terça-feira, julho 31, 2012

Moradores protestam contra descaso e falta de investimentos

Moradores das áreas atingidas pelas chuvas no ano passado, se reuniram em uma manifestação em Itaipava na tarde de sábado protestando contra o corte de mais de 10 árvores feito pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Durante o protesto, 636 assinaturas foram recolhidas. Segundo os organizadores domovimento, o objetivo é chamar atenção para as ações que o órgão estadual vem realizando na região e que, na visão dos moradores, não deverão resolver o problema dos alagamentos. O abaixo-assinado será anexado a uma denúncia de crime ambiental que será protocolada no Ministério Público Federal ainda nesta semana. “O que fizeram ali foi um crime ambiental e vamos levar isso ao MPF. Tivemos uma adesão muito grande não só dos moradores e comerciantes aqui da região, mas também de veranistas que estavam em Itaipava e que fizeram questão de assinar o documento. Somente naquela tarde conseguimos recolher mais de 600 assinaturas. Acreditamos, no entanto, que o número vai passar de 800, pois ainda temos algumas folhas que foram levadas por líderes nas comunidades e que não foram contabilizadas”, contou o morador da Estrada do Gentio, Cláudio Campos, que participou da mobilização. As árvores de grande porte, plantadas há décadas no local, começaram a ser cortadas no dia 18 por uma empresa que presta serviços para o Inea. O corte foi feito por conta das obras de implantação e controle de inundações e recuperação ambiental dos rios Santo Antônio, Cuiabá e Carvão. Em dois dias, pelo menos 13 árvores foram cortadas. De acordo com o Inea, o corte das árvores foi necessário devido à alteração na calha do rio, que poderia provocar instabilidade e queda das árvores. A assessoria do Inea informou, naquele dia, que a supressão de vegetação foi autorizada pelo órgão e todo o processo foi acompanhado por um biólogo. O instituto informou ainda que no caso de árvores nativas, quando possível, seria feito o replantio em outro local. Em relação a árvores cortadas, o órgão informou que foi determinada uma compensação ambiental com o plantio de 230 árvores ao longo do Rio Santo Antonio. Durante o protesto, moradores de áreas atingidas – onde as intervenções do estado pouco avançaram – exibiram faixa criticando o fato das obras, que vão custar mais de R$ 28 milhões aos cofres públicas – estarem concentradas apenas no centro de Itaipava. “Estamos organizando outros protestos, pois o que estão fazendo ali é uma absurdo. O centro está ficando muito bonito, mas quem conhece Itaipava sabe que nas áreas atingidas está tudo abandonado. Estão fazendo uma obra apenas para os gringos verem. Nas áreas em que as famílias mais sofreram nada foi feito ainda”, criticou o morador Fernando Carius. Sobre a localização das obras, o Instituto Estadual do Ambiente explicou que o trecho do Rio Santo Antonio onde estão acontecendo as obras foi priorizado para uma obra em caráter emergencial. E afirmou que o restante das obras está em processo de licitação. Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, julho 30, 2012

sábado, julho 28, 2012

sexta-feira, julho 27, 2012

quinta-feira, julho 26, 2012

Obras discriminam área mais atingida pela tragédia de 2011

nunciadas em placas instaladas em diferentes pontos de Itaipava, as intervenções para recuperação das áreas devastadas pelo temporal em janeiro do ano passado – que vão custar mais de R$ 33 milhões ao estado, entre recuperação das margens dos rios e custo de demolição de casas condenadas – ainda não trouxeram mudanças significativas para moradores do Vale do Cuiabá – região mais castigada pelas chuvas, onde morava boa parte das 73 pessoas mortas durante a enxurrada. Orçadas pelo Instituto Estadual do Ambiente em R$ 28,7 milhões, as obras de “implantação de controle de inundações e recuperação ambiental dos rios Santo Antônio, Cuiabá e Carvão”, por exemplo, seguem em ritmo acelerado na confluência entre os rios Santo Antônio e Piabanha – o Centro de Itaipava, mas, até o momento, as intervenções avançaram por pouco mais de um quilômetro do Rio Santo Antônio, o que deixa desesperançosos os moradores que convivem com o aparente abandono no Vale do Cuiabá. “Sabemos que muitas verbas foram destinadas pra cá, mas até agora muito pouco foi feito aqui no Cuiabá. O que fizeram até agora foi só resolver o problema emergencial. Fizeram a limpeza da rua e uma dragagem no rio, mas ela não resolve muito, porque muita areia que foi depositada nas margens está voltando pra dentro do rio. Agora o Inea está investindo alto, R$ 28 milhões, na recuperação do rio. Estão fazendo aquela obra enorme lá embaixo, em Itaipava, colocaram placas dizendo que os três rios serão recuperados, mas, sinceramente, eu não acredito que aquela obra vá chegar até aqui. Já perdi as esperanças”, disse Fábio Leite, que tem um bar e continua morando no Vale do Cuiabá. Fonte: Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, julho 25, 2012

