Polícia Militar e Civil unidas no combate à criminalidade em Petrópolis

Nos últimos meses os roubos e assaltos têm chamado atenção dos petropolitanos. A cidade que conta com números comuns na prática destes crimes tem dados bem altos referentes à elucidação dos mesmos. Em maio, foram 23 roubos divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do estado.
Crimes em estabelecimentos comerciais

Nos últimos dois meses, o primeiro caso que chamou a atenção da população, aconteceu no dia 6 de junho. Um homem armado entrou em um estabelecimento comercial no bairro São Sebastião e roubou a quantia de R$ 600. O suspeito que utilizou o auxilio de um veículo para a fuga, foi pego pela Polícia Militar pouco tempo depois.

Assalto a residências

No mesmo dia, uma dupla de assaltantes fez um homem refém durante um assalto na Rua Tenente Arthur da Cruz Loureiro, no Quissamã. Na ocasião Um vizinho ouviu gritos vindo da casa e chegou a chamar a Polícia Militar. Os agentes trocaram tiros com os assaltantes, que conseguiram fugir em um carro da vítima. No dia seguinte ao crime (7), policiais do Serviço Reservado (P/2), recuperaram em um Ford Ecosport parado na Ladeira João Ventura Torres no Estrada da Saudade, uma TV 32', micro-system, notebook com carregador, leitor de DVD, 59 réplicas de carros em miniaturas, duas máquinas de barbear elétrica, três bolas de futebol, o controle remoto da TV. Todos os objetos foram levados durante o assalto. Apesar disso, ninguém foi preso. Três celulares roubados na ocasião não foram encontrados.

Apesar disso, na última semana, outro caso chamou atenção dos petropolitanos. Duas moradoras de um condomínio de luxo, na Avenida Roberto Silveira, no Centro Histórico, foram vítimas de dois bandidos, os criminosos teriam se passado por prestadores de serviços de uma empresa de internet.

Segundo informações da Polícia Militar, que registrou o caso na 105ª Delegacia, no Retiro, os bandidos teriam feito as mulheres reféns. Da proprietária do apartamento, uma senhora de 53 anos, os assaltantes levaram dinheiro, cheques, jóias e um notebook. Apesar disso, a Polícia Civil não divulgou o valor do material levado. Os homens deixaram as mulheres amarradas, fugiram e não foram capturados.

A Polícia Civil investiga o caso e aguardava as vítimas na unidade para prestar depoimento que ajudariam a elucidar o caso. As imagens das câmeras de segurança do local já estão com a polícia.

Nossa equipe entrou em contato com a empresa responsável pelos serviços de manutenção da operadora de serviços de internet que se predispôs a ajudar nas investigações.

Assaltos a taxistas

Entre maio e junho, pelo menos sete assaltos a taxistas foram registrados na cidade. Neste período, dois homens especialistas nesta pratica de crime chegaram a ser presos. O caso que chamou mais atenção aconteceu na Rua Bernardo Vasconcelos, em Cascatinha. No dia 8 de junho, Quatro criminosos armados renderam o motorista e levaram o táxi.

Na manhã seguinte, tentaram usar o carro para assaltar uma padaria na Rua Cristovão Colombo, no Castelânea. Em seguida, fugiram para a Rua Euclides da Cunha, onde abandonaram o veículo. Antes de fugir, eles atearam fogo no táxi.

Atualmente a cidade conta com 541 taxistas, de acordo com o sindicato da categoria. Na ocasião o comando da Polícia Militar, o patrulhamento foi intensificado para evitar esses casos. Nem a PM, nem a Polícia civil acreditam que exista ligação entre os crimes.

Setor de roubos e furtos

Observado o grande número de crimes e a necessidade de capacitação de agentes para investigar roubos e furtos em Petrópolis, o delegado titular da delegacia do Retiro, Alexandre Ziehe designou agentes para esta função. O mesmo garante que apesar dos problemas atravessados pela unidade, com baixo efetivo de agentes outros, estes crimes têm que ser combatidos.

- Procuramos privilegiar as investigações, especializando os policias por crimes investigados. Crimes financeiros, crimes sexuais, crimes de trânsito, todos estão tendo suas vertentes. Queremos dar “celeridade” às investigações, mesmo com o momento difícil que passamos, por falta de recursos, falta de dinheiro para a alimentação de preso, falta de atende, manutenção de viatura e outros. Apesar disso, temos a boa vontade dos policiais e mostramos que somos comprometidos com a justiça e o esclarecimento dos crimes. Temos vertentes e investigações para estes casos com taxistas – garantiu.

Fonte: Diário de Petrópolis