O número de taxistas vítimas de assaltos tem preocupado a categoria,
que na última sexta-feira se reuniu com o secretário de segurança
pública, Luiz Cláudio Calixto Barbosa, e com o major Pablo Carvalho,
chefe de planejamento, do 26º Batalhão da Polícia Militar, que
representou o comandante da unidade, Marcelo Quinhões. Dos profissionais
presentes, 21 deles foram vítimas de assaltos cometidos desde janeiro
desse ano. Mas, a estimativa da Associação de Taxistas de Petrópolis –
ATP é de que esse número de vítimas presentes corresponda apenas à
metade dos casos, isso porque grande parte dos crimes não foram
registrados.
Os assaltos à taxistas tem se tornado mais recorrente nesse ano. A
última tentativa teria acontecido na quinta-feira, próximo ao bairro Dr.
Thouzet, mas a ação foi frustrada por outros taxistas que afugentaram o
bandido, esse caso não chegou a ser registrado em uma delegacia. A
estimativa da ATP é de que pelo menos 40 profissionais tenham sido
vítimas de criminosos, que na maioria das ações entram no táxi, pedem
uma corrida e no trajeto rendem o motorista. Entre os pontos com maior
número de vítimas está o da Rua Dr. Porciúncula. “Eles tem pedido
corridas para lugares diferentes, como Boa Vista, por exemplo, temos
relatos de crimes cometido por um mesmo homem e outros cometidos por
mais de uma pessoa. Nossa orientação é de que sempre se faça o registro,
para que a polícia possa quantificar os casos, reunir o maior número
possível de informações e mapear as áreas de atuação. Os casos
registrados estão sendo investigados, mas tem muito mais que não chegam à
polícia”, informou o presidente da associação Mário Guedes Ribeiro.
Além de registrar para facilitar a ação da polícia, a associação
cobra do poder público, especialmente da secretaria de segurança e da PM
medidas como a instalação de câmeras de segurança em pontos de táxi e a
volta das abordagens à táxis, revistando também os passageiros.
“Conversamos sobre a instalação do equipamento, pelo menos nos pontos
mais críticos, com maior número de assaltos (pontos onde os assaltantes
pedem as corridas), como a Rua Dr. Porciúncula, por exemplo. As
abordagens à táxis são importantes também”, revelou o presidente da ATP,
que informou ainda que uma nova reunião com o secretário de segurança e
desta vez com o comandante do 26º BPM está prevista, porém sem data
definida. “Nela pretendemos apresentar um abaixo-assinado, formalizando
esses pedidos”, explica.
O secretário de segurança explica que a reunião com os taxistas foi
feita à pedido do prefeito, Rubens Bomtempo, que estudará a viabilidade
da solicitações da categoria. “Em alguns pontos de táxi do Centro
Histórico, já há a cobertura pelas câmeras da secretária de segurança
pública, como na Rua Paulo Barbosa, Na Rua do Imperador e no entorno do
Obelisco e da Praça Dom Pedro II, por exemplo. Essa demanda de
instalação em mais pontos será levada ao prefeito. Se possível, podemos
ampliar a cobertura das câmeras para cobrir esses pontos da demanda, mas
precisamos analisar”, afirmou Calixto Barbosa.
Já o major Palblo, garantiu que as demandas dos taxistas já estão
sendo atendidas e que já houve redução no número de casos. “Nós
começamos a fazer as abordagens a táxis, como foi solicitado. Não apenas
nas nossas operações de rotina na cidade, como blitzes, como também
durante o patrulhamento das viaturas”, garantiu.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
segunda-feira, junho 09, 2014
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