Ponte menor que leito do Rio em Itaipava assusta moradores

As intervenções que vêm sendo feitas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para ampliar a calha do Rio Santo Antônio – que exigiram o corte de mais de 10 árvores às margens do rio – no trecho entre a entrada da Estrada das Arcas e a confluência com o Rio Piabanha, causaram indignação de moradores e trouxeram uma preocupação: o alargamento das margens, que vem sendo feito nos dois pontos do rio, parece desproporcional à largura da ponte sobre o rio na Estrada União e Indústria. “Está ficando muito bonito, o rio com aquela largura toda, mas qualquer um percebe que o que estão fazendo ali não vai dar certo se a ponte não for alargada. Não é preciso ser técnico pra ver isso. As margens estão sendo bastante alargadas, mas a ponte sob a qual a água passa continua com a mesma largura, não vai adiantar de nada, porque ela vai represar a água. O que fizeram ali cortando aquelas árvores foi uma agressão ambiental absurda e sem razão, pois se a ponte continuar do mesmo tamanho aquela área vai inundar se tivermos uma outra cheia”, disse o morador Cila Francisco Pinheiro. O presidente do Instituto Civis, Mauro Correa, também critica a intervenção do Inea e lembra que em 2008 mais de R$ 4 milhões foram investidos pelo estado em obras para evitar inundações: “A ponte não está na proporção do alargamento que estão fazendo nas margens do rio. Qualquer um percebe que aquilo ali foi mal planejado, pois a ponte vai funcionar como um gargalo. Em 2008, eles fizeram um investimento enorme neste mesmo local para evitar as cheias, e o que vemos é que três anos depois tudo foi destruído. Agora estão fazendo esta obra, um investimento mais alto ainda e que é uma outra tragédia anunciada”. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que um estudo hidráulico concluiu que a ponte existente naquele local suporta a nova calha do Rio Santo Antonio. “Por esse motivo, não está previsto no projeto o alargamento da ponte”, diz a nota do Inea. Presidente do Comcidade vai cobrar explicações ao Inea O corte de árvores saudáveis na semana passada, no mesmo local, foi alvo de críticas dos moradores e comerciantes. Ontem, o presidente do Conselho Municipal da Cidade (Comcidade), Carlos Eduardo da Cunha Pereira, esteve no local onde ocorreram os cortes das árvores, nas margens do rio Santo Antonio, e vai pedir explicações ao Inea. “Mesmo com autorização e obras a ser realizadas, ficou claro o exagero da ação da empreiteira contratada, especialmente com uma árvore das mais antigas, que ficava além da ponte, em direção à Estrada União e Indústria, onde o trabalho de retificação da margem não chegará. Vamos acompanhar o desenvolvimento do trabalho para ver o restante das intervenções. Vamos solicitar ao Inea os laudos técnicos que embasaram as autorizações de corte”, disse. As árvores de grande porte, plantadas há décadas no local, começaram a ser cortadas na quarta-feira por uma empresa que presta serviços para o Inea. O corte foi feito por conta das obras de implantação e controle de inundações e recuperação ambiental dos rios Santo Antônio, Cuiabá e Carvão. “Estas árvores foram plantadas aqui há décadas, é triste a gente ver que árvores saudáveis que estão afastadas do rio estão sendo cortadas por conta dessa obra. Todos nós estamos muito revoltados com isso. Elas estavam distantes da margem do rio, não havia necessidade de cortar todas como fizeram”, disse o comerciante Edson Carreiro de Carvalho. Moradores estão se mobilizando e pretendem levar o caso ao Ministério Público Federal. “Estamos com o coração sangrando aqui por ver estas árvores saudáveis, que estão aqui há mais de 60 anos, sendo cortadas desta forma. Só nos resta lamentar que um instituto do ambiente esteja fazendo isso”, desabafou o taxista Antônio Gonçalves, que tem 89 anos e há 62 trabalha no ponto naquela praça. O corte também revoltou o morador Fernando de Almeida Carius. “Estão acabando com a praça cortando estas árvores. Eles disseram que vão plantar duzentas árvores pra compensar o corte destas, mas quantos anos vai levar até que elas possam crescer e dar sombra, como estas? Talvez os nossos netos ou bisnetos possam usufruir disso”, disse. Fonte: Tribuna de Petrópolis

