sábado, julho 09, 2016

Preço do feijão em Petrópolis aumentou 125% em um ano


Não é novidade para os brasileiros que a inflação nos produtos da cesta básica afeta os consumidores. Apesar disso, alguns artigos sobressaem. Os grãos, tomando como exemplo, se mantêm com os valores nas alturas. Para se ter ideia, o saco de um quilo do feijão chega a mais de 125% de diferença em comparação ao mesmo período do mês de julho de 2015.
Nos mercados, os consumidores procuram promoções, quando se trata de grãos. Apesar disso, não têm para onde “correr”. Tomando como exemplo a marca ComBrasil, utilizada na  pesquisa e presente em todos os mercados, em junho do ano passado eram necessários R$ 3,99 para a aquisição do pacote de um quilo do produto. Atualmente são necessários R$ 8,89 para a compra da mesma marca.
- É complicado. No caso do feijão, não tem muito para o que apelar. Outra marca, muda-se a maneira de cozinhar até mesmo de temperar. Mais casca, mais dor de cabeça entre outros – disse a dona de casa Márcia Rabello.
Além do fator qualidade, os consumidores garantem que outras marcas também têm média de preços alta. O que não vale a pena arriscar muito. Até mesmo pesquisar em outro mercado, não existe muita diferença de valores. O mesmo ComBrasil, achado no Terê Frutas da Paulo Barbosa está com o valor mais alto; no Grandelli (o mais em conta), pode ser adquirido por R$ 7,99, menos de R$ 1 de diferença.
O arroz, artigo comum na mesa dos brasileiros também não escapou dos reajustes. Em comparação com o ano passado, atinge a média de 20% mais caro. A marca utilizada para a comparação é a Tio João.
Outro produto com uma média de preços superiores ao comum é o café. A safra casada com a estiagem é o principal motivo para que os artigos citados atinjam os altos preços. No caso do café, a marca Pilão, encontrada em todos os cinco estabelecimentos, são exemplos dos altos preços. Em um ano, de R$ 7,98, podem chegar até os R$ 11,99, comparando a embalagem de 500 gramas.
- É complicado. Já adquirimos o pacote fechado por um valor bem elevado, devido à baixa na produção e a estiagem dos produtos. Infelizmente acabamos repassando aos produtos – informou Felipe Motta gerente do Supermercado Charme.
                                                                                                                     
Fonte: Diário de Petrópolis 

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