quarta-feira, agosto 20, 2008

Pedágio aumenta na Rio-Juiz de Fora

Pedágio aumenta na Rio-Juiz de Fora

Motorista passa a pagar R$ 7,20 em cada trecho. Índice de reajuste supera o da inflação

Henrique Gomes Batista

BRASÍLIA. Já está mais caro transitar pela BR-040, a RioJuiz de Fora: a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anunciou ontem o reajuste de 7,46% para as tarifas de pedágio. A Concer, concessionária que administra os 180 quilômetros da estrada, foi autorizada a cobrar R$ 7,20 por praça de pedágio, contra a tarifa anterior de R$ 6,70, a partir do primeiro minuto de hoje.
O reajuste foi concedido em percentual acima da variação da inflação oficial, o IPCA, nos últimos 12 meses encerrados em julho, que foi de 6,37%. Segundo a ANTT, a correção fica acima do índice de preços utilizado pelo governo, pois esses contratos antigos de concessões rodoviárias utilizam índices de preços relacionados ao setor de construção civil, calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O valor também pode sofrer ajustes decorrentes de novas obras realizadas pelas concessionárias nas estradas ou ser reduzido se forem detectados problemas na rodovia.

Ponte e Via Dutra já adotaram aumentos

No último dia de julho, a ANTT anunciou os novos pedágios de outras estradas federais que cortam o Estado do Rio. Na Ponte Rio-Niterói, por exemplo, a tarifa passou de R$ 3,50 para R$ 3,80, registrando um aumento de 8,57%. Já na Rodovia Presidente Dutra, o pedágio básico passou de R$ 7,80 para R$ 8,50, o que representa um aumento de 8,97%. O novo presidente da ANTT, Bernardo Figueiredo, afirmou na semana em que assumiu o cargo, em julho, que tentaria intervir nesses contratos, visando a baratear os pedágios. As concessões mais antigas, como a da Rio-Juiz de Fora, cobram tarifas muito superiores às dos novos trechos de rodovias privatizados no ano passado, que terão pedágios entre R$ 1 e R$ 3. A cobrança nesses trechos pode começar no próximo mês.

— Na verdade estamos reavaliando os contratos antes de iniciarmos as negociações.
Acredito que esta fase ainda deve levar uns seis meses — disse Figueiredo.

Fonte: O Globo

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