terça-feira, julho 24, 2012

segunda-feira, julho 23, 2012

Um ano e seis meses após a tragédia, quase nada mudou no Vale do Cuiabá

Com um processo burocrático que emperra as negociações para que moradores recebam indenização por imóveis que estão dentro das áreas delimitadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) como “vermelha” (área de exclusão) e “amarela” (área opcional), moradores de localidades como o Vale do Cuiabá convivem com o drama de não saber o rumo que será dado às suas vidas. Um ano e meio após a tragédia e a promessas de que 1500 unidades habitacionais serão construídas em Petrópolis, nenhuma única parede foi erguida. O atraso no início das obras acontece por conta da indefinição quanto às áreas que devem ser desapropriadas para a construção dos conjuntos habitacionais. O pagamento de indenizações, que poderia ser uma alternativa para que os moradores reerguessem suas vidas em outros lugares, se tornou realidade para poucos. As negociações que começarama ser feitas pela Casa Civil do Estado não avançarame desde fevereiro os trabalhos foram repassado ao Inea. Imóveis que deverão ser demolidos chegaram a ser marcados, mas até o momento poucos mo r a dores conseguiram receber a indenização. A demora em uma definição vem fazendo com que algumas famílias voltem para imóveis que resistiram à força da enxurrada. Em meio a um cenário de escombros, onde os rastros de destruição ainda predominam, moradores esperam por uma solução. “A indenização oferecida na primeira negociação, há alguns meses, ficoumuito abaixo do valor da nossa casa. Comele não conseguiremos comprar nemmesmo um terreno pra começar a reconstruir nossa casa. Eles disseram que nos chamariam de novo, mas até agora ninguém voltou a nos procurar. Enquanto não temos uma definição, estamos morando aqui na casa dos meus sogros. No dia da chuva, a casa deles – que fica no mesmo terreno – também encheu até o teto, mas ela não teve nenhuma rachadura. Apesar disso, ela também está na área de exclusão”, contou Cristiane de Medeiros Carvalho. Hoje, ela, o marido e o filho, de oito anos, moram com os sogros. “Estamos há um ano e meio esperando e até agora não temos uma definição. A situação é muito complicada. Já estamos perdendo as esperanças de resolver isso, porque, depois desse tempo todo, poucas pessoas aqui no Cuiabá conseguiram receber a indenização. A outra opção que temos é de esperar por uma das casas que eles vão construir; mas quando isso será feito? Mais de um ano já se passou e até agora nenhum buraco foi feito para uma fundação sequer”, disse a moradora, lembrando que as despesas da família aumentaram após a tragédia por conta dos problemas de saúde que o filho desenvolveu. “Ele ficou com apnéia, bruxismo e epilepsia, depois daquela noite”, contou. Próximo à casa dos sogros de Cristiane, em uma vila com mais de 30 casas – a maior parte delas condenadas pelo Inea –, Kátia Cilene Cardoso vive com o marido e dois filhos. “Cheguei a ficar em um abrigo, depois alugamos uma casa no Gentio, mas eu queria mesmo voltar pro Vale do Cuiabá, pois eu nasci e fui criada aqui, gosto muito desse lugar”, contou. No primeiro andar da casa em que a família de Kátia mora, vive Dulcinéa Quintella Pinto, que também espera por uma definição. “Eles vieram aqui, marcaram as casas e depois nos chamaram para fazer uma proposta, mas o valor que oferecem era muito baixo. Agora disseram que estão aumentando, mas ainda não nos chamaram pra fazer outra oferta. Esperamos em Deus que isso se resolva logo. Eu só saio daqui quando estiver com as chaves de outra casa nas mãos. Não posso deixar derrubarem isso aqui e depois ficar sem nada. As águas destruíram tudo que havia emminha casa, mas não podemos perder a esperança, não é mesmo?”, diz. Dificuldade para encontrar terrenos atrasa projeto para construção de casas Diante de um mar de perguntas, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e o governo municipal se esforçam, mas não conseguem dar as respostas esperadas pelos moradores. Segundo o Inea, desde que assumiu todo o trabalho de realocação, em fevereiro deste ano, 83% dos cadastros de Petrópolis foram atualizados e 79% das vistorias foram realizadas. O montante pago até o momento em Petrópolis, segundo o Inea, é de R$ 1,5 milhão. Já a Prefeitura informou que, após o período de tragédia em janeiro de 2011, município, governo estadual e governo federal firmaram o entendimento de que a responsabilidade para construção das casas para desabrigados deveria ser delegada ao governo do estado, que, desta forma, por meio da Secretaria de Obras e Subsecretaria de Urbanismo, assumiu o compromisso para o desenvolvimento de 1.500 unidades habitacionais. Segundo a Secretaria de Habitação do município, o governo federal determinou em janeiro de 2011 a liberação da verba de R$ 55mil por unidade. Os recursos, como prevê o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), deveriam abranger o custo global do empreendimento, mas as empresas não se interessaram pela execução do serviço. Segundo a prefeitura, a dificuldade para encontrar terrenos e o pequeno número de unidades por empreendimento entre outros fatores afastaram as companhias. Diante do fato, estado e município foram a Brasília e conseguiram, em novembro de 2011, o aumento do valor para R$ 63 mil por unidade, montante a ser pago para a região metropolitana. Este total, no entanto, não atraiu mais uma vez as empresas, sem classificação de porte. Desta forma, a Seobras-RJ passou a promover a desapropriação de áreas, com recursos estaduais. A prefeitura informou que neste processo o município atuou como responsável pela identificação e indicação de áreas; viabilização do licenciamento ambiental e urbanístico; proposta e aprovação para o aproveitamento com densidade acima da prevista na legislação urbanística e proposta e criação de Áreas de Especial Interesse Social, como visa o Estatuto das Cidades e outros serviços de apoio, como o trabalho técnico social. A Prefeitura informou também que atualmente é responsável pela construção de 72 unidades habitacionais, com utilização de recursos federais, em terreno desapropriado pelo município, no distrito da Posse. Já a Companhia Estadual de Habitação (Cehab-RJ) é responsável pela edificação de outras 72 unidades no mesmo terreno. A PMP informou ainda que assumiu um termo de compromisso com o governo federal para a criação de um grupo de análise de empreendimentos do programa MCMV e que concedeu licença prévia para a construção de 900 unidades habitacionais, por meio de uma empresa privada. O empreendimento objetiva atender famílias com renda de 0 a 3 salários mínimos, moradias que deverão ser destinadas a desabrigados, conforme orienta o programa municipal. A Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac) informou que atualmente 904 famílias atingidas pelas chuvas recebem o benefício doAluguel Social do Estado, no valor de R$ 500. Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, julho 22, 2012

