A vítima, Ronaldo Figueiredo, contou que
por volta das 4h da manhã, na altura do bairro Duarte da Silveira
sentido Rio de Janeiro, foi surpreendido com um forte barulho e um
impacto na roda do carro. Mais adiante ele parou para verificar o que
tinha acontecido.
“Parei para ver o que aconteceu e me
deparei com uma pedra muito grande, que ocasionou a perfuração do pneu e
amassado na roda, logo em seguida presenciei novamente um lançamento de
mais uma pedra bem próximo de um outro carro que passava no local. Tive
que sair imediatamente, pois poderia ser uma tentativa de assalto”,
relatou Ronaldo.
Segundo ele, que saiu com o carro da
localidade pouco tempo depois, só parou novamente na Rodoviária, que
também fica no Bingen. Lá, ele realizou a troca do pneu e seguiu viagem,
mas antes relatou o caso aos órgãos responsáveis.
“Entrei em contato com a Polícia Militar
e Polícia Rodoviária Federal e com a concessionária que administra a
via, Concer, para que retirassem as pedras do local porque poderiam
causar acidentes perfurando pneus dos veículos”, contou.
Esta não é a primeira vez que o
incidente acontece. Há poucos meses, a Tribuna publicou uma reportagem
falando sobre o problema e os riscos para os motoristas que passam pela
via durante a noite. Outro caso aconteceu na altura do bairro Fazenda
Inglesa, também no sentido Rio de Janeiro. Um casal foi surpreendido, ao
sair de uma festa, por um forte barulho.
Com medo de parar o veículo parar ver o
que tinha acontecido, seguiram caminho até um posto de gasolina ao lado
da antiga sede da PRF. “A pedra pegou exatamente na maçaneta do carro,
ou seja, um pouco acima, seria na minha cabeça. Outros dois clientes e o
frentista se aproximaram e me questionaram sobre o ocorrido. Por
coincidência o carro deles havia sido atingido também por uma pedrada.
Uma parte do vidro dianteiro estilhaçado mostrava o prejuízo”, disse o
motorista em relato.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal
(PRF), não há registros recentes sobre este tipo de tentativa de
assaltos a veículos na BR-040, no trecho que passa por Petrópolis. O
chefe da 6ª Delegacia da PRF, Guilherme Fabrício, as vítimas devem
realizar o Registro de Ocorrências (RO) para que a situação seja
informada às autoridades.
“Nós realizamos patrulha e fiscalização
durante a madrugada por todo o trecho que a 6ª DP abrange, mas quando
há estes casos, registrados sempre na mesma localidade, a fiscalização é
intensificado e operações são realizadas para coibir e tentar prender
os suspeitos de cometer o crime”, explicou Fabrício.
Apesar da responsabilidade da área ser
da PRF, o comandante da Polícia Militar, do 26º Batalhão da PM, em
Petrópolis, Marcelo Quinhões, disse que da última vez que os registros
chegaram a polícia, uma parceria com a PRF foi feita e a fiscalização da
área foi aumentada, justamento nos horários considerados de mais risco.
“Enviamos equipes durante a madrugada
para fazer patrulhamento nestas áreas, tanto que denúncias destes crimes
cessaram. Mas desta vez, já que a segurança é responsabilidade de
todos, trabalharemos em conjunto novamente para oferecer tranquilidade
aos motoristas que trafegam na área, sem riscos”, disse Quinhões.
A polícia orienta aos motoristas, que
caso sofram este tipo de abordagem, que sigam viagem até um local
movimentado ou ao primeiro posto da PM ou PRF. Os motoristas devem
evitar para em locais ermos próximo onde aconteceu a tentativa e, se
possível, ligar para o número 191, para denunciar o caso a Polícia
Rodoviária Federal.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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