terça-feira, agosto 17, 2010

Inspetor da PRF diz que imprudência de motoristas leva perigo às estradas

Excesso de velocidade e cansaço do motorista. Estas seriam as principais causas de acidentes na Serra de Petrópolis, segundo o inspetor Delano Miranda, chefe da 1ª Delegacia da 5ª Superintendência da Polícia Rodoviária Federal. Uma campanha de conscientização dentro das empresas de transporte de carga já está sendo desenvolvida, porém, ainda existem outras medidas que poderiam amenizar os índices na estrada como, por exemplo, a proibição da passagem de carretas tipo bi-trem, na pista sentido Rio X Petrópolis.
Conforme o inspetor Delano Miranda, o Ministério Público Estadual chegou a entregar ofícios ao Denit e à própria Concer, pedindo tal providência, incluindo, além das bi-trens, os caminhões cegonha, mas os dois órgãos responderam que não havia necessidade. Além de muito estreita, o trecho não possui acostamentos dos dois lados. “Entretanto, recentemente, presenciamos um caminhão de pequeno porte, carregado com vergalhões, bater na traseira de uma dessas carretas”, lembra, explicando: “Como são muito grandes, esses tipos de veículos ocupam toda a estrada, impossibiltando a ultrapassagem”. As carretas de grande porte ainda encontram outro obstáculo: uma ponta de pedra na entrada do primeiro túnel.
Na opinião do inspetor, apenas a construção da nova pista de subida poderá sanar o problema. “Mas, isso ainda deve demorar um pouco. O projeto inicial consta da abertura de cinco túneis, o que leva anos. Enquanto isso, temos que tomar medidas paleativas. No período em que ela já deveria estar sendo concluída, a obra será iniciada”, complementa. Uma das formas de diminuir os acidentes na pista de subida será a instalação de barreiras eletrônicas. “O estudo de toda a serra já está sendo feito pela PRF em parceria com a Concer. Os dois primeiros equipamentos serão colocados em frente às duas escolas existentes nas margens da rodovia”.
Mas o inspetor garante que o excesso de velocidade é um dos maiores vilões nas estradas. Há cerca de oito meses, por exemplo, os radares móveis da PRF conseguiram flagrar uma BMW descendo a serra a 170Km/h, no trecho onde a máxima estipulada pela ANTT é de 70km/h. “Acredito que 70km/h para aquele trecho já é excessivo. Na minha opinião deveria baixar para 60Km/h”, disse, complementando que não existe velocidade de segurança.
Ele adianta que em todo o trecho de responsabilidade da 5ª Superintendência, já existe um pensamento voltado para o motorista de amanhã. Dessa forma, trabalhos de educação no trânsito já estão sendo desenvolvidos em diversas escolas. “Estamos optando pelas crianças porque a reeducação de adultos é muito mais difícil. Já criaram vícios e costumes. Nosso objetivo é orientar os pequenos e garantir que sejam motoristas melhores no furturo”. Apenas no ano passado, alunos de aproximadamente 20 escolas da baixada foram levados para o pátio da 1ª Delegacia, onde, para os cursos, é montada uma minicidade para explicar de forma clara os riscos do trânsito.
O estudo elaborado pela 1ª Delegacia da 5ª SRPRF, aponta as necessidades do trecho, como a implantação de um monitoramento remoto. Isso porque não existe um canal entre a Concer – concessionária que administra a rodovia, e a PRF, capaz de disponibilizar as imagens provenientes das câmeras. O sistema, de acordo com o levantamento, aceleraria o processo de atendimento das ocorrências. “A identificação de problemas seria mais rápida”, explica Delano Miranda.
O estudo relaciona ainda os pontos da rodovia onde as obras são prioritárias. Em ambos os sentidos, junto ao Km-114, existe um defeito na estrada que, em dias de chuva, formam bolsões d’água e elevam drasticamente o número de acidentes. Só neste trecho, foram 26 e 24 acidentes.
Por outro lado, caminhoneiros afirmam que a falta de manutenção da estrada é o principal causador de acidentes tanto nas pistas de descida quanto na subida da Serra. Atualmente, os remendos feitos com piche em vários trechos da rodovia, principalmente na pista de subida, seriam os principais problemas.