sábado, julho 21, 2012

sexta-feira, julho 20, 2012

Termômetros podem marcar 3°C nesta sexta-feira

As áreas de instabilidade continuam atuando sobre a Região Sudeste do país, provocando chuva, frio e rajadas de vento. Na madrugada de ontem, em Petrópolis, a ventania provocou quedas de árvores em alguns pontos. No Meio de Serra, o telhado de uma casa chegou a ser atingido pelos galhos de uma árvore, mas não houve estragos nem vítimas. Na Rua Carlos Gonçalves Martins, no Doutor Thouzet, uma árvore atingiu a fiação elétrica e os moradores ficaram sem luz por mais de seis horas. Durante a manhã, uma equipe da concessionária de energia Ampla foi ao local realizar os reparos. O frio permancece e a temperatura cai no inicio do final de semana.De acordo com os Centros de Meteorologia, a previsão para esta sexta-feira (20) é com a mínima de três graus e a máxima de 19°C. O sol na maior parte do período, sem chuva. Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, julho 19, 2012

PRF registra média de três acidentes por dia na BR-040

Balanço divulgado na última semana pela Polícia Rodoviária Federal revela números alarmantes: só nos primeiros seis meses deste ano foram registrados na Rodovia BR-040, no trecho entre Areal e Xerém, 540 acidentes. O dado faz parte da estatística parcial da PRF. As maiores incidências de casos continuam concentradas nos kms 96 da pista de subida e 92 da descida da serra. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, são três os fatores responsáveis pela maioria dos acidentes: falta de descanso, excesso de velocidade e falta de manutenção dos veículos. No caso dos veículos de carga, como caminhões e carretas, muitos motoristas preferem dormir pouco e acelerar para garantir a entrega da carga dentro do prazo. Além disso, com essa agilidade conseguem um maior número de cargas e os acidentes são as consequências da pressa. A maioria dos acidentes, de acordo com o inspetor Reis, da PRF, envolveu veículos de pequeno porte, como os carros, por exemplo. “Por dia registramos uma média de três acidentes, a maioria sem gravidade, são saídas de pista ou pequenas derrapagens. A chuva e o traçado da estrada contribuem para o aumento do número de casos, mas a imprudência é o principal fator”, destaca Reis. Por outro lado, motoristas habituados a passar diariamente pela rodovia afirmam que a falta de sinalização e má conservação da rodovia também contribuem para a ocorrência de acidentes. “Concordo que muitos abusam, porém, é evidente que falta manutenção da via e existe óleo espalhado em vários trechos. Isso pode ser verificado diariamente”, disse o motorista Carlos Alberto Martins, de 46 anos. Contador, ele sobe e desce a serra de duas a três vezes por semana e já presenciou diferentes casos. Outro ponto preocupante da rodovia fica na altura do km-78, onde entre os meses de janeiro e junho ocorreram 24 acidentes. Desses, oito foram registrados no mês de junho. Entre eles se destaca o capotamento do carro onde viajava uma família. Uma mulher de 23 anos morreu na hora enquanto o marido e o filho foram levados para o hospital. Já no km-96 da pista de subida da serra, a maioria dos acidentes envolveu veículos de carga. Como exemplo está o tombamento de uma carreta de combustível que pegou fogo. Outro acidente que chamou atenção ocorreu em março e envolveu uma carreta carregada com 20 toneladas de cimento. Em maio foi a vez de uma carreta carregada com farinha de trigo, a qual deixou o trecho do km-96 em meia pista por quase 24 horas. Ainda no mês de junho, na altura de Pedro do Rio, dois pilotos de moto morreram, depois que os veículos que dirigiam bateram no guard rail. Num dos casos, o piloto estava em alta velocidade e peritos chegaram a constatar que o velocímetro haviaparadonamarcade200km/h. O estudo ainda está sendo concluído pela Polícia Rodoviária Federal e irá mostrar ainda o número de vítimas e a quantidade de acidentes por quilômetros, assim como o tipo de cada um deles, ou seja, diferenciando tombamentos, colisões e choques. Fonte:Tribuna de Perópolis

