O banco de sangue do Hospital
Santa Teresa (HST) pede socorro. Os estoques estão 40% abaixo do ideal e as
doações diminuíram consideravelmente nos meses de dezembro e janeiro. Segundo o
captador de doadores Alexandre Paladino, por dia é necessário que, pelo menos,
70 pessoas façam doações. Porém, nos últimos meses o número não tem
ultrapassado 30, o que é preocupante se considerar que o estoque do HST é o
responsável por abastecer também outras unidades de saúde da cidade, como o
Hospital Municipal Nelson de Sá Earp (HMNSE), Hospital Alcides Carneiro (HAC),
Unimed, e o Centro de Terapia Oncológica (CTO).
O captador pede urgência nas
mobilizações, tanto individuais como de grupos. Além disso, ele chama atenção
de que é importante que as doações sejam constantes porque as plaquetas
captadas, por exemplo, estragam em 5 dias.
O sangue doado é utilizado
tanto em vítimas de acidentes de trânsito, quanto em pacientes oncológicos e os
que passam por algum tipo de cirurgia. Os dois últimos são os que mais consomem
o material doado, segundo Alexandre. “A rotina desses pacientes é diária, por
isso precisamos que os doadores se sensibilizem”, comentou.
Para doar é preciso ter entre
16 e 69 anos – sendo que os menores devem ir acompanhados dos responsáveis –
pesar mais de 50 quilos, estar em boas condições de saúde e apresentar
documento com foto. Também é indicado que o doador durma bem, não consuma
bebida alcoólica em um prazo de 12 horas e que não esteja em jejum. Porém, não
deve comer alimentos gordurosos ou derivados do leite três horas antes da
doação.
Não podem doar as pessoas que
estiverem gripadas, resfriadas ou as portadoras de doenças contagiosas. Segundo
Paladino, as mulheres podem doar até três vezes por ano e os homens quatro, por
uma indicação do Ministério da Saúde. Pessoas com tatuagem ou piercing podem
doar apenas um ano depois da realização dos procedimentos.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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