sexta-feira, fevereiro 29, 2008

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

terça-feira, fevereiro 26, 2008

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

domingo, fevereiro 24, 2008

sábado, fevereiro 23, 2008

Passageiros reclamam do ônibus Itaipava-Castelo


Tribuna 22 de fevereiro:


o A mudança da rota do ônibus que faz a ligação Itaipava/Castelo/RJ, da
viação Única/Fácil, tem indignado os passageiros do distrito, que
agora atrasam suas viagens em 15 minutos. Segundo o usuário, esse
tempo é suficiente para provocar atrasos diários no destino de todos
os passageiros. Desde o início do mês de janeiro, o ônibus deixou da
fazer a ligação direta Itaipava e Rio de Janeiro. Agora, os dois
ônibus que atendem aos passageiros do distrito passam primeiro pela
rodoviária do Bingen, antes de sair do município.
Fernando Constantino contesta a mudança, que inicialmente foi feita
apenas para o período de férias. "Ocorre que, passado o período de
férias, continuamos tendo que passar pelo terminal, fazendo com que o
tempo de viagem fique acrescido em pelo menos quinze minutos, o que
aparentemente é pouco, mas está fazendo com que cheguemos ao local de
trabalho com atraso, acarretando transtornos". A mudança da rota foi
justificada aos passageiros pela queda de freqüência na linha.
Outro agravante da mudança diz respeito às facilidades oferecidas
para alguns usuários na compra de passagens. De acordo com Fernando,
alguns passageiros que deixam de comprar as passagens no distrito
recebem até mesmo carona para comprar passagem somente no terminal do
Bingen. A facilidade causa economia para os que não compram os
bilhetes com antecedência. Comprada em Itaipava, a passagem custa R$
17,25, e no Bingen R$ 13,85.
O gerente de operações da empresa, Luiz Assumpção, destaca que a
facilidade na compra da passagem foi oferecida temporariamente, até
que os passageiros se acostumassem com a nova rota. Itaipava conta
com dois pontos de venda, no shopping Estação Itaipava e no posto de
abastecimento localizado após o centro comercial. "A partir do
próximo mês, quem não comprar a passagem em Itaipava não poderá
embarcar".
Assumpção explica que a mudança na rota do ônibus será permanente e
foi causada pelo pouco fluxo de passageiros. De acordo com ele, o
veículo tem apenas 50% das poltronas ocupadas e com a nova rota
poderá atender aos passageiros que saem da rodoviária. A mudança do
itinerário também é motivada pelo objetivo de aumentar o número de
ônibus que atendem adistrito. Hoje, apenas dois fazem o transporte
nos horários de 6h45 e 7h15, mas a idéia e oferecer mais três novos
horários.

ACIDENTE NA BR-040

Caminhoneiro é carbonizado em acidente na BR 040

Reportagem - Gabriela Haubrich

Foto - Alan Alonso

Um caminhão tanque, que aparentemente perdeu o freio no trajeto de descida da BR 040, bateu em uma curva e explodiu. O acidente aconteceu ontem, por volta das 10h25, na altura do quilômetro 96. O motorista, Itelcio Quintero Madeira, de 37 anos, ficou preso nas ferragens e morreu no local, mas ainda não se sabe se foi em decorrência da colisão ou do incêndio. O veículo, um Scania 360, vermelho, modelo Bi-Trem, placas CDL 7218, de Duque de Caxias, e DAJ 1252, de Guarulhos – SP, era da Empresa Brasileira de Transportes Líquidos (EBTL) e fazia carregamento de álcool etílico.

De acordo com o relato de testemunhas, o motorista estava tentando frear o caminhão, quando o segundo tanque tombou, foi arrastado pela pista e se desprendeu da carreta, Itelcio perdeu o controle e bateu de frente a uma parede de pedra e barro. Logo em seguida o fogo começou e houve a primeira explosão. Quem chegou depois se deparou com uma cortina de fogo e fumaça negra.

"Antes da curva já dava para ver a fumaça. Estava tão alta que parecia que o fogo era no alto do morro. Foi um susto, eu nunca vi nada igual. (...) O fogo começou na segunda carreta,e quando o combustível escorreu do tanque criou uma cortina de fogo. Não dava pra ver o outro lado e quase que não víamos também o caminhão. ", relatou Márcio Castro.