quarta-feira, julho 18, 2012

terça-feira, julho 17, 2012

Detran em Petrópolis não tem vaga para emplacamento

ois meses após uma ação da corregedoria do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran) que culminou na demissão de 20 funcionários do Posto de Vistoria em Petrópolis, os serviços ainda não foram regularizados. De acordo com as denúncias, há dificuldades para os agendamentos do emplacamento, que desde a semana passada não estariam sendo realizados. Segundo a jornalista Carla Coelho, desde a última terça-feira, dia 10, ela tenta em vão agendar o emplacamento. “Nenhuma ligação para o Detran está sendo completada, e pelo 0800 a informação é que não há data disponível para Petrópolis. Não sei o que fazer. Tenho medo de andar com o meu carro porque ele pode ser apreendido”, disse. Para tentar agilizar o serviço, a jornalista chegou a contratar um despachante, entretanto, até ontem, o agendamento ainda não havia sido realizado. “Nem o meu despachante está conseguindo marcar o emplacamento. Não sei como vai ser. A gente realiza um sonho de comprar um carro zero e infelizmente não podemos usar com segurança”, frisou. Na semana passada, a Tribuna recebeu diversas denúncias sobre as dificuldades para o emplacamento e vistoria dos veículos. Na quarta-feira, dia 11, mais de 100 veículos aguardavam o atendimento no posto do Detran, localizado na Alto da Serra. Naquele dia, a assessoria de imprensa do órgão enviou uma nota informando que novos funcionários haviam sido contratados para ocupar as vagas ociosas. A assessoria também havia informado que os serviços já estavam sendo normalizados. Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, julho 16, 2012

Ambiente não autorizou terraplanagem em Itaipava

Equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente estiveram ontem na região de Itaipava, tentando identificar os acessos que levem a um platô que vem sendo feito com tratores e máquinas, durante os fins de semana, no topo de um morro nas proximidades da Estrada Philúvio Cerqueira (BR-495). A movimentação de terra, feita principalmente durante os fins de semana, chamou a atenção de moradores da Estrada do Gentio, que estão preocupados e registram o trabalho das máquinas em fotos. “As equipes estiveram ontem em Itaipava, para verificar esta denúncia, mas ainda não foi possível identificar o acesso para que eles cheguem ao local. Hoje a equipe voltou pra lá para retomar o trabalho. O que podemos adiantar é que aquela movimentação de terra não foi autorizada pela Secretaria de Meio Ambiente”, disse o responsável pela pasta, secretário Leandro Vianna. Moradores contam que os trabalhos vêm sendo feitos principalmente durante os fins de semana, o que levantou a suspeita sobre a legalidade da obra. “As máquinas trabalharam lá em cima nos dois últimos fins de semana”, contou um morador da Estrada do Gentio. Fotos feitas no sábado mostram várias máquinas fazendo a terraplanagem do terreno. À distância, a área se destaca da paisagem pelo vermelho exposto do platô de terra em meio à vegetação que cobre o morro. A preocupação dos moradores, além do corte de árvores em uma área com grande extensão, é com a quantidade de terra que vem sendo depositada na área de mata na parte mais baixa do morro. “Não é possível que ninguém veja o que está acontecendo ali. Eles cortaram as árvores e estão fazendo um platô enorme no alto do morro. Nossa preocupação é porque a terra que as máquinas movimentam está sendo jogada pra baixo e com isso as outras árvores também irão morrer. Não dá pra entender como as coisas funcionam. Enquanto nós estamos tendo que brigar com o Inea, que quer nos retirar daqui, alguém está fazendo um platô enorme no alto do morro e ninguém faz nada”, desabafou um morador. A região foi duramente atingida pelo temporal de 2011 e em 2008 já havia sofrido em consequência de um outro temporal. Na ocasião, a BR-495, que liga Itaipava a Teresópolis, chegou a ser fechada por alguns dias por conta de desabamentos de encostas. Fonte: Tribuna de Petrópolis

