Os 16 radares instalados na BR-040 começaram a multar no último dia 18, mas passados três dias a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda não computou as penalidades aplicadas pelos aparelhos. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição em Brasília, existe um prazo legal de 30 dias para receber as imagens da concessionária, referendar e postar no Correio ao infrator.
- A partir daí é de responsabilidade dos Correios e o prazo de entrega depende do fluxo dos Correios. Geralmente ocorre em um tempo muito menor, mas legalmente é esse o prazo. Assim, o balanço com números finais só é possível depois de trinta dias – esclareceu Diego Brandão, assessor da PRF.
Além dos aparelhos fixos, os policiais da 6ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal contam ainda com um radar móvel. Segundo o chefe da unidade, Guilherme Fabrício do Nascimento, foram aplicadas mais de 800 multas somente com o aparelho durante a Operação de Carnaval, entre a quinta-feira (12) e a Quarta-feira de Cinzas (18).
Somando às fiscalizações sem o apoio do radar, foram registradas mais de 1.200 infrações de trânsito. No entanto, esses números estão relacionados a fiscalização em três estradas federais: a BR-040, que liga Juiz de Fora ao Rio de Janeiro; a BR 393, entre Volta Redonda e Carmo; e a BR 495, a Petrópolis x Teresópolis.
- O ponto de apoio é a delegacia, mas a gente não fica necessariamente lá. Rodamos nessas três rodovias e o radar muda de lugar o tempo todo – finalizou o policial, ressaltando que as imagens colhidas pelos aparelhos fixos são compiladas pela PRF e as estatísticas demoram a chegar à delegacia.
Diário de Petrópolis
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