Petrópolis tem mais de 300 mil habitantes e cerca de 110 mil petropolitanos possuem carro próprio. Há dez anos atrás não havia nem 50 mil carros na cidade e esse número duplicou devido à facilidade de se comprar um automóvel financiado. Com isso, a tendência é de se ter a cada dia mais carros. Na última segunda-feira esse fato ficou claro, pois devido a interrupção da rua do imperador próximo ao cruzamento com a General Osório. Os petropolitanos ficaram parados em congestionamentos que durou cerca de duas horas. Para quem estava de carro só restava esperar que o trânsito fluísse, mas para os trabalhadores que voltavam para casa de ônibus a espera pela condução gerou revolta. Segundo o vereador Marcio Muniz o congestionamento foi causado por falta de planejamento da prefeitura.
"Foi um desrespeito ao petropolitano e uma falta de planejamento enorme. Essa obra deveria ter sido feita no final de semana. Não em uma segunda-feira com volta às aulas e no horário de saída do trabalho", explicou.
Para quem ficou preso no trânsito a solução era ter paciência para esperar o engarrafamento acabar. "Eu saí do ponto de táxi às 17h30 para levar um cliente ao Fórum na Barão do Rio Branco. Quando eu cheguei lá o trânsito já estava parado. Eu fiquei uma hora parado no trânsito com o carro desligado. No começo eu até buzinei mas depois vi que não ia adiantar. Eu só consegui voltar para o ponto às 20h.", revelou o taxista Manoel Olavo da Cruz.
O gesseiro João Batista viveu momento de estresse na volta para casa dentro do ônibus Duques.
"Foi o prazo de entrar no ônibus para o trânsito ficar parado. O problema não foi só o engarrafamento, mas os ônibus que estavam lotados. Eu soube por um amigo que na rodoviária do Centro as pessoas, sem saber o porquê do atraso, começaram a xingar os fiscais.", disse.
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