quinta-feira, agosto 03, 2006

SEMANA DE ALEITAMENTO MATERNO

Os avanços da "Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para a Idade Infantil" foi o tema da abertura da Semana Mundial de Aleitamento Materno, na última terça-feira, no Instituto da Mulher, da Criança e do Adolescente. Atividades também estão programadas para acontecerem, no Hospital Alcides Carneiro e nos postos do Programa de Saúde da Família. "A secretaria está preocupada em relembrar às mães, às famílias e aos profissionais da saúde os benefícios da amamentação", afirmou o secretário de Saúde, André Pombo.

No primeiro dia de debates, representantes do Lions Clube, supermercados, farmácias, hospitais e dos postos de saúde tiveram acesso à detalhes da Lei que regulamenta a comercialização de alimentos infantis. "É importante estar aqui tendo acesso à norma. Procuramos, por exemplo, não agrupar os leites mais vendidos e os leites infantis para não estimularmos a venda, já que a utilização de leites industriais para crianças durante o primeiro ano de vida deve obedecer a prescrição médica", disse o gerente comercial do Bramil, Luis Carlos Tavares Ferreira.

A palestra de abertura, realizada pela médica- pediatra Maria da Conceição Salomão, da Secretaria Estadual de Saúde, tratou também das carências nutricionais causadas pela substituição do leite materno por alimentos artificiais. "Realizamos ações de promoção do aleitamento materno, preocupados com o bem-estar da criança, da mãe e da família. É importante o resgate da cultura da amamentação que foi abandonada", comentou a médica.

Para as mães que fazem o acompanhamento da gestação na rede pública de saúde a lição está decorada. Grávida de nove meses de um menino e fazendo o pré-natal no Instituto da Mulher desde o terceiro mês, Alcione Passos Santiago, 29 anos, pretende amamentar seu bebê até os dois anos: "Quero passar defesas para o meu filho e torná-lo uma criança saudável. Não me preocupo com a minha estética e, sim, com o que for melhor para o bebê". Ela disse ainda que o acompanhamento recebido no Instituto mostrou a importÂncia da amamentação: "O atendimento foi muito bom. Fiz todos os exames e os profissionais tiraram todas as minhas dúvidas".

A recomendação de amamentar até os dois anos também será seguida por Maiara Barros Bernardes de Souza, 20 anos, mãe de Maria Eduarda, de seis meses e paciente do PSF do Jardim Salvador. "Minha filha só mama no peito e pretendo amamentá-la até os dois anos. O leite materno é bom para o desenvolvimento da criança e para o nosso vínculo. Parece que estamos mais unidas", disse Maiara.

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