Ele contou ainda que ocorreram de três a quatro explosões, e que a última parecia ter sido causada pelo pneu estourando. Os Bombeiros, entretanto, negam que tenha havido explosões, e dizem que a carga apenas incendiou.

A estudante Mariana Cordebello, de 17 anos, que fotografou o incêndio, estava no terceiro carro que chegou ao local, e disse que a família levou um susto com o fogo na rua. "Vimos a fumaça, mas achamos que fosse no morro. Depois demos de cara com a fumaça escura na pista e não conseguíamos ver nada.", revelou. "Nós estávamos indo trabalhar no Feirão das Malhas, em Duque de Caxias, mas pelo que parece já perdemos o dia.".

Os oficiais da Polícia Rodoviária Federal no local não souberam informar o destino e a origem da carga. Todos os documentos que estavam na cabine do veículo foram queimados. O Corpo de Bombeiros chegou cerca de 20 minutos depois e efetuou duas tentativas para apagar as chamas. Apesar de ter conseguido na primeira vez, eles tiveram que buscar mais água e o fogo recomeçou. Somente por volta de 12h30 as chamas foram extintas.

A passagem da pista da esquerda foi liberada pela Concer por volta das 16h, mas o caminhão continuava no local. A abertura total da estrada estava prevista para as 18h, mas a empresa declarou que a chuva que caiu na cidade durante a tarde poderia atrapalhar o serviço de retirada do veículo.

Motoristas reclamam de falta de informação e demora no isolamento da área

Logo depois do acidente, a Concer interrompeu o trânsito na descida da BR 040, e os motoristas tinham duas opções para chegar à Baixada Fluminense: desviar pelo Cento de Itaipava, e seguir pela BR 116, ou descer pela Estrada Velha da Estrela (Serra Velha). De acordo com motoristas obrigados a fazer o desvio, o trânsito ficou intenso nas duas áreas, que não costumam receber fluxo intenso de carros. Um ônibus da empresa Única saiu da rodoviária no Bingen às 10h e chegou no Castelo, no Rio de Janeiro, por volta das 17h.

Quem estava no local também reclamou da falta de informação e da atuação da Polícia Rodoviária Federal. Conforme relataram, a Concer não estava fazendo nenhum aviso anterior à barreira criada, e os motoristas só sabiam do ocorrido quando chegavam no bloqueio criado pela empresa.

Márcio Castro também contou que a PRF não fez um cordão de isolamento na área, e as pessoas podiam chegar perto do caminhão em chamas. "Eles até pediam para a gente não chegar muito perto, para ficar atrás do carro deles. Mas eram só dois guardas novos para controlar todo mundo. É muito despreparo.", disse. O cordão de isolamento da área só foi colocado às 13h50 em torno do caminhão.

Os carros de passeio que ficaram presos no congestionamento da Serra podiam retornar pela contra mão até o desvio para a pista de subida. Entretanto, muitos ficaram, junto com ônibus e caminhões, esperando a abertura da estrada.

Caminhoneiro se emociona com acidente

Muitos caminhoneiros se comovem quando vêem um acidente como o que ocorreu ontem na BR 040, e não foi diferente com José Umbelino Menino Filho, motorista da White Martins, que viu todo o acidente acontecer. Ele conhece os perigos da estrada, e sabe que toda viagem é uma aventura. Itelcio Quintero Madeira, a vítima, tinha família, assim como Umbelino, e hoje uma delas respira de alívio, a outra, de tristeza.

Para Umbelino foi angustiante ver a situação do companheiro de estrada. Conforme contou, uma mulher passou de carro gritando que o caminhão de trás estava sem freio, logo depois o caminhão dirigido por Itelcio passou e colidiu.

"Eu vi que ele estava tentando frear; a luz de freio estava acesa. Mas deu pra ver o desespero dele segurando o volante. E me deu uma angústia, quando percebi que ele não ia conseguir passar da curva. (...) Tudo foi muito rápido. Eu cheguei a descer do meu caminhão, mas logo o fogo começou, e fiquei com medo de explodir.", emocionou-se Umbelino.

Conforme explicou, Itelcio teria conseguido fazer a curva se estivesse com um carro menor. "O Bi-Trem perde o controle da traseira e tomba. Foi o que aconteceu com ele. Não tem jeito. E se ele tivesse passado por essa curva teria chegado na Baixada. Uma pena. Dizem que ele tentou abrir a porta e sair do caminhão, mas não conseguiu.", contou.

