Pais de vítima de acidente cobram melhorias na sinalização da BR-040

Os pais do jovem Felipe Marques Ferreira, de 20 anos, ferido no acidente que aconteceu na noite de terça-feira, no Km 62 da pista sentido Rio-Juiz de Fora da BR-040, e que vitimou o motorista Marcos Segreto de Almeida Pereira, de 58 anos, cobram melhorias na sinalização e iluminação do trecho administrado pela Concer. Segundo eles, Felipe relatou que conseguiu ver o carro, cerca de trinta metros antes da colisão, mas, pela falta de iluminação, foi incapaz de identificar que o motorista seguia pela contramão. Na terça-feira, por volta de 18h30, Felipe e o amigo Átila de Jesus Bortoloto, de 20 anos, seguiam em direção a Itaipava, após entrar no acesso em frente à Feirinha de Itaipava. Eles foram surpreendidos por um veículo que seguia na contramão e acabaram colidindo de frente. O acidente acabou resultando na morte do motorista que estava no outro veículo. Os pais de Felipe foram informados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre o acidente e que o filho estava sendo encaminhado para o Hospital Santa Teresa (HST). “Eu estava trabalhando no Rio e minha esposa em Itaipava. Quando chegamos no hospital, o Felipe estava lúcido e conseguiu narrar o acidente. Ele disse que conseguiu ver o carro do outro motorista vindo na direção dele mas, como as duas pistas são muito coladas, ele nunca imaginou que o motorista estaria vindo na contramão. Quando viu, o farol já estava em cima dele e não teve como evitar a batida”, explicou o pai, Antônio Fernandes. A mãe de Felipe, Maria de Lurdes, cobra mais iluminação e melhor sinalização no trecho. “Esse motorista não devia ter muito conhecimento sobre o fluxo do trecho e acabou entrando na contramão. Felizmente, meu filho e o amigo estavam usando cinto de segurança e não foram vítimas fatais desse acidente. Mas, quantos acidentes mais terão que acontecer para que a concessionária responsável identifique que ali a sinalização é precária e a iluminação deficiente?”, questionou. Ainda de acordo com os pais de Felipe, assim que foi encaminhado para o HST, o jovem receberia alta no mesmo dia, não fosse uma “tontura” poucos minutos antes de deixar o hospital. “Eles viram que ele estava apenas com algumas escoriações no pescoço, devido ao cinto, e no joelho, que se chocou contra o painel do carro. Mas, mesmo ele relatando que tinha batido com a cabeça, iam liberá-lo sem fazer uma tomografia. Foi só quando ele foi ao banheiro e voltou dizendo que estava tonto que eles o mantiveram em observação até hoje (ontem)”, relatou o pai. Lurdes cobra mais esclarecimento quanto ao procedimento tomado. “Disseram para o meu marido que fizeram a tomografia nele, o Felipe diz que não. Temos medo que ele seja liberado, vá para casa e sofra com alguma complicação não identificada por eles”, afirmou. Fonte:Tribuna de Petrópolis