domingo, julho 15, 2012

sábado, julho 14, 2012

sexta-feira, julho 13, 2012

Fazenda Inglesa registrou temperatua de 2ºC. Frio continua

Após a passagem da frente fria, o massa de ar polar fez com que as temperaturas despencassem em várias regiões do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com as medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as cidades serranas tiveram as madrugadas mais geladas, com destaque para Nova Friburgo, que registrou a temperatura mais baixa do Brasil, 1,2°C. Em Petrópolis, na região do Pico do Couto, os termômetros registraram dois graus. A capital fluminense também foi bem fria. Durante a madrugada de ontem, de acordo com as medições do Instituto de Meteorologia, as temperaturas ficam em torno de 13 graus a mínima. O frio também atingiu a Serra da Mantiqueira, em São Paulo. O Inmet registrou 1,8°C em Campos do Jordão. Segundo os meteorologistas, as temperaturas hoje, nas cidades serranas do Rio de Janeiro, continuam baixas. Em Petrópolis, a mínima será de oito graus e a máxima pode chegar a 22°. Durante o dia o sol aparecerá e há poucas chances de chuva. A umidade relativa do ar continua alta, chegando a 70% por volta das 15 horas. Já o índice que mede a exposição aos raios ultravioleta se mantém baixo. Fonte: Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, julho 12, 2012

Entidades protestam e não querem boate em Itaipava

A diretoria da Novamosanta está preocupada com a recomendação da Prefeitura para que seja concedido alvará para funcionamento de uma boate, em Itaipava, ao lado da ponte vermelha (próximo ao Horto Municipal). O prédio que está passando por obras está situado dentro da faixa de domínio da Estrada União e Indústria e na faixa marginal de proteção do rio Piabanha. Para o vice-presidente da entidade e presidente do Conselho Municipal da Cidade (Comcidade), Carlos Eduardo Cunha Pereira, a permissão de funcionamento da boate é “inadmissível e incompreensível”. “O que estamos percebendo é que a questão da ocupação de margens do rio não depende da classe social. É apenas a busca pelo ganho financeiro. A licença para funcionamento desta boate, além de crime ambiental é um desrespeito com a região de Itaipava”, protestou Carlos Eduardo, que tomou conhecimento do parecer favorável da Prefeitura à concessão do alvará de funcionamento através do Instituto Civis. “A entidade questionou o município sobre o andamento do processo e acabamos recebendo esta informação”, contou. A instalação da boate já faz parte de uma denúncia no Ministério Público. O assunto também será abordado no Comitê da Bacia do Piabanha. “Vamos tomar as providências legais. Estamos dispostos a impedir que esse empreendimento seja legalizado. E se for preciso vamos mobilizar a sociedade. Não abriremos mão de defender nosso direito e nosso distrito em todas as instâncias cabíveis”, ressaltou Carlos Eduardo. A obra de reforma do prédio chegou a ficar embargada por cerca de seis meses. Entretanto, na última segunda-feira, dia nove, os trabalhos recomeçaram. Entre as intervenções que estão sendo feitas no local está a construção de um anexo (com estrutura metálica) nos fundos do imóvel, bem próximo à margem do rio. Na manhã de ontem, fiscais da APA-Petrópolis realizaram uma vistoria no local e constaram que não existe nenhum documento de “desembargo” do imóvel. Segundo o gestor da entidade, Sérgio Bertoche, um ofício será encaminhado ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para que p órgão possa atuar na questão. “O Inea é a entidade que tem poderes para atuar em casos como este. Vamos também consultar o nosso corpo jurídico para saber como devemos proceder neste assunto, uma vez que o empreendimento está dentro dos limites da APA-Petrópolis”, informou. Por outro lado, o empresário Renan Alves, responsável pelo lugar, afirma que está agindo embasado na lei e que o embargo da obra em 2011 ocorreu apenas para a adequação do projeto, ou seja, a substituição de vidraças por módulos acústicos de madeira. “Isso está sendo feito para a segurança dos frequentadores e, inclusive, para a acústica do lugar, com o objetivo de não incomodar os vizinhos”, explicou. Renan garante, no entanto, que está de acordo com o que determinam os órgãos como o Inea e a Apa. “Sequer precisamos pedir autorização do Ibama, porque não estamos desmatando. Ali existem palmeiras, as quais também não foram arrancadas e sim circundadas e permanecem lá”, disse, salientando que possui uma declaração da então presidente do Inea, Marilene Ramos, como prova de que tudo está sendo feito de acordo com o que determina a lei. “Não estamos invadindo as margens do rio. O prédio já existia. Foi feito um acréscimo e a fachada é nova”. Fonte: Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, julho 11, 2012

