Foto: Alexandre Carius
Apesar disso, a moradora Solange Vahias, de 50 anos, moradora da Rua Dr. Thouzet há 25, reclama: “Acordei às 3h com o barulho forte do temporal e dos relâmpagos e fui para a rua ver o que estava acontecendo. Mas só quando a chuva diminuiu que a sirene foi acionada”, declarou.
Duas famílias, totalizando nove pessoas, ficaram desabrigadas e estão provisoriamente da Escola Municipal Odete da Fonseca, no Duques. Dessas, uma teve a casa parcialmente atingida e a outra, embora não tenha sofrido nenhum dano, foi orientada a deixar a residência, já que estava localizada em área de risco.
Entre 3h e 8h, as sirenes localizadas no Duques, São Sebastião – Vital Brasil, Amazonas, Espírito Santo, Ceará, Rio de Janeiro, Dr. Thouzet, Independência – Rua Ó e Independência – Taquara foram acionadas. Simão explica que algumas ficaram tocando até de manhã, embora a chuva já tivesse passado.
“Isso é porque enquanto a terra está molhada ainda há risco de deslizamento. Por isso optamos por manter as sirenes ligadas. É necessários que as pessoas que moram em área de risco busquem ficar na casa de parentes, amigos ou nos pontos de apoio, definidos pelo Defesa Civil”, declarou o secretário.
Até às 17h, 53 ocorrências entre deslizamento, queda de telhados, queda de árvores, vistorias preventivas e quedas de muros foram contabilizadas. O momento mais crítico da madrugada foi a partir das 3h45, quando choveu cerca de 100 milímetros, em apenas 45 minutos, na Rua Coronel Veiga – o esperado para todo o mês de outubro na região.
As outras nove sirenes localizadas em outros pontos da cidade não foram acionadas, já que não houve registro de chuvas fortes. Vale ressaltar que os alertas não são dados quando vai chover, mas sim quando há risco de deslizamento na comunidade.
Fonte:Tribuna de Petrópolis
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