Umbelino acha ainda que o motorista estava tentando parar o caminhão há muito tempo, porque a velocidade não estava alta demais. "Eu estava andando a 30 km/h, o outro rapaz devia estar a 70 km/h.", confidenciou. "Se ele não estivesse tentando frear estaria muito mais rápido."

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Armazém do Guga


O Armazém do Guga, com nossos deliciosos sanduiches, petiscos e
filés, está em novo endereço: na loja 60 e 61 do Shopping Estação
Itaipava, Estrada União Indústria, 11.000, Itaipava .

Horário de Funcionamento: de terça a domingo, a partir das 17h, sem
hora para fechar! Tel: (24) 88117261
Venha conhecer as novidades que preparamos para vocês: ilha da
cachaça, torre de cerveja e mais e mais petiscos deliciosos para seu
happy hour. Até lá!

Justiça decide que taxa extra na conta de luz é inconstitucional

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgou procedente o recurso de um morador de Itaboraí, determinando que ele não pague mais a taxa extra constante nas contas de luz, e receba de volta tudo aquilo que já foi pago.

Alcides Conrado de Mello entrou com um recurso na 11ª Câmara Cível contra a cobrança da COSIP (contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública). De acordo com o relator do recurso, desembargador Cláudio de Mello Tavares, essa cobrança é indevida, pois ofende o art.145, inciso 2º, da Constituição Federal. "A contribuição (COSIP) não pode ter como fato gerador a prestação de um serviço inespecífico, não mensurável, indivisível e insuscetível de ser referido a determinado contribuinte" , escreveu o desembargador na decisão.

O acórdão reconheceu a inconstitucionalidade da taxa, determinando assim o cancelamento das cobranças e a devolução dos valores pagos ao autor.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

domingo, fevereiro 17, 2008

Segurança: primeiro no transporte escolar

Neste começo de ano letivo, os pais começam a se preocupar, não só com os altos preços do material escolar, como com o transporte das crianças. A maioria deles procura contar com baixos preços nas mensalidades de vans e kombis, e acabam deixando de lado a segurança dos filhos. Mas, os responsáveis devem estar de olho nas condições dos veículos, já que há denúncias de que muitos trafegam irregulares pela cidade, causando riscos as crianças.

Segundo Sônia Regina Santos, dona de uma kombi escolar, os pais devem desconfiar quando o preço cobrado for muito baixo. "Costumo cobrar em torno de R$ 130 a R$ 150, mas já vi alguns carros fazendo propaganda de R$ 60 por mês. É uma responsabilidade muito grande. Normalmente esses veículos não têm seguro, e muito menos são documentados na CPTrans. Fazendo isso, os pais colocam em risco a vida dos próprios filhos", disse ela.

O presidente da Associação dos Transportes Escolares, Fabiano Mota, informou que, para transportar crianças, o veículo deve estar devidamente regulamentado. "Todo veículo tem que ter a documentação da CPTrans e das vistorias e um motorista com carteira D, além de ser obrigatória a presença de um ajudante. Vejo muitas irregularidades aqui em Petrópolis, como por exemplo a falta de um tacógrafo (aparelho que mede a velocidade), pois custa caro e muita gente não compra. Alguns também não tem a faixa ao redor do carro informando que é veículo escolar. Já vi até carros de passeio fazendo o transporte de crianças. Tudo isso se torna muito perigoso. Se os pais colocam os filhos em um veículo muito barato, provavelmente ele não é qualificado para fazer o trabalho", informou.

Os itens de segurança devem ser a primeira coisa a ser vista. "Claro que sempre vejo o preço, mas acho a segurança fundamental. Tenho três filhos pequenos e eles sempre vieram para a escola de van. Nunca tive nenhum problema por que sempre me preocupei com as condições do carro. Procurei também alguém de confiança, que cuidasse deles com atenção", disse a fotógrafa Simone de Almeida.

sábado, fevereiro 16, 2008

Horário de verão termina à meia-noite deste sábado

Depois de 125 dias de vigência, o horário de verão termina à meia-noite deste sábado. Os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.

Dados preliminares mostram que a demanda por energia elétrica no horário de pico (das 19h às 22h) caiu 4,2% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste --o que equivale a 1.557 MW (megawatts), ou 60% da demanda existente na cidade do Rio-- e 4,8% na região Sul --o equivalente a 480 MW, ou 80% da demanda de Curitiba (PR), segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema). Demanda é a quantidade máxima de energia consumida em determinado momento do dia.