Banco de sangue no Santa Teresa precisa de doações

O banco de sangue do Hospital Santa Teresa, que atende toda a região serrana, está com seus estoques em baixa. Para manter o banco abastecido, é necessário o mínimo de 40 pessoas por dia doando sangue e apenas 30 tem comparecido. A coordenadora do banco de sangue, patrícia Perez explica que um dos motivos do menor número de doadores nesse período é frio. "É normal, nessa época do ano, uma queda no número de pessoas vindo doar sangue. No inverno as pessoas tendem a ter menos pré-disposição para sair de casa". A coordenadora pede que as pessoas de todos os tipos sanguíneos compareçam ao banco e façam a doação, especialmente aquelas do tipo O+ e A+. Segundo ela, no momento existem poucas bolsas de sangue desde tipo disponíveis no banco. No hospital São Lucas, que depende do banco do Santa Teresa, uma paciente está internada e precisa da tranfusão de plaquetas. "As plaquetas duram em média 5 dias, o sangue 35. A quantidade de doações determina a oferta no banco. O que acontece muitas vezes é de não recebermos a doação em um determinado dia e isso atrasar a distribuição das bolsas de sangue ou plaquetas. Mas, normalmente, após a doação, as plaquetas são liberadas no dia seguinte", explica a coordenadora. Para fazer a doação é necessário ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 kg, estar em boas condições de saúde e munido de um documento de identidade com foto. Não é necessário estar em jejum, o ideal é evitar a ingestão de comidas gordurosas nas quatro horas que antecedem a doação. O banco de sangue do Hospital Santa Teresa fecha apenas na terça-feira, funcionando normalmente nos outros dias do feriado. O horário de funcionamento é de 7h às 14h, de segunda a sexta-feira e aos sábados, das 7h às 11h. O endereço é Rua Paulino Afonso, 477 no Bingen. No local, há estacionamento gratuito para os doadores. Mais informações pelo telefone: 2245-2324. Font: Tribuna de Petrópolis

terça-feira, julho 10, 2012

segunda-feira, julho 09, 2012

domingo, julho 08, 2012

sábado, julho 07, 2012

sexta-feira, julho 06, 2012

quinta-feira, julho 05, 2012

'Onças' são avistadas no Bairro Araras e atacam animais

Segundo agentes da Reserva Biológica de Araras (Rebio) tem recebido nos últimos meses denúncias e pedidos de intervenção a respeito do aparecimento de "onças" no Bairro Araras e adjacências. De acordo com relatos de moradores, o "animal" estaria atacando aves domésticas (galinhas, patos, marrecos etc), bem como, cães, gerando temor aos residentes e veranistas. "As pessoas criam aves, patos e outros animais que estão na cadeia alimentar de alguns desses animais carnívoros. O que recebemos de relatos eram de cachorros machucados, pegadas, sumiços de galinhas. Existe um imaginário popular que entende todos esses animais silvestres como 'onça'", explica o chefe da unidade de conservação de Araras, Ricardo Ganem. A Rebio chama a atenção para o fato de que a região é rica em biodiversidade devido a significativa cobertura vegetal, bem como, a existência de Unidades de Conservação da Natureza (Rebio-araras Inea, Parnaso Icmbio, Apa Petrópolis) que propiciam condições de existência de várias espécies da fauna e da flora. Dentre estas espécies, algumas de felinos (jaguatirica, onça parda, gato maracajá) e canídeos (cachorro do mato e lobo guará). Estas espécies vivem em harmonia com o ambiente equilibrado, porém devido ao eventual desequilíbrio ecológico, ocorre a predação de espécies exóticas que coexistem com as silvestres e, portanto é comum acontecer de animais silvestres atacarem para comer algumas galinhas e patos e caso algum cachorro venha a ataca-la, este também será machucado por motivo de defesa do animal silvestre. "Isso é uma constante, sempre aconteceu e sempre vai acontecer em áreas próximas a essa reserva. Existe uma convivência. Nem sempre ela é pacífica. Mas um animal só atacaria uma pessoa caso seja acuado, ameaçado. Nos EUA, por exemplo, ursos e guaxinins normalmente se aproximam das casas, em busca de alimentos despejados em lixos, como restos de frango. Por isso, é importante ter cuidado na hora de de se armazenar", diz Ricardo. A Rebio diz ainda ter entrado em contato com Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros - CENAP - ICMBIO e buscamos orientações técnicas para minimizar este conflito. Dicas para evitar os ataques Ainda de acordo com os agentes, a melhor opção é construir galinheiros parcialmente cobertos comtela reforçada, bem presa ao chão, com as emendas constantemente revisadas, já que algumas espécies de predadores (quatis, mão-peladas, iraras) tem boas habilidades com as “mãos” e podem escalar facilmente ou passar por baixo de cercados mal acabados. Raposas,lobos, furões e mesmo jaguatiricas podem cavar o chão na tentativade entrar por baixo da tela. Se o causador do problema é um lobo, cachorro-do-mato ouraposa, não há necessidade de cobrir o galinheiro com tela. Entretanto, deve-se observar os hábitos dos animais envolvidos. Os felinos por exemplo, são ótimos saltadores e podem se utilizar dequalquer objeto ou árvore próximos para fazer apoio e saltar para dentro do confinamento. É importante lembrar que na maioria das vezes não se sabe quem é o predador responsável. Então deve-se sempre fechar bem o galinheiro sem deixar frestas. Um predador pode passar por espaços muito pequenos. Em caso de ataques diurnos, instalar espantalhos. Soltar bombas ou fogos de artifício quando o predador for surpreendido próximo aos animais de criação. Isso provoca uma associação negativa no predador que pode ser permanente. Porém,muitas vezes o susto só dura alguns dias. Mais esclarecimento serão passados posteriormente através de cartilhas e cartazes a população. Em caso de dúvida ou esclarecimentos, entrar em contato com a Reserva Biológica de Araras - INEA (24) 2225-1975 e a APA Petrópolis - ICMBIO (24) 2222-1651. Fonte:Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, julho 04, 2012

terça-feira, julho 03, 2012

Região serrana é referência em raças exóticas

Que o mercado pet está crescendo a cada dia no país não é novidade. Mas será que todos sabem que Itaipava e arredores têm se tornado referência, até mesmo no exterior, em criação de raças exóticas? Pois bem, esta é uma realidade. Diversos canis da região estão exportando exemplares para várias partes do Brasil e fora dele. Entre as raças podemos citar Pastor Branco Suíço, Schnauzer Miniatura, Mastiff Inglês e Wolfhound Irlandês. Lia Segadas Vianna, proprietária do Canil Schimmelpfenf, em Pedro do Rio, tem comprovado este aquecimento no setor diariamente. Lá ela cria duas raças: o Pastor Branco Suíço e Shnauzer Miniatura. O trabalho começou por acaso em 1987, quando procurava por um cão para fazer a guarda de suas filhas. Na época ela morava e trabalhava no Rio de Janeiro com produção de shows. “Logo que adquiri o primeiro Pastor Branco Suíço me apaixonei e decidi então ter dois. Queria um cão dócil, mas que fizesse a guarda e nesta raça encontrei a combinação perfeita”, conta. Em 1990 Lia decidiu cruzar uma das cadelas, que teve nove filhotes. Para vender os pequenos ela colocou um anúncio no jornal e em uma semana vendeu todos os exemplares. Após este momento, a até então produtora, passou um ano conhecendo a raça e neste meio tempo se mudou para Petrópolis. Já inteirada do assunto, em 1991, montou o Clube do Pastor Branco no Brasil e assim começou o negócio que agora está no auge. Desde 1996 que sou somente criadora da raça. Hoje tenho 23 cães adultos, que têm filhotes o ano todo. Já vendi para todo o Brasil e há exemplares nossos na Rússia, no México, nos USA e no México”. Em média um filhote de Pastor Branco Suíço custa R$ 2 mil. Já a criação de Schnauzer Miniatura de Lia é mais recente, tendo seu início em 2001, quando ganhou de presente um animal da raça. “Me encantei com a inteligência e o companheirismo deles. Decidi então visitar três canis para comprar linhas de sangue diferentes e assim comecei o negócio. Percebi que havia uma procura grande por cães de pequeno porte”. Eles são pequenos e estão super em alta no mercado. Cada exemplar custa no canil R$ 1 mil. Outro exemplo de que os distritos de Petrópolis são uma referência no mercado de raças exóticas são os empreendimentos de Marcelo Assad. Hoje ele é sócio do canil Zoodog’s e do Petrópolis Dog Resort que trabalha com adestramento e comportamento animal, em Secretário. Ele é criador de duas raças: Mastiff Inglês e Wolfhound Irlandês, mas as atividades no segmento tiveram início em 1982 com Pastor Alemão. “Só comei a criar Mastiff em 1992 e isto era um sonho de infância. Eu tinha um vizinho inglês, que veio morar no Brasil e que tinha um exemplar. Lembro que quando ví pela primeira vez fiquei louco e fazia de tudo para ficar perto do cão”, relembra. Mas somente em 1992 te a oportunidade de ter o seu Mastiff e de lá pra cá já importou outros nove. “Tive dificuldades para achar um macho de qualidade e quando encontrei um bom logo cruzei e minha cadela e ela teve a primeira ninhada”, relata. A título de curiosidade o Mastiff Inglês é o cão mais pesado do mundo. Para se ter uma idéia sua média de peso é de 100Kg e Marcelo já chegou a ter cães pesando 120Kg. O valor de um filhote pode variar de R$ 2,5 mil a R$ 5 mil. Não satisfeito em ter peso Marcelo buscou altura, por isso em 2011 passou a criar Wolfhound Irlandês, o maior cão do mundo. “Tive a oportunidade de conhecer a raça através de um amigo e me encantei. O Wolfhound foi desenvolvido para caçar lobos na Irlanda. Porque não um novo desafio?”. Foi com este pensamento que ele e o sócio Eduardo Cruz importaram seis cães de canis reconhecidos da Holanda, Argentina e Alemanha. A primeira ninhada da criação ainda não foi encomendada, mas deve acontecer até o final do ano. Os filhotes desta raça estão valorizados e custam R$ 6 mil. No Brasil somente Marcelo e Eduardo e mais um canil em São Paulo comercializam estes grandes animais. Fonte: Tribuna de Petrópolis

segunda-feira, julho 02, 2012

domingo, julho 01, 2012