quinta-feira, fevereiro 19, 2015

Curso aborda fotografia e roteiro para cinema e TV no Valparaíso

Um curso livre sobre audiovisual será realizado nos dias 2, 3, 4, 5, 9, 10, 11 e 12 de março, no Centro de Estudos sobre oAtual e Cotidiano com o professor Victor Klier, das 18h às 21h, na Rua Visconde de Uruguai, 344, no Valparaíso, em Petrópolis. 
A ideia geral é iniciar os apaixonados pela linguagem, que graças à popularização das novas tecnologias, têm acesso mais fácil a esta atividade. A proposta final das aulas, que serão teóricas e práticas, é ser uma primeira porta aberta para o universo da produção para cinema e TV, onde o aluno terá um rápido panorama conceitual e linguístico, além de estar em contato com pessoas que procuram o mesmo objetivo. Com as “portas” devidamente abertas, o fim do curso poderá ser apenas o início de vários projetos a serem realizados.
Victor pretende fazer uma introdução ao audiovisual, com passagem pelos principais campos para a produção de uma obra no setor, como conceito, linguagem, direção, fotografia, som e roteiro, além de explicar as etapas de desenvolvimento e produção de um projeto de filmagem. As aulas incluem equipamentos. 
“Este primeiro curso pretende identificar nos alunos os interesses dentro do processo para depois encaminhá-los na direção correta, sendo que o intuito também é formar grupos que queiram se unir para produzir algo negociável e de qualidade”, ressalta Victor, contextualizando a necessidade do curso na qualificação de mão de obra do mercado audiovisual na atualidade. Para o professor, o setor melhorou bastante comparado com o que havia há 20 anos, mas ainda assim há um longo caminho a ser percorrido. “Basicamente o que melhorou nestas últimas Solução © Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais e horizontais, nem nos quadrados menores (3x3). duas décadas foram leis que favoreceram a distribuição de filmes nacionais nas salas de cinema onde havia um monopólio das superproduções americanas”, acredita. 
“Mesmo assim, por enquanto, só há diversidade, com acesso a produções nacionais, latino-americanas, europeias e outros não americanos, em festivais importantes como o Festival do Rio”, enfatiza, complementando que por outro lado, no caso das TV’s a cabo, há uma nova lei do setor que vem beneficiando os profissionais por obrigar os canais a transmitir uma porcentagem de produções nacionais em sua grade.
 A facilidade tecnológica de hoje, que é de acesso de todos, também ajudou a democratizar as produções, sejam elas para cinema ou TV. “Talvez o problema maior seja o de resolver a qualidade de conteúdo destes programas”, adverte. E talvez seja aí que a união de cabeças pensantes e criativas geradas pelo curso possa contribuir.
Sobre Victor Klier - Quando se formou em jornalismo, pela FACHA, o carioca já trabalhava como editor e roteirista para a equipe do cartunista Ziraldo, onde desenvolveu vários projetos de histórias em quadrinhos. Nesse período também começou a participar de bastidores de diversas produções teatrais, que foi o caminho que encontrou para chegar a sua paixão, o cinema. Em 1995, participou do Animamundi com animações nos dois únicos filmes 100% nacionais daquele ano, feitos coletivamente e filmados ainda em película cinematográfica. Depois disso começou a participar de diversas produções, como a participação nos bastidores do longa “O Coronel e o Lobisomem” com direito até a um pequeno papel como ator no longa “1972”, de José Emilio Rondeau. 
Após diversas experiências nos filmes dos outros, concluiu seu primeiro curta, “Whisky com Soda”, em 2010. Vencedor de um prêmio de roteiro para série de TV (“A República das Calcinhas”) em 2014, Klier está envolvido em diversos projetos, incluindo a fundação de sua própria produtora de audiovisual, a “Diablue Produções”, sediada na cidade de Petrópolis.
Fonte:Tribuna de Petrópolis 

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