Na segunda-feira, por volta das 19h, um
taxista, de 45 anos, foi mais das vítimas de assalto na cidade. Ele
pegou uma passageiro no Itamarati, que pediu uma corrida para a Estrada
da Cascatinha. Assim que o taxista iniciou a corrida, o homem, armado,
anunciou o assalto. O taxista chegou a reagir, ofendendo o ladrão, que
ameaçou matá-lo. “Ele chegou a me mandar sair do carro e andar três
metros. Disse para me afastar porque ele não queria se sujar de sangue.
Só não atirou em mim porque uma pessoa apareceu com uma lanterna,
gritando e perguntando o que estava acontecendo”, relata o taxista,
informa ainda que o assaltante levou cerca de R$ 180 em dinheiro e R$
100 em cheque.
O caso não foi o único registrado na
semana. Ainda na segunda-feira, um taxista do bairro Morin, também
aceitou uma corrida, em direção ao Alto da Serra. Durante o trajeto o
assalto foi anunciado. O bandido mandou que ele seguisse em direção a
Estrada da Serra Velha da Estrela, obrigando o taxista a levá-lo até
Piraí, onde ele levou os pertences da vítima, dinheiro e o carro. Para a
Polícia Civil, o primeiro caso pode estar atribuído ao mesmo criminoso
que teria cometido outros assaltos parecidos com entre janeiro e maio
deste ano. O segundo caso registrado na segunda-feira, pode indicar a
existência de criminosos do município vizinho atuando na cidade. Os
casos estão sendo investigados.
Na última semana, o presidente da
Associação de Taxistas de Petrópolis, Mário Ribeiro, debateu o problema
e, entre outras medidas, pediu por exemplo o retorno da abordagem, por
parte da Polícia Militar, dos táxis, revistando inclusive os
passageiros. “Até há alguns anos atrás isso era feito. A polícia parava o
táxi e revistava os passageiros. Uma vez escapei de um assalto, porque
dois passageiros que peguei, em atitude suspeita, pedindo corrida para
Correas, foram detidos em uma dessas blitzes”, destacou.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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