sábado, setembro 27, 2008

Transporte:

Transporte I
Aproveitando o gancho da matéria “Uma parada lenta na rodoviária”, também tenho uma reclamação a fazer: os moradores do Vale das Videiras que precisam pegar ônibus para a rodoviária de itaipava, onde, diga-se de passagem, está o maior mercado de trabalho da região, também sofrem com a escassez de veículos na linha 605. O intervalo de saída é de mais de uma hora, tanto no sentido Vale das Videiras-Itaipava, como no inverso. A maioria dos usuários é de pessoas simples, humildes e trabalhadoras, viaja em ônibus superlotados, com horário de chegada e saída no trabalho. Para vocês terem uma idéia, pela manhã, o ônibus passa no ponto em frente à casa da minha empregada às 5h30m e o horário seguinte é às 6h40m, portanto, uma hora e dez minutos de diferença. A volta é pior ainda: ou ela tem que sair correndo do trabalho para pegar o horário das 16h20m, prejudicando-a no exercício de suas funções, ou fica mofando na rodoviária de Itaipava para apanhar o horário seguinte, das 19h10m. São quase três horas de diferença. É uma desumanidade!
Maria Cecília Romeiro Carnaval, Rio e Petrópolis

Transporte II
É uma falta de respeito com os trabalhadores a escassez dos ônibus circulares de Itaipava e Corrêas para o Bingen. Eu mesmo os utilizo às vezes, e eles andam sempre lotados. Já reclamei com alguns órgãos responsáveis, mas, infelizmente, nada foi feito (...). É um absurdo (...).
Ruís Sodré, Petrópolis

Transporte III
Antes de mais nada, quero dizer que adorei ter saído uma matéria sobre os ônibus da linha Corrêas-Bingen e Itaipava-Bingen. Venho, desde a mudança para o sistema de integração, reclamando sobre o transporte em Petrópolis, com diversos e-mails para os órgãos responsáveis, porém, sem resultados. E sei que não sou o único que reclamo, se não 100%, quase 100% dos usuários o fazem (...). Na matéria, no entanto, faltou dizer que nos domingos e feriados os ônibus são reduzidos à metade. Num dos dias de maior movimento, só temos ônibus a cada duas horas. Trabalho em pousada, e, assim como eu, várias pessoas da redondeza que dependem desses ônibus para ir e vir trabalhar reclamam absurdamente (...). Quando saio do trabalho, demoro aproximadamente uma hora para fazer um trajeto de 66 quilômetros na BR-040 até em casa (Corrêas) com esse sistema de integração. Já houve casos em que deixei um amigo na rodoviária e partimos ao mesmo tempo, do mesmo ponto (Terminal Leonel Brizola). O meu amigo chegou ao Centro do Rio de Janeiro antes de mim. Isso é meio absurdo e, quando conto, ninguém acredita. E isso em um dia de semana, imagina no domingo!? (...). O sistema de integração não é nem um pouco funcional.

Seria muito mais interessante ônibus circulares, passando por vários pontos da cidade. Para funcionar, os horários não deveriam ser tão espaçados. Outro ponto que vale lembrar são os ônibus que circulam durante a madrugada (vulgo corujão), numa cidade em que no inverno a temperatura cai absurdamente; é o cúmulo do absurdo ter que ficar em pontos de ônibus abertos, esperando mais de uma hora (...). Fica impraticável andar sem carro nessa cidade. Aliás, não sabemos o que é pior: de ônibus é ruim, de carro não fica muito atrás, principalmente em se tratando do Centro da cidade, onde reduziram as ruas e modificaram o trânsito. Onde antes não havia engarrafamento, agora é bem comum! (...). Será que o monopólio e as famosas panelinhas vão continuar prevalecendo? Alessandro Laino, Petrópolis

Fonte: O Globo Serra

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