Os taxistas de Petrópolis
voltam a solicitar um policiamento mais ostensivo na cidade, com o objetivo de
diminuir o número de assaltos a esses trabalhadores. Na madrugada da última
segunda-feira, por volta das 3h30, três homens entraram em um táxi na Rua Doutor
Porciúncula e pediram para o motorista levá-los à Rua Paulista, Saldanha
Marinho. Porém, no final da rua, os suspeitos anunciaram o assalto e levaram da
vítima o celular, uma quantia em dinheiro e o veículo, que foi encontrado no
mesmo dia, graças ao rastreador, abandonado no bairro Quitandinha. A ocorrência
foi registrada na 105ª Delegacia de Polícia.
De acordo com o patrão da
vítima e dono do veículo, os assaltos a taxistas na cidade têm sido constantes.
Fato confirmado pelo presidente do sindicato da categoria, Mário Guedes, que
afirmou a preocupação dos trabalhadores. Ainda segundo ele, os assaltos estão
menos agressivos, mas têm ocorrido com certa frequência, principalmente nos
bairros Carangola, Estrada da Saudade, Quitandinha e a localidade conhecida
como Rua do Túnel.
“Como não trabalhei neste fim
de semana e ainda não tive tempo de me inteirar sobre o ocorrido, estou por
fora dos dados de sábado e domingo. Mas é sabido que os assaltos são constantes
e o policiamento não. Infelizmente é uma classe que é muito visada e fica
suscetível a passar por essas situações se não forem realizas blitze com
frequência”, afirmou Mário.
Os taxistas pedem mais
proteção. “Moro no Quissamã e sei da quantidade expressiva de assaltos que têm
ocorrido. Estamos com medo, por isso pedimos que a polícia nos ajude, pois eles
são os únicos que podem resolver o problema”, disse apreensivo um motorista que
preferiu não se identificar.
De acordo com o proprietário do
carro roubado na madrugada da última segunda-feira, o veículo só foi encontrado
graças ao rastreador. “Os policiais foram comigo seguindo as coordenadas do
rastreador e encontramos o automóvel em um local ermo, próximo ao Parque São
Vicente.
Até o momento a equipe da
Tribuna não conseguiu falar como comandante do 26° Batalhão da Polícia Militar
sobre o problema.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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