Terminou na sexta-feira, a aferição dos taxímetros dos mais de 535
veículos que rodam pela cidade, nos quase 70 pontos distribuídos pelo
Centro Histórico e distritos. Agora os aparelhos estão atualizados
quanto ao aumento de 10%, concedido pelo governo municipal, no decreto
nº 378, publicado no Diário Oficial, no dia 14 de abril. Assim, a tabela
distribuída pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transporte –
CPTrans, aos mais de 1.500 profissionais do setor, não pode mais ser
utilizada. Ainda assim, o sindicado que representa a categoria informa
que vem recebendo denúncias de taxistas utilizando a tabela e lesando
clientes. Prática considerada criminosa.
A aferição dos taxímetros, que começou há duas semanas na sede do
Instituto de Pesos e Medidas – Ipem, na recém-inaugurada sede de
Petrópolis, no distrito de Itaipava. Agora o equipamento já registra a
bandeirada (taxa-inicial) de R$ 4,40 e também as atualizadas “Tarifa 1”,
agora no valor de R$ 3,12 (por quilômetros rodados entre 6h e 21h) e a
“tarifa 2”, de R$ 3,76 (para o período de 21h às 6h). Assim, está
dispensada a tabela, que ajudou ao longo dos últimos quatro meses os
profissionais adequarem o valor ao aumento.
Segundo o presidente do Associação de Taxistas de Petrópolis – ATP,
Mário Guedes Ribeiro, os taxistas, que fizeram a aferição em Petrópolis,
tiveram a tabela recolhida. No entanto, denúncias teriam chegado à
associação, informando pelo menos dois casos de uso indevido da tabela.
“Alguns taxistas fizeram a aferição no Rio de Janeiro, onde a tabela não
foi recolhida. Chegou à associação dois casos, nesta semana, de
taxistas do Centro Histórico, ainda cobrando os passageiros com base na
tabela, o que está proibido há uma semana”, revela o presidente da ATP,
que orienta os passageiros a denunciar. “Isso é crime, o passageiro está
sendo roubado. É caso de chamar a polícia ou exigir que o taxista dê
uma nota fiscal e com essa nota encaminhar a denúncia à CPTrans”,
destaca.
Ainda de acordo com o presidente da ATP, houve demora na aferição dos
taxímetros em função do retardamento da inauguração da sede do Ipem em
Petrópolis. “Normalmente, quando havia o aumento na tarifa, nós
acionávamos o Ipem, que enviava um ônibus à cidade e fazia a aferição.
Desta vez, no entanto, eles informaram que iriam inaugurar a sede em
Petrópolis, o que foi se arrastando por quatro meses”, explica.
Tempo parado e peso da bagagem também entraram no reajuste
Não foram apenas os valores das corridas que sofreram reajuste. A
hora parada ou de espera passou a custar R$ 19,82. Em relação à bagagem,
ficou estipulado o valor de R$ 1,05 por 10kg de bagagens excedente a
20kg, ficando liberada a cobrança a partir dos primeiros 10kg no caso de
três ou mais passageiros. Houve acréscimo, ainda, na tarifa de retorno,
cobrada entre 21h e 6h, quando o veículo não volta com o mesmo
passageiro. Esses valores variam e tem acréscimo de 10% quando o destino
é o primeiro distrito e de 20% nas demais. Nos casos das zonas rurais,
há o acréscimo de 20% do valor da corrida, independente do horário.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
terça-feira, outubro 28, 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário