As altas temperaturas, baixa umidade do ar e falta de chuva são as
circunstâncias que tornam o tempo seco. O problema é que o clima nessas
situações pode causar problemas respiratórios. E para evitar estas
reações, os médicos indicam alguns cuidados básicos como beber bastante
água e manter a casa higienizada e arejada.
Embora as pessoas relacionem frio a problemas respiratórios, na
verdade o que causa esses problemas de saúde é o tempo seco, pois com
isso mais partículas de diversos tipos ficam suspensas no ar e são
inaladas pelas pessoas. Dentre essas partículas estão, por exemplo, os
ácaros, o enxofre que sai do escapamento de veículos, partículas de
poeira, restos de materiais queimados e outros.
Segundo dados da prefeitura, não há um levantamento e um número certo
sobre o aumento na procura por especialistas devido a doenças
respiratórias, no entanto, acontece.
As principais reações alérgicas deste período são vistas facilmente
por aí como a tosse seca, chiado, crises de rinite alérgica,
ressecamento da pele com coceiras e também falta de ar. No entanto, o
tempo seco pode também desenvolver doenças respiratórias como a asma ou
bronquite, que é a principal vilã do tempo seco. Ela é uma doença
inflamatória crônica, ou seja, o pulmão do asmático ou bronquítico já é
mais inflamado do que o das pessoas normais. Como o ar chega menos
filtrado, sobrecarrega o sistema respiratório, que já não é bom.
As crianças são as mais prejudicadas, pois ainda estão com o sistema
respiratório incompleto e essa sobrecarga nos pulmões em desenvolvimento
leva ao aparecimento de sintomas respiratórios mais facilmente.
Algumas medidas simples para evitar problemas respiratórios com o
tempo seco são substituir alimentos fritos pelos assados, que facilitam o
processo de digestão e, além disso, consumir frutas e verduras ricas em
vitamina C, beber água com frequência e evitar o acúmulo de poeira.
Quem não tiver purificador de ar, uma boa saída é usar toalhas molhadas
no ambiente e também bacias com água que ajudam a melhorar a umidade do
ar.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
quarta-feira, outubro 15, 2014
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