O Gás Natural Veicular (GNV) sofreu um reajuste, em média, de R$ 0,06 por metro cúbico, na maioria dos postos de combustíveis da cidade. Anderson Alves, 42, taxista há 30 anos, afirma que ficou surpreso com o aumento, por não ter sido precedido de nenhum aviso. "Tomara que não aconteça com o GNV o que aconteceu com o álcool, que parecia ser a grande saída para os taxistas, mas depois foi uma grande decepção e hoje o preço é comparável ao da gasolina", avaliou.
Em alguns postos, o reajuste aconteceu na noite de quarta-feira, quando o preço saltou de R$ 1,29 para R$ 1,35. "Eu queria entender quais os motivos que levaram os postos a aumentar o preço do GNV. Dentro de pouco tempo, não sei se irá valer a pena fazer a conversão dos automóveis", argumentou Anderson Alves.
Segundo o encarregado Roberto Abraão, no posto instalado junto à rodoviária do Bingen, o metro cúbico do GNV foi majorado, a exemplo de outros estabelecimentos, mas não sabe se o valor será mantido nos próximos. "Nada é definitivo, o valor pode ser reduzido", afirmou.
Apesar dos motoristas terem ficam incomodados com o reajuste, Roberto Abraão revela que uma parcela dos usuários não percebeu a mudança de valores. "Ainda tem gente que não se deu conta da mudança no preço do metro cúbico", admitiu.
José Eduardo de Lima, 41, é um exemplo de quem não percebeu ao aumento. "Eu sempre abasteço R$ 10, por isso não me dei conta. Acho estranho porque sempre é comentado e os jornais publicam alguma coisa, mas agora vou ficar mais atento", disse.
A assessoria da Companhia Estadual de Gás (CEG), em nota oficial, explica que o preço do metro cúbico não foi reajustado e sim ajustado em 3%, com base no IGPM, que mede a inflação, sendo esse percentual referente aos 12 meses de 2006.
O índice de 3% foi repassado aos postos de combustíveis a partir do dia 1º de janeiro, sendo critério de cada estabelecimento repassar o percentual para o preço de comercialização no varejo..
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