O horário de verão se restringe ao Sul, Sudeste e Centro-Oeste por estarem mais distantes da linha do Equador, onde é possível um melhor aproveitamento da luz solar nessa época do ano. Com isso, há menos lâmpadas e chuveiros ligados no horário de pico, e o sistema elétrico opera com mais segurança, com menos riscos de ocorrer um apagão.

O horário de verão foi adotado pela primeira vez no Brasil em 1931, com duração de cinco meses. Até 1967 a mudança no horário foi decretada nove vezes. Desde 1985, no entanto, a medida vem sendo adotada sem interrupções, com diferenças apenas nos Estados atingidos e no período de duração.

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Sergio Cabral pode sancionar lei para obrigatoriedade de luz de emergência

Locais públicos, como shoppings centers e cinemas podem ser obrigados a instalar luzes de emergência. O deputado Roberto Dinamite (PMDB) apresentou o projeto de lei, que foi votado na última terça–feira e será enviado ao governador Sérgio Cabral, para ser sancionado. A medida será para todo o Estado do Rio. Os administradores dos principais shoppings de Petrópolis acreditam que esse serviço é de extrema importância para os clientes, alguns até já disponibilizam o sistema.

Segundo Edemildo de Araújo, administrador do Hipershopping ABC - no Alto da Serra - a nova lei é muito importante para não colocar em risco tanto os clientes como os funcionários. "Por isso mesmo nós já temos esse serviço. Em finais de semana, recebemos até 15 mil pessoas, não podemos deixar que essas pessoas corram risco de acidentes ou até mesmo assaltos. Caso essa lei entre em vigor, não vai nos atrapalhar em nada", disse ele.

"Temos luzes de emergência nos principais locais de acesso, como saídas, corredores e elevadores. Vemos a necessidade disso justamente para evitar problemas, tumulto, ou confusões", completou o assessor de marketing, Alexandre Ferreira.

Já a gerente geral do Shopping Bauhaus, Marcela de Carvalho, disse que o estabelecimento ainda não tem um gerador, mas também disponibiliza a luz de emergência nos principais pontos do shopping. "Temos nas salas de cinema, corredores e estacionamento. Achei essa medida muito interessante, pois se acaba a luz fica tudo muito escuro dentro do shopping, os comerciantes são obrigados a fecharem as portas, podendo causar até prejuízo nas vendas. A qualquer momento a luz pode ser desarmada e se não tiver um sistema de emergência acaba também com a segurança", informou Marcela.

Os estabelecimentos têm que colocar cartazes nos acessos falando da lei. Quem não cumprir estará sujeito às penalidades do Código de Defesa do Consumidor.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Pólo Gastronômico de Itaipava escapa da MP 145

Ao que tudo indica o Vale dos Gourmets de Itaipava não será afetado pela Medida Provisória 415, que desde o dia 1° proíbe a venda de bebidas alcoólicas em rodovias federais e nas vias de acesso a ela. É que de acordo com o inspetor André Luiz Azevedo, relações públicas da Polícia Rodoviária Federal, a interpretação da MP foi feita de forma muito ampla pelas pessoas, e revelou que serão fiscalizadas apenas as áreas que estão dentro da faixa de domínio das vias federais.

Conforme explicou o inspetor, a PRF entende que não é possível verificar todas as vias de acesso. "Nós não vamos entrar em uma rua que é fiscalizada pela Polícia Militar, por exemplo", disse. "Os bares e restaurantes que ficarem na estrada federal, e os que ficarem próximos a ela sim, mas depois de uns 100 metros já não será da nossa responsabilidade".

De acordo com ele, a fiscalização proposta pela MP já passou a fazer parte da rotina de todos os policiais. Com o fim da Operação Carnaval ontem, os oficiais "vão começar a cumprir os trabalhos que normalmente aparecem no dia-a-dia, e vai ser assim enquanto essa for a lei", contou o inspetor. A PRF pretende ainda intensificar as vistorias novamente no feriado da Semana Santa.

