quarta-feira, julho 13, 2011

Alerta de tempestade vira com ate 6 horas de antecedencia

Uma das estações hidrológicas está no centro da cidade e vai permitir alertar a população sobre enchentes. / Alexandre Carius
O Instituto Estadual de Ambiente (Inea) anunciou a reativação das estações meteorológicas. Em parceria com a Prefeitura e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), oito estações – duas pluviométricas e duas hidrológicas – instaladas no Bingen, Centro, Vale do Cuiabá, Posse, Bonfim, Samambaia, Quitandinha (LNCC) e Capim Roxo já estão funcionando, e a previsão é de que até o fim do ano 20 equipamentos sejam implantados.
“A partir de agora, vamos prever as cheias do rio e a probabilidade de deslizamentos de encostas, a partir das medições e monitoramento. Será um mecanismo importantíssimo para a prevenção durante o período de fortes chuvas”, ressaltou o coordenador do Comitê de Ações Emergenciais, Luiz Eduardo Peixoto.
De acordo com o Inea, outras duas estações serão instaladas ainda neste mês. As estações meteorológicas contam com sensores que medem a temperatura, vento e umidade do ar. Pluviômetros e linígrafos medem o nível do rio – com sensores e réguas – e os dados podem ser acessados no site do instituto. Os mapas são atualizados de 15 em 15 minutos e podem ser acompanhados em tempo real pela população.
Os avisos de tempestade, previsão de chuva forte e transbordamentos em cada região da cidade poderão ser vistos e analisados com até seis horas de antecedência e serão enviados automaticamente no celular (via SMS) às autoridades responsáveis como a Defesa Civil, Meio Ambiente, Inea, além das associações de moradores e líderes comunitários, para que possam avisar a população em tempo hábil.
As estações meteorológicas foram herdadas do LNCC, em abril deste ano. Elas são as mesmas que estavam desativadas durante as chuvas de janeiro e, na época, poderiam ter alertado a população com cerca de duas horas de antecedência. Os equipamentos foram desativados depois de um impasse sobre a manutenção dos equipamentos, que custava cerca de R$ 900 mil por ano. Segundo Peixoto, o Inea fará a manutenção e o monitoramento das novas estações.
Fonte: Tribuna de Petropolis

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