Hipershopping ABC ganha incentivo para organizar centro empresarial PDF Imprimir E-mail
Dom, 15 de Agosto de 2010 12:00

Inaugurado em 1989, o maior shopping de Petrópolis, o Hipershopping ABC, localizado no Alto da Serra, está sendo incentivado pela Prefeitura para a criação do Centro Empresarial no 2º piso do empreendimento com mais de 60 espaços para empresas de serviços e móveis que irá possibilitar maior circulação de clientes e, consequentemente, crescimento e desenvolvimento do shopping.
A assinatura do termo de incentivos fiscais foi realizada na manhã de sexta-feira pelo prefeito Paulo Mustrangi, pelo secretário de Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Agricultura (STA), Nelson Sabrá, e pelo representante da administração do Hipershopping ABC, Denilton Cardoso de Araújo.
“É de extrema importância a parceria com o empresariado que acredita nessa cidade e na perspectiva de crescimento. Petrópolis é uma cidade que está dando passos importantes a cada dia. Essa iniciativa da Prefeitura e do Centro Empresarial vai trazer grande circulação para o shopping e aumentar a venda dos lojistas. Com essa parceria teremos uma nova realidade nesse local para transformá-lo num espaço privilegiado”, declarou o prefeito Paulo Mustrangi.
O Centro Empresarial Hipershopping ABC irá abrigar em 75% de seu espaço consultórios, clínicas, escritórios de serviços como advogados, dentistas, médicos, contadores, técnicos e profissionais liberais e nos 25% restantes empresas focadas em móveis e decorações e materiais de construção.
“Desenhamos junto com a administração do shopping uma forma inteligente de ocupar esse empreendimento. Diariamente o poder público se ocupa de fortalecer a economia da cidade e esse é mais um momento de crescimento para a cidade”, declarou o secretário Nelson Sabrá.
O Centro Empresarial reúne uma infraestrutura para abrigar mais de 60 salas com espaços de 30m² a 100m² com recepção central com secretária, segurança 24 horas e estacionamento.
De acordo com a administração, o primeiro show room no espaço para grandes lojas de móveis e decoração, acabamento e construção será o Espaço Decor. Já estão instalados no segundo piso laboratórios de análises clínicas, consultórios médicos e dentários, contadores, advogados, arquitetos, engenheiros e outros serviços.

Roubos podem tirar Cremerie dos roteiros PDF Imprimir E-mail
Dom, 15 de Agosto de 2010 12:00
[O guia André Luiz e o responsável pelo bar, Erli de Souza, lamentam as ocorrências e já temem prejuízos. / ROQUE NAVARRO]

O guia André Luiz e o responsável pelo bar, Erli de Souza, lamentam as ocorrências e já temem prejuízos. / ROQUE NAVARRO
CARLA CAVALCANTE
Redação Tribuna



Por conta da falta de segurança, o Parque Cremerie corre o risco de ser excluído do roteiro das agências e dos guias de turismo do município. Na última sexta-feira, uma professora carioca teve um casaco e um telefone celular roubado enquanto acompanhava um grupo de estudantes, que usavam os brinquedos. Segundo guias, o problema já se tornou comum e vem gerando indignação de profissionais do setor.
O questionamento principal é sobre os guardas da Guarda Turística. “Fizeram cursos de inglês, de espanhol. Fizeram toda uma preparação, mas não sabemos onde foram empregados. Trabalho com turismo e não vejo nenhum desses 22 GMs que passaram pelo curso”, reclama o guia André Luiz. Ele conta ainda que há cerca de dois meses, numa outra ação de ladrões, o celular de uma estudante que visitava o parque foi roubado. “A princípio ela estava achando que havia perdido o aparelho. Ligamos para ele e um rapaz atendeu. Para devolvê-lo exigiu a quantia de R$ 200. Foi detido pelos próprios funcionários do parque”, conta.
Conforme o guia de turismo, a situação já está constrangedora, até porque os ladrões passam o dia dentro do parque. “Mesmo sem ter autoridade para isso, com frequência pedimos que eles saiam. Eles saem do portão, sobem a rua ao lado e pulam as grades. E assim passam o dia”, diz, acrescentando que os Guardas que trabalhavam no local foram retirados há cerca de três meses.
O parque recebe uma média de três ônibus por dia e, pelo menos uma vez por semana os ladrões atacam. “Se o parque for retirado do roteiro do turismo, ele simplesmente acaba. Não irá sobreviver só com a visita da população local”, diz Erli de Souza, responsável pelo bar e pelo funcionamento dos pedalinhos.
Questionado sobre o problema, Eliel Silveira, comandante da GM, garantiu que ainda ontem faria o remanejamento de um GM para garantir a segurança do local durante o fim de semana. “Amanhã, iremos fazer um adendo na escala determinando um GM permanente para o lugar”, disse.

Servidores da Saúde terão encontro com o prefeito para discutir aumento PDF Imprimir E-mail
Dom, 15 de Agosto de 2010 12:00
[Na terça-feira os servidores protestaram na Câmara Municipal contra o reajuste exclusivo aos médicos.]

Na terça-feira os servidores protestaram na Câmara Municipal contra o reajuste exclusivo aos médicos.
ROGÉRIO TOSTA
Redação Tribuna



A comissão representando os servidores da saúde deve se reunir amanhã, às 14h, com o prefeito Paulo Mustrangi para discutir o aumento do salário em função do aumento dado aos médicos do Programa de Saúde da Família (PSF) e das emergências e urgências. O anúncio da reunião ocorreu na terça-feira, após votação dos aumentos, como havia sido anunciado pelo secretário de Governo, Wilson Franca, e o líder do governo, vereador Wagner Silva (PPS).
Mesmo com o anúncio da reunião, os servidores deixaram o plenário da Câmara na terça-feira, dia 10, criticando os vereadores que votaram pelo aumento dos médicos do PSF e ameaçando se reorganizarem para novas manifestações na cidade, incluindo uma nova greve. Esta movimentação deve ocorrer após o resultado da reunião com o prefeito, que até o momento não se sabe se a comissão de servidores vai participar, pois eles acusaram o Governo de tentar negociar com outros profissionais da saúde que não fazem parte da comissão.
Uma das representantes do movimento, Mônica Maia, disse que os enfermeiros, agentes de saúde, técnicos de enfermagem e outros profissionais não são contra o aumento para os médicos, mas consideram uma traição, pois para eles foi concedido um reajuste de 5%, enquanto que para os médicos foi muito maior. “Queremos que os médicos ganhem mais, mas nós também queremos e não achamos justo dar um bom aumento para uma categoria e para outra não”, comentou Mônica Maia.
Na Câmara, na quarta-feira, um dia depois da votação, os vereadores comentaram a manifestação. Os vereadores João Tobias (PPS) e Samir Yarak (PSC) falaram sobre o voto do presidente da Câmara, vereador Bernardo Rossi (PMDB), que votou contra o aumento para os médicos do PSF e votou favorável ao aumento para os médicos da emergência. Para eles, tanto Rossi quanto Vadinho (PSB) e Dudu (PSDC) votaram politicamente e não vendo a necessidade de se manter os médicos nos postos atendendo a população. Eles lembram que havia a promessa dos médicos de fazer greve, caso não conseguissem aumento.
Tobias e Samir disseram que entendem a intenção do presidente da Câmara, que votou contra pela forma como se deu o processo de votação, pois queria que o projeto fosse votado terça-feira (dia 17), tendo uma semana para pressionar o Governo a se reunir com os servidores. “Mesmo entendendo o posicionamento do presidente, não podíamos deixar de votar, pois é importante cumprir o acordo firmado com os médicos”, comentou Samir.
O líder do Governo, Wagner Silva, também se posicionou sobre o assunto, frisando que o Governo cumpriu sua palavra marcando a reunião após a votação dos dois projetos. Ele defendeu o posicionamento do presidente da Câmara, frisando que Rossi queria apenas ganhar tempo para negociar, mas também frisou que “não podíamos esperar mais para votar os projetos. Precisamos de médicos nos postos e nas emergências e vamos cobrar”.
O vereador Jorginho do Banerj, líder do PSB, fez questão de ressaltar que ele e os vereadores Gil Magno e Baninho votaram favorável aos projetos por entender que são importantes para a população. Ele comentou ainda que conversou na quarta-feira com agentes de saúde e outros profissionais da saúde que estavam na terça-feira na Câmara durante a manifestação e disseram que não entenderam o que estava ocorrendo. “Chegaram a dizer para mim e também para o vereador Baninho que não concordavam com o que aconteceu, afirmando que os médicos estavam trabalhando normalmente”.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

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