Azevedo concorda que a medida é muito abrangente e acaba punindo não apenas os motoristas irresponsáveis, mas quem também consciência que o carro é uma arma, e é preciso ter prudência. "Como as pessoas que saem de ônibus para não precisar pegar o volante e poder beber a vontade, agora talvez não possam mais. Não em alguns lugares.(...) A medida não pune apenas o motorista infrator.", considerou.

Para Jésus Costa, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Petrópolis (ACEP), o importante é que as punições aos motoristas displicentes, que dirigem embriagados ou com excesso de velocidade, sejam mais severas. "Quem está sendo penalizado não é apenas quem ameaça a vida de outras pessoas.", declarou.

O ministro da Justiça, Tarso Genro, admitiu algumas adaptações na Medida Provisória. Entretanto afirmou que não devem ocorrer mudanças substanciais que alterem a essência do projeto. Ele explicou que o intuito não é proibir a comercialização, mas coibir o acesso do motorista à bebida, e evitar as condições de insegurança para outros usuários das rodovias.

"O quadro trágico que ainda existe nas estradas é reversível a partir de concepção que estamos empenhados, que é educar, através de informação; proibir com uma legislação que deve ser aprimorada; sancionar, aplicando a lei.", anunciou o ministro.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Comunidade 1° de Maio pede socorro

Os moradores da Rua 3, na Comunidade 1° de Maio, em Madame Machado, estão apavorados com a possibilidade da queda de novas barreiras. Só nessa rua foram três deslizamentos na madrugada de domingo, em uma distância de cerca de 10 metros entre eles. Eles reclamam principalmente da indefinição dos engenheiros da Defesa Civil, que ora dizem não ter risco para os moradores, ora recomendam que as pessoas saiam das casas e procurem lugar mais seguro.

Segundo a recepcionista Marta Rocha da Silva, de 46 anos, o primeiro engenheiro a visitar o local foi Jaime Mendonça, que teria dito não ter problema de cair mais terra e recomendou apenas o corte de duas árvores que estavam prestes a cair. "Ele chegou a dizer que era pra gente colocar um pau lá em cima do morro e ficar observando se ele ia tombar para algum lado. Mas como a gente fica um dia inteiro olhando lá pro alto do morro? E de noite?", indagou.

Entretanto, conforme contou Marta, um outro engenheiro, Danilo Marcolino, alertou os moradores para que saíssem das casas o quanto antes. Ele teria dito que toda a rua estava interditada, porque podem ter mais deslizamentos, que ameaçam atingir as casas. De acordo com ela, o engenheiro chegou a dizer que tem muitas rachaduras, e que se fosse a família dele que estivesse lá, ele já teria tirado todos de lá.

"O meu marido e outros vizinhos foram lá em cima do morro e eles disseram que tem umas rachaduras muito grandes. Aí eles marcaram com duas estacas e bandeiras, mas quem tinha que ir lá em cima, com as botas deles, ver como está a situação do morro, é a Defesa Civil, mas eles ainda nem fizeram isso. (...) Eu sei que a nossa situação é melhor do que a de muita gente. Mas se não falarmos ninguém faz nada. Estamos com medo!", relatou Marta.

Os outros vizinhos também denunciam a falta de água e dizem que quando ela chega em algumas casas está barrenta. Segundo Marisa Rocha da Silva, eles estão sendo obrigados a beber água da chuva, porque não chega mais água. A água é coletada da calha que acompanha as telhas de amianto.

"Eu fervo e dou para as meninas que estão grávidas beberem. (...) A Prefeitura está distribuindo água na Madame Baixa, mas não tem como a gente trazer aqui pra cima nas costas. E disseram que o caminhão pipa não vem mais, porque parece que parte da estrada está afundando.", revelou Marisa.

A Prefeitura informou que o abastecimento de água no bairro Madame Machado e no Conjunto 1° de Maio será reforçado com a perfuração de um poço artesiano pelo Consórcio Águas do Imperador. "Também estamos reforçando, diariamente, o atendimento das localidades com carros pipas", afirmou Márcio Gomes, superintendente da Águas do Imperador.

domingo, fevereiro 10, 2008

Carnaval 2008! Peladas e Apeladas!

Duas forças sustentam o Carnaval do Rio: o bicho e a bicha. O bicho patrocina, e a bicha anima.

BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!
Direto do País da Piada Pronta!
É Carnaval. É proibido pensar!
E as duas forças que ainda sustentam o Carnaval do Rio: o bicho e a bicha. O bicho patrocina, e a bicha anima. E, se chover, AZAR DA CHUVA!
E duas pessoas que só aparecem no Carnaval: Luma de Oliveira e Angela Bismarck! Aliás, essa Angela Bismarck já fez tanta plástica que vai acabar fazendo xixi pelo sovaco.
Rarará! E as peladas da avenida?
São as mesmas do ano passado. Só que um ano mais velhas! E quando elas falam: "Quero agradecer o estilista tal que fez a minha fantasia"? Aí você olha, e é um fio dental de strass.
Aí quem agradece ao estilista somos nós. Rarará! Estilista de perereca!
E sabe por que trio elétrico não deu certo em Portugal? Porque nos primeiros cem metros o fio saiu da tomada! E um leitor me disse que vai passar um Carnaval típico de paulista. Vai pra praia com família, sogra, cachorro e papagaio, e vai ficar assistindo ao Carnaval pela TV enquanto os filhos ficam tacando bexiga d'água da sacada do apartamento nas pessoas que passam na rua.
Carnaval de paulista é pegar oito fitas na videolocadora. Bloco de paulista é o Blockbuster. Quarta-feira vai ter devolução em massa!
E, como disse o Lula na televisão: "Cuidado pra não estourar o cartão".
É que Quarta-Feira de Cinzas se chama Quarta-Feira de Cinzas porque todo o seu dinheiro vai virar cinzas. Rebola na avenida e depois rebola pra pagar o cartão! Rarará!
E, no Brasil, Carnaval e eleição são só putaria. Olha os blocos. Sensacionais! Quem for pra Olinda, pode sair no "Já Que Tá Dentro, Deixa".
E, quem for pra Amazônia, pode arriscar saindo no bloco patrocinado pelo líder da oposição, Artur Virgílio: "Eu Não Dou o Meu Cuati".
Aí, não é problema de oposição, mas de posição. E o bloco rival é "Há Jacu no Pau".
E, quem for pro Rio, tá garantido o bloco "É Mole, Mas É Meu".
E na Bahia tem Carnaval pra todo mundo. Até pro pessoal da terceira idade: "Bloco da Espada Preguiçosa". Só não pula quem não quer!
E no Maranhão temos mais dois: "Máquina de Descascar Alho" e o famoso "Chupa, Mas Não Morde!"
É mole? É mole, mas sobe! OU, como diz aquele outro: é mole, mas trisca pra ver o que acontece!
E atenção! Cartilha do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. "Combustão": companheira Luma na avenida. Rarará! O lulês é mais fácil que o inglês. Nóis sofre, mas nóis goza.
Hoje, só amanhã.
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Presidente da Serla vistoria áreas atingidas

presidente da Superintendência Estadual de Rios e Lagoas, Marilene Ramos, voltou ontem a Petrópolis para fazer vistoria no Rio Santo Antônio, que durante o carnaval teve a maior cheia dos últimos 50 anos e deixou um rastro de destruição ao longo da Estrada do Gentio, da BR 495 e do bairro Madame Machado, em Itaipava. Em entrevista coletiva no Centro de Cidadania em Itaipava, ela disse que os equipamentos enviados para a dragagem do rio - uma draga e dois caminhões - já estavam na cidade e começariam os trabalhos à tarde. Após um sobrevôo rápido na tarde de terça-feira, quando acompanhou o governador Sérgio Cabral, Marilene Ramos disse que identificou muitos pontos de desabamentos, que poderão voltar a assorear o rio. Ela explicou que o trabalho deverá ser feito em três etapas. "Precisamos, primeiro, desassorear o rio, retirar entulhos e limpar o entorno, para evitar que a terra que desceu dos barrancos seja levada para dentro do rio", disse Marilene, lembrando que o trabalho deve ser rápido, porque se ocorrer uma nova chuva, a situação poderá se agravar porque o rio está muito obstruído. Na segunda etapa – a ser realizada em médio prazo – a Serla vai identificar locais de risco e áreas que possam sofrer com a erosão, e cadastrar as construções às margens do rio. A terceira ação será a execução do projeto de recuperação do Rio Piabanha, que prevê a recuperação da cobertura florestal e da vegetação ciliar às margens do Rio.

Acompanhada de técnicos da Superintendência e do prefeito Rubens Bomtempo, Marilene Ramos vistoriou a foz do Rio Santo Antônio e chamou atenção para a cor barrenta nas águas que