Começa hoje no Hemisfério Sul a
estação mais colorida e perfumada do ano:a primavera.O período, que vai até 22
de dezembro, marcado pelo florescimento de diversas espécies de plantas, também
é sinônimo de novas oportunidades de negócios para aqueles que vivem da
floricultura. No estado do Rio de Janeiro, a atividade vem ganhando fôlego e se
expandido a cada ano. Somente em 2014 o segmento movimentou quase R$ 650
milhões. O montante representa 10% do total do faturamento do setor no
país,ficando atrás apenas de São Paulo, responsável por 35%. Petrópolis tem
expressiva participação na produção. Os números refletem o desenvolvimento da
floricultura fluminense que, atualmente, conta com 1.074 produtores cultivando
área superior a 950 hectares e são resultados do fomento à atividade promovido
pelo Programa Florescer, da secretaria estadual de Agricultura. A oferta de
crédito, assistência técnica, capacitação, apoio à comercialização,
fortalecimento das associações e profissionalização do segmento fizeram com que,
nos últimos cinco anos, os produtos da floricultura do Rio ampliassem de 18
para 80% sua participação na oferta global do mercado estadual. “Sempre
acreditamos na floricultura como uma das vocações da nossa agricultura. Com uma
política pública como o Florescer, estamos fomentando e profissionalizando o
setor, que conta com condições climáticas e de relevo favoráveis para a
produção de grande número de espécies. Outro ponto relevante é a geração
significativa de empregos em todos os elos da cadeia, com predominância de mão
de obra familiar. A rentabilidade dos negócios na floricultura vem reforçando
sua capacidade de crescimento no estado”, afirmou o secretário estadual de
Agricultura, Christino Áureo. A produção de flores no Rio de Janeiro está
fortemente concentrada nas Regiões Serrana e Metropolitana, embora esteja sendo
verifica sua presença com aumento gradativo em outras regiões fluminenses. A
principal zona produtiva fluminense, a Serrana, concentra 60% dos produtores de
flores de corte, incluindo rosas, crisântemos, gérberas, tangos, gypsophilas e
copos de leite, de clima temperado. Nova Friburgo se destaca com 220
produtores, seguido por Bom Jardim, 200, e Petrópolis, 72 floricultores. Estes
municípios reúnem 90% dos produtores serranos, cultivam uma área de plantio em
torno de 611 hectares e são responsáveis pela comercialização de 17 milhões de
maços/dúzias de flores/ano. Em segundo lugar está a Região Metropolitana, com o
cultivo comercial de plantas ornamentais, flores e folhagens tropicais. A cidade
do Rio de Janeiro lidera o ranking, com 325 floricultores, seguida de Itaboraí,
com 36. A região responde por 30% dos produtores estaduais. Os 10% de
floricultores restantes se concentram nas zonas emergentes de produção,
Noroeste e Sul.
Tribuna de Petrópolis
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