terça-feira, novembro 25, 2008

Esta terça-feira (25) é o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue

Você já doou sangue hoje? Pois, aproveite, é o dia. Bancos de sangue e hemocentros de todo o país preparam atividades para lembrar este 25 de novembro, Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. Os médicos asseguram que a prática que salva vidas é livre de riscos para o benfeitor. E os doadores garantem: ajudar os outros faz bem para você.

Doar sangue é rápido, fácil e sem riscos. Uma doação normal dura cerca de 20 a 30 minutos e é praticamente indolor. No máximo, a pessoa sente um mal estar, causado pela queda na pressão arterial. Para evitar o problema, o médico Frederico Carbone Filho recomenda ficar um tempo deitado após a doação, não levantar rápido, beber bastante líquido e, principalmente, se alimentar bem antes.

“Existe um mito que diz que é preciso ficar em jejum para doar sangue. Isso é errado. É exatamente o contrário. A pessoa não apenas pode comer, ela deve comer”, afirmou Carbone ao G1.



Para doar, é preciso ter de 18 a 65 anos e peso acima de 50 kg. Homens podem fazer doações de três em três meses. Mulheres, por causa da perda mensal de sangue menstrual, de quatro em quatro meses. Segundo Carbone, é esse o tempo médio que o organismo demora para repor os cerca de 500 ml que são doados.

Antes da coleta, o doador precisa passar por uma entrevista. Ali, um médico vai fazer uma avaliação física e perguntar sobre hábitos, doenças e medicamentos que estão sendo tomados para decidir se a pessoa pode doar sangue. A doação pode ser negada se houver sinais de gripe, infecções ou hipertensão, se a pessoa tiver passado por uma cirurgia a menos de 30 dias, se tiver feito piercing ou tatuagem a menos de um ano ou se estiver tomando algum remédio específico.

Em troca da doação, além de ajudar uma pessoa em necessidade, o doador recebe em casa diversos tipos de exames, inclusive o teste de HIV e hepatite B.

O estudante de engenharia de Fortaleza, Jacques Bessa Araújo, de 22 anos, faz questão de doar sangue sempre que possível. “A importância surge da necessidade de salvar vidas, de aliviar o desespero, a angústia e a tristeza de uma família”, conta. A primeira vez foi em 2005; de lá para cá já foram outras cinco. Tudo começou com a iniciativa de tentar repor os estoques do Centro de Hemoterapia do Ceará.

O maranhense Ilson Falcão doou sangue dez vezes – a última há apenas 15 dias. A primeira vez foi quando seu pai precisou. Foi aí que ele viu a importância desse ato de solidariedade. “Faço questão de doar sangue. Sei que em cada doação que faço, de três a quatro pessoas se beneficiam”, afirma ele.

Marilise Moryia, de 26 anos, doou pela primeira vez neste ano, mas a experiência foi tão significativa que ela já voltou doar outra vez e agora aguarda apenas o mínimo de quatro meses para ir de novo ao banco de sangue. “Há muitas pessoas enfermas que precisam. É um gesto simples e não dói”, garante a estudante curitibana. Para quem tem medo, ela tem um conselho: “é só procurar ficar tranqüilo e tentar não olhar na hora da agulhada”.

Fonte:G1

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