. "Eixo erguido é sinal de que o caminhão está vazio. Além das economias com combustível e pneus, os riscos de acidentes também são menores, assim como há menos impacto ao asfalto e viadutos", argumenta, complementando que as tarifas deveriam ser cobradas proporcionalmente ao risco e desgaste provocados pelos veículos. "Se o caminhão não tem carga de peso suficiente para justificar o uso de todos os eixos, certamente deveria pagar apenas sobre aqueles que estão sendo usados".
Os veículos que já ganharam o direito de não pagar pelos eixos erguidos, por meio de ações judiciais movidas no Rio Grande do Sul, não precisam de procedimentos especiais ao passar nas praças de pedágio, porque no momento em que as placas são digitadas pelos funcionários dos guichês, automaticamente o eixo suspenso não será cobrado.
A Concer informa que a cobrança do pedágio para caminhões obedece ao critério de configuração do veículo, independentemente de o eixo estar suspenso ou não. No passado, um usuário contestou essa cobrança na Justiça, depositando em juízo o valor do pedágio, mas no julgamento do mérito da ação a sentença teria sido favorável à concessionária.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, outubro 04, 2009

sábado, outubro 03, 2009

sexta-feira, outubro 02, 2009

Empresário espera 2h por reboque na BR-040

Um empresário petropolitano ficou quase duas horas à espera de um reboque, nas margens da Rodovia BR-040, mas, apesar de pagar o pedágio para subir e descer a serra quase diariamente, só conseguiu ajuda do funcionário de uma empresa particular que, por coincidência, passou pelo local. Na realidade, o veículo só precisava de uma carga na bateria para voltar a funcionar.
Álvaro Teixeira Moreira, proprietário da Ford Ranger preta, placa KQZ-3646, afirma que não pretende processar a Concer, concessionária que administra a rodovia. Ele quer apenas explicações. “Quando o problema de meu carro já havia sido resolvido, chegaram dois veículos de socorro da Concer. Os funcionários da concessionária se desculparam alegando que não chegaram antes porque tiveram que atender um atropelamento. Qual o papel de um caminhão reboque num atropelamento? Não teria que ser uma ambulância?”, questiona.
O problema de Álvaro teve início por volta das 18h20, mas apenas às 18h36 ele entrou em contato com a concessionária, através do telefone 0800, solicitando o atendimento. “Me aconselharam a deixar o capô aberto e o pisca alerta ligado. Passaram alguns veículos de socorro e, quase uma hora depois, como nenhum deles parou, resolvi ligar novamente”, contou. De acordo com o empresário, no novo contato com a concessionária foi informado que o veículo de socorro já havia sido enviado. Mais trinta minutos se passaram e, então, ele fez a terceira ligação para o 0800 da Concer. Mais uma vez recebeu a mesma informação: o socorro já estava a caminho. “Nesse momento, encostou um veículo de socorro de propriedade da empresa Reiguá Socorro.
Estava ali para atender uma outra pessoa, a qual ainda não havia encontrado”, lembra o empresário, completando: “Ele percebeu minha angústia. Se aproximou e perguntou o que estava acontecendo. Prontamente deu uma “chupeta” na bateria do meu veículo, que voltou a funcionar normalmente”.
Segundo Álvaro Teixeira, neste momento encostaram dois veículos de socorro da Concer. “Já não precisava mais. Às 20h08, retomei minha viagem para Petrópolis e às 20h19 passei pelo pedágio, pagando a quantia de R$ 7,50 por um serviço de péssima qualidade, seja ele no cuidado com a estrada ou com os seus usuários”, reclamou.
Ainda indignado, o empresário fez questão de ressaltar que “são pessoas com valores de solidariedade, como o funcionário da Reiguá – que não tinha a menor obrigação de atendê-lo –, que ainda dão esperanças de mudanças”.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, outubro 01, 2009