(Foto: Alexandre Carius/ Tribuna de Petrópolis)
A expectativa do estado era que pelo menos 80% das crianças de seis meses a menores de cinco anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) recebessem a vacina, mas esse número ainda está muito abaixo do esperado, 38,6%, ou seja, 19,1 milhões de brasileiros. O Ministério da Saúde ainda avalia se a prorrogação será em nível nacional, já que estados e municípios como São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, Petrópolis, Santa Catarina, entre outros, já optaram pela extensão da campanha.
A vacinação contra a gripe começou no dia 4 de maio. É importante ressaltar que também estão no grupo que deve se imunizar povos indígenas, presos e funcionários do sistema prisional. A dose, via injeção, protege contra os subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B. Estudos demonstram ainda que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
De acordo com o Ministério, como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe, é fundamental realizar a vacinação no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.
No ano passado, 1.794 pessoas foram internadas em decorrência de complicações da gripe e 326 morreram. A H1N1 foi a que provocou o maior número de óbitos (163), seguida da H3N2 (105). O
medicamento é contraindicado a pessoas com histórico de reação anafilática em doses anteriores e a quem tem algum tipo de alergia grave à proteína do ovo, uma vez que a dose é produzida em embriões de galinha.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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