Na ultima semana os petropolitanos foram surpreendidos com um novo ponto de ônibus, construído ao lado do Pórtico do Quitandinha, na Avenida Ayrton Sena, para atender aos passageiros que vem da Serra e dos bairros. Mas algumas pessoas alegam que a novidade trouxe transtornos aos passageiros, pois ficaram sem comércio em volta e sem banheiro. O fato prejudicou até os comerciantes, que alegarem queda no movimento de cerca de 50%. Além disso, com pouco tempo de inauguração já aconteceu o primeiro acidente envolvendo um ônibus da Única e um Fiat Pálio, por conta da nova sinalização, em que foram instalados semáforos: um no sentido Centro, outro no sentido Quitandinha, o um último para os ônibus que dão a volta pelo pórtico.
"Agora esta muito ruim, as vendas já caíram muito. Todos os comerciantes estão reclamando. Estamos pensando até em fazer um abaixo assinado e encaminhar a CPTrans. Acreditamos que o movimento em todo o comércio da região caiu em pelo menos 50%.", explicou o comerciante Ramon Belo, dono da padaria próximo ao antigo ponto.
A Cptrans rebateu as criticas e informou em nota que houve um estudo de viabilidade técnica para a instalação do ponto de ônibus. "A CPTrans informa que houve um estudo que demonstrou a viabilidade técnica da mudança. Vale lembrar que a própria imprensa noticiou diversas vezes a falta de abrigos e a impossibilidade de instalá-los porque o acostamento é utilizado como área de estacionamento e via alternativa para acesso de veículos no contra fluxo. Ainda no final do ano de 2005, foram instalados abrigos de ônibus próximo à lanchonete Pavelka, mas a medida não surtiu efeito.", informou.
A Companhia ressaltou ainda que a parada de ônibus intermunicipais ocupando a pista de rolamento é contrária às recomendações da Polícia Rodoviária e da Concer. "A empresa operadora da ponte rodoviária Rio-Petrópolis havia solicitado a mudança para melhorar a segurança. Agora, diante das ponderações de comerciantes, já foi determinado que o ponto de parada retorne ao local anterior, mesmo diante da impossibilidade da instalação de abrigos.", finaliza.
Fonte: Diário de Petrópolis
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