sexta-feira, março 03, 2006

VACINA CONTRA O ROTAVÍRUS EM PETRÓPOLIS

VACINA CONTRA O ROTAVÍRUS EM PETRÓPOLIS
A vacina contra o rotavírus estará disponível em Petrópolis, no dia 6 de março, em oito unidades públicas de saúde. A partir desta data, a vacina também estará incluída no calendário nacional de imunização. Os pais devem levar a carteira de vacinação da criança e comparecer a um dos seguintes postos do município: Instituto da Mulher, da Criança e do Adolescente, PSF Alto da Serra, Hospital Municipal Dr. Nelson de Sá Earp, Posto de Saúde do Itamarati, Hospital Alcides Carneiro, Posto de Saúde de Itaipava, de Pedro do Rio e Posto 24 horas da Posse. Ao todo, duas doses garantem a imunização da criança: aos dois meses e aos quatro meses de idade.

As doenças diarréicas agudas causadas por rotavírus são as principais causas de mortalidade por diarréia em crianças em todo o mundo nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Estimativas apontam que 111 milhões de episódios de diarréia registrados por ano em menores de cinco anos são atribuídos ao rotavírus. Para atendimento destes casos são produzidas cerca de 25 milhões de consultas ambulatoriais, 2 milhões de hospitalizações e entre 352 mil e 592 mil óbitos. Mais de 80% dos óbitos por rotavírus são registrados nos países mais pobres do mundo.

No Brasil, apesar dos importantes avanços alcançados na prevenção e controle das doenças infecciosas, as doenças diarréicas agudas ainda continuam como um dos principais problemas de saúde pública e um grande desafio às autoridades sanitárias. Desde 1994, profissionais investigam a doença através da Monitorização das Doenças Diarréicas Agudas – MDDA, um sistema de vigilância que avalia continuamente a gravidade dos casos em 78,8% dos municípios do país. Apesar de Petrópolis não estar incluída no MDDA, por não apresentar casos graves da doença, no Estado do Rio de Janeiro, em 2004, foram captados pelo sistema um total de 15 surtos, os quais ocorreram nos meses de janeiro (01), Março (01), junho (04), julho (3), Agosto (04) e setembro (02). Deste total, 13 foram investigados, sem que houvesse qualquer informação sobre óbitos em menores de 5 anos pelas unidades monitorizadoras.

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