quarta-feira, janeiro 13, 2016

Banco de Sangue do Santa Teresa precisa de doadores


O banco de sangue do Hospital Santa Teresa (HST) pede socorro. Os estoques estão 40% abaixo do ideal e as doações diminuíram consideravelmente nos meses de dezembro e janeiro. Segundo o captador de doadores Alexandre Paladino, por dia é necessário que, pelo menos, 70 pessoas façam doações. Porém, nos últimos meses o número não tem ultrapassado 30, o que é preocupante se considerar que o estoque do HST é o responsável por abastecer também outras unidades de saúde da cidade, como o Hospital Municipal Nelson de Sá Earp (HMNSE), Hospital Alcides Carneiro (HAC), Unimed, e o Centro de Terapia Oncológica (CTO). 

O captador pede urgência nas mobilizações, tanto individuais como de grupos. Além disso, ele chama atenção de que é importante que as doações sejam constantes porque as plaquetas captadas, por exemplo, estragam em 5 dias. 

O sangue doado é utilizado tanto em vítimas de acidentes de trânsito, quanto em pacientes oncológicos e os que passam por algum tipo de cirurgia. Os dois últimos são os que mais consomem o material doado, segundo Alexandre. “A rotina desses pacientes é diária, por isso precisamos que os doadores se sensibilizem”, comentou. 

Para doar é preciso ter entre 16 e 69 anos – sendo que os menores devem ir acompanhados dos responsáveis – pesar mais de 50 quilos, estar em boas condições de saúde e apresentar documento com foto. Também é indicado que o doador durma bem, não consuma bebida alcoólica em um prazo de 12 horas e que não esteja em jejum. Porém, não deve comer alimentos gordurosos ou derivados do leite três horas antes da doação. 

Não podem doar as pessoas que estiverem gripadas, resfriadas ou as portadoras de doenças contagiosas. Segundo Paladino, as mulheres podem doar até três vezes por ano e os homens quatro, por uma indicação do Ministério da Saúde. Pessoas com tatuagem ou piercing podem doar apenas um ano depois da realização dos procedimentos. 

Fonte: Tribuna de Petrópolis

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