quinta-feira, junho 05, 2008

CAMINHÃO TOMBA NA BR 040 E PISTA DE SUBIDA É FECHADA

Diário de Petrópolis:
Ontem, por volta das 8h, um caminhão branco, modelo Tractor 19-320, da Volkswagen, placa LUZ 9746, Rio de Janeiro, e carroceria com placa CBR 8356, de São Paulo, tombou a tentar fazer uma curva no km 95 da Rodovia BR 040 sentido Juiz de Fora, quando ia fazer uma entrega em Petrópolis. O veículo das Empresas Petróleo Ipiranga, transportava 20 mil litros de óleo diesel, dos quais cerca de 10 mil foram derramados na pista. Segundo a Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer), o motorista Jean Carlos da Silva Gomes, de 29 anos, sofreu ferimentos leves, foi levado para o Hospital Santa Teresa e passa bem. A Concessionária não soube determinar as causas do ocorrido.
O acidente causou a interdição entre quilômetros 88 a 101 da pista de subida, onde estava o caminhão, que foi desvirado apenas às 15h30. Assim, o trânsito foi conduzido em comboio pela Polícia Rodoviária Federal por cerca de 2h, até a liberação entre o trecho entre os quilômetros 90 e 101 para tráfego em mão dupla. Entretanto, um engarrafamento de cinco quilômetros se formou na pista de descida da via, apesar de informações contrárias da Concessionária. Até às 17h20 a empresa ainda não tinha previsão para abertura da estrada.
Conseqüências do vazamento preocupou Feema
Segundo Américo Dutra de Almeida, engenheiro de Segurança da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), o temor inicial era de que o acidente tivesse causado um impacto ambiental de grandes proporções. Ele contou que as primeiras informações diziam se tratar de um caminhão de 30 mil litros, e que a maior parte do material teria derramado. Entretanto, o caminhão, que na verdade tinha 20 mil litros, é dividido em compartimentos, e apenas o menor se rompeu.
Mas para a preocupação dos engenheiros, o combustível atingiu uma das ‘bocas de leão’ da estrada e caiu em um córrego, considerado pequeno. Todavia, eles fizeram cerca de três barreiras para a contenção e absorção do material, e estavam verificando ainda se o rio deságua no reservatório que abastece alguns bairros do município de Duque de Caxias.
“Estamos vendo se a água chega ao reservatório, mas a informação inicial que tenho é de que não chega. Já fizemos barreiras de contenção, mas esse rio é de pequeno porte, desses que somem em períodos mais secos, e os casos constatados são isolados. (...) Acredito que até o escurecer a situação estará sobre controle.”, relatou Américo.
Conforme explicou o tenente-coronel André Luiz Morgado, do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos (Gopp) do Corpo de Bombeiros da Reduc, em Duque de Caxias, as poças de óleo foram contidas com areia e serragem. Enquanto esse trabalho era feito, a Perenyl, uma empresa terceirizada, transferia o produto que ainda restava no veículo para outros dois caminhões. Com isso, ele ficaria mais leve para ser desvirado, e diminui o risco de combustão.
“Com a serragem, esperamos tirar o maior número possível de óleo da pista, e depois esse material sólido será levado para uma empresa especializada. Só que, mesmo com a limpeza ainda fica algum resíduo de óleo no chão, e é preciso ter muita atenção nos próximos dias. (...) Com sorte, conseguiremos liberar a pista por volta das 15h ou 17h, mas se começar a chover forte o trabalho fica mais complicado, porque o óleo vai escorrer pela pista.”, informou o oficial. O material usado para a absorção do óleo será encaminhado por uma empresa especializada nesse tipo de processamento.
Assim como o Gopp, da PRF e da Feema, uma viatura do 15° Grupamento do Corpo de Bombeiros – Petrópolis permaneceu de prontidão no local. As empresas, Perenyl e SOS-Contec, também foram acionadas pela Concer para fazer o trabalho de limpeza da rodovia, a fim de que fosse liberada até o fim da tarde de ontem. Contudo, a pretensão não se concretizou.

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