sexta-feira, outubro 02, 2009

Empresário espera 2h por reboque na BR-040

Um empresário petropolitano ficou quase duas horas à espera de um reboque, nas margens da Rodovia BR-040, mas, apesar de pagar o pedágio para subir e descer a serra quase diariamente, só conseguiu ajuda do funcionário de uma empresa particular que, por coincidência, passou pelo local. Na realidade, o veículo só precisava de uma carga na bateria para voltar a funcionar.
Álvaro Teixeira Moreira, proprietário da Ford Ranger preta, placa KQZ-3646, afirma que não pretende processar a Concer, concessionária que administra a rodovia. Ele quer apenas explicações. “Quando o problema de meu carro já havia sido resolvido, chegaram dois veículos de socorro da Concer. Os funcionários da concessionária se desculparam alegando que não chegaram antes porque tiveram que atender um atropelamento. Qual o papel de um caminhão reboque num atropelamento? Não teria que ser uma ambulância?”, questiona.
O problema de Álvaro teve início por volta das 18h20, mas apenas às 18h36 ele entrou em contato com a concessionária, através do telefone 0800, solicitando o atendimento. “Me aconselharam a deixar o capô aberto e o pisca alerta ligado. Passaram alguns veículos de socorro e, quase uma hora depois, como nenhum deles parou, resolvi ligar novamente”, contou. De acordo com o empresário, no novo contato com a concessionária foi informado que o veículo de socorro já havia sido enviado. Mais trinta minutos se passaram e, então, ele fez a terceira ligação para o 0800 da Concer. Mais uma vez recebeu a mesma informação: o socorro já estava a caminho. “Nesse momento, encostou um veículo de socorro de propriedade da empresa Reiguá Socorro.
Estava ali para atender uma outra pessoa, a qual ainda não havia encontrado”, lembra o empresário, completando: “Ele percebeu minha angústia. Se aproximou e perguntou o que estava acontecendo. Prontamente deu uma “chupeta” na bateria do meu veículo, que voltou a funcionar normalmente”.
Segundo Álvaro Teixeira, neste momento encostaram dois veículos de socorro da Concer. “Já não precisava mais. Às 20h08, retomei minha viagem para Petrópolis e às 20h19 passei pelo pedágio, pagando a quantia de R$ 7,50 por um serviço de péssima qualidade, seja ele no cuidado com a estrada ou com os seus usuários”, reclamou.
Ainda indignado, o empresário fez questão de ressaltar que “são pessoas com valores de solidariedade, como o funcionário da Reiguá – que não tinha a menor obrigação de atendê-lo –, que ainda dão esperanças de mudanças”.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

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