Em Petrópolis, o Centro de Excelência em
Geociência – Cegeo, vem fazendo a instalação do sistema de energia
fotovoltaico, que utiliza a energia do sol para ajudar a baixar o custo
da conta de luz. Segundo a administradora da unidade, Camila Ponte, a
procura vem crescendo. “Começamos em agosto a instalação do equipamento
e, desde de então, as pessoas têm ligado para se informar sobre o
sistema. Já fizemos duas instalações na cidade e a procura esse ano vem
crescendo, principalmente após os anúncios de reajuste na tarifa de
energia”, revela Camila.
O sistema fotovoltaico acumula a energia
dos raios solares, em painéis, instalados na casa, e devolve essa
energia para o relógio da casa, através de um inversor. “Na prática, o
consumidor se torna um micro produtor de energia e contribui com o
sistema convencional. O que ele produz e não utiliza é registrado e
acrescentado como crédito, para servir como desconto na conta de luz”,
explica a administradora do Cegeo.
O investimento ainda é alto, cerca de R$
15 mil o kit básico, capaz de atender uma família de quatro pessoas.
Mas, o tempo de retorno desse investimento tende a reduzir com o
reajuste da tarifa de energia. “Hoje, nós trabalhamos com um prazo médio
de retorno de oito anos, com base na tarifa atual do KW/h, que custa em
média R$ 0,58. Mas, com o reajuste da tarifa, quanto mais caro fica o
KW/h, menor é o prazo de retorno”, explica Camila.
O comerciante Josinaldo, que mora na
Castelânea, também apostou na utilização da energia solar para baixar a
conta de energia elétrica. No entanto, ele utiliza um sistema diferente
do fotovoltaico. Desde de 2004, na casa dele foram instalados três
painéis, que servem para ajudar a aquecer a caixa d'água, que abastece o
chuveiro e a cozinha. O resultado, ele garante que foi satisfatório.
“Minha conta de luz vinha antes, em média, R$ 500. Ela caiu pela metade
assim que o equipamento foi instalado”, informa.
A administradora do Cegeo, destaca que
sistemas híbridos, misturando o que é utilizado pelo comerciante com o
fotovoltaico, podem gerar ainda mais autonomia. “Hoje, o sistema
fotovoltaico desarma quando a rede está em reparo. É uma medida de
segurança para evitar alguma descarga sobre os funcionários. Mas, se a
pessoa utilizar um gerador, ela consegue mater o abastecimento da casa,
pelo menos até que o reparo seja feito na rede”, destaca.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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