terça-feira, março 06, 2007

RUA TERESA ADMITE 1% DE PIRATARIA E DIZ QUE FEIRINHA DE ITAIPAVA TEM 50%

A existência de comércio de produtos pirateados na Rua Teresa é uma preocupação da Arte, mas, de acordo com o presidente da associação dos comerciantes, Marcelo Fiorini, esta é uma ação difícil de controlar. A atividade ilegal ficou em evidência com as últimas apreensões ocorridas na quinta-feira, 01, e sábado, 03, feitas pelo Serviço Reservado da Polícia Militar. Nos dois recentes registros foram recolhidos 165 produtos entre camisas e calçados de marcas falsificadas. Com a fiscalização constante, o presidente da Arte acredita que a atividade sofrerá uma queda, o que favorece para a imagem do centro comercial, considerado um dos maiores shoppings a céu aberto do Estado do Rio de Janeiro.

Marcelo pontua que apesar de ser uma atividade freqüente, a venda de produtos piratas representa a menor parte do comércio no local. "Na Rua Teresa, 99% das lojas são de produtores de marcas próprias. A ação ilegal não é nada significativa se comparada com o restante do comércio", disse. De acordo com o presidente da Arte, o 1% de comerciantes que se dedicam ao comércio pirata não afeta o nome da Rua Teresa, já conhecida em todo o Estado do Rio de Janeiro, entre outros locais: "São pessoas que estão à margem do comércio no local, são vendedores não cadastrados na associação, acredito que até sem registro".

Em dois anos à frente da Arte, Marcelo não avista um crescimento da atividade irregular. "Quando há as apreensões, a venda de produtos falsificados diminui. É como os ambulantes, se há fiscalização, eles não atuam indevidamente", contou. Como a Arte não se volta para coibir a ação irregular, a associação conta com a ação permanente dos órgãos reguladores como PM e a Prefeitura. Encontrar os responsáveis pela existência da venda de materiais ilegais, de acordo com Marcelo, não é uma ação difícil, pois tais comerciantes utilizam propagandistas para atrair consumidores para as lojas. "As lojas que comercializam produtos piratas não ficam em destaque na beira da rua, geralmente são encontradas em sobrelojas e no final de galerias, mas com os propagandistas é fácil de encontrar", disse. Para o presidente da Arte, a atividade ilegal existente na Rua Teresa é muito pequena se comparada a outros centros comerciais como a Ferinha de Itaipava. "Nesta feira, 50% do comércio é de produtos piratas", contou.

Com isso, a Arte não se preocupa com a divulgação negativa da Rua Teresa, que tem hoje 900 lojas e trabalha com forte mídia em todo o Estado. Aos sábados, cerca de 15 mil pessoas circulam pela Rua, e esse número dobra aos finais de ano. "A Rua Teresa atualmente tem atraído não apenas os turistas, mas um grande número de petropolitanos", disse. Os eventos de moda realizados no local são medidas que ajudam a colocar o nome da Rua Teresa em evidência. Em março, nos dias 29, 30 e 31, será realizada a segunda edição do Rua Teresa Fashion. No ano passado, o evento reuniu 2000 pessoas por dia, com desfiles e stands de moda, e teve a participação de 40 grifes nos desfiles e 10 em exposição.

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