Dona de um restaurante, na rua Barão de Amazonas, há 18 anos, Maria da Conceição Soares de Sousa disse que está enfrentando o pior período e já contabiliza um prejuízo de R$ 30 mil “Eu recebo, em média, 15 ônibus de turismo por dia para o almoço, o que totaliza cerca de 800 pessoas, que gastam cerca de R$ 20,00 cada uma. Desde que a greve foi decretada o movimento desabou.
Ontem, por exemplo, recebi apenas 2 ônibus”, revelou.
A situação é ainda mais preocupante, segundo a proprietária, porque o estabelecimento trabalha com reservas e mediante a falta de expectativa para o fim da paralisação, não há nada reservado para os próximos meses. Conceição, como é conhecida, destacou ainda que todas as lojas, que ficam no mesmo espaço que o restaurante, como as de artesanato, estão sofrendo os efeitos da greve.
João Carlos Seghatti, que também trabalha no local acrescentou que muitas pessoas que almoçam no local, vem a cidade em busca do turismo pedagógico, que são as aulas de história ministradas no Museu Imperial. E, com a greve, estes turistas desmarcaram a vinda. “Entendemos o lado dos servidores, mas estamos torcendo para que a paralisação seja suspensa logo ”, disse.
Guia de turismo há 28 anos, André Luís afirmou que a situação não está boa, principalmente, para quem depende diretamente do turismo para sobreviver. “Estou desde o dia 12 sem trabalho e tive que procurar uma alternativa, fazendo bicos, na área da construção civil. O Museu é o carro chefe do turismo da cidade, se ele fecha os visitantes cancelam a vinda ao município”, concluiu.
Fote:Tribuna de Petrópolis
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