sexta-feira, maio 30, 2014

Assaltos a taxistas voltam a ser frequentes na cidade

Os assaltos aos taxistas voltaram a ser rotina na cidade e já mobiliza a categoria e a polícia na procura do autor ou autores dos crimes que tem se intensificado desde de janeiro. Na segunda-feira, dois casos foram registrados na 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro, e pelo menos deles é atribuído à um criminoso, que pode ter cometido outros 12 assaltos esse ano. Enquanto a polícia segue investigando o caso, os taxistas, se organizam para evitar serem vimas novamente.
Na segunda-feira, por volta das 19h, um taxista, de 45 anos, foi mais das vítimas de assalto na cidade. Ele pegou uma passageiro no Itamarati, que pediu uma corrida para a Estrada da Cascatinha.  Assim que o taxista iniciou a corrida, o homem, armado, anunciou o assalto. O taxista chegou a reagir, ofendendo o ladrão, que ameaçou matá-lo. “Ele chegou a me mandar sair do carro e andar três metros. Disse para me afastar porque ele não queria se sujar de sangue. Só não atirou em mim porque uma pessoa apareceu com uma lanterna, gritando e perguntando o que estava acontecendo”, relata o taxista, informa ainda que o assaltante levou cerca de R$ 180 em dinheiro e R$ 100 em cheque.
O caso não foi o único registrado na semana. Ainda na segunda-feira, um taxista do bairro Morin, também aceitou uma corrida, em direção ao Alto da Serra. Durante o trajeto o assalto foi anunciado. O bandido mandou que ele seguisse em direção a Estrada da Serra Velha da Estrela, obrigando o taxista a levá-lo até Piraí, onde ele levou os pertences da vítima, dinheiro e o carro. Para a Polícia Civil, o primeiro caso pode estar atribuído ao mesmo criminoso que teria cometido outros assaltos parecidos com entre janeiro e maio deste ano. O segundo caso registrado na segunda-feira, pode indicar a existência de criminosos do município vizinho atuando na cidade. Os casos estão sendo investigados.
Na última semana, o presidente da Associação de Taxistas de Petrópolis, Mário Ribeiro, debateu o problema e, entre outras medidas, pediu por exemplo o retorno da abordagem, por parte da Polícia Militar, dos táxis, revistando inclusive os passageiros. “Até há alguns anos atrás isso era feito. A polícia parava o táxi e revistava os passageiros. Uma vez escapei de um assalto, porque dois passageiros que peguei, em atitude suspeita, pedindo corrida para Correas, foram detidos em uma dessas blitzes”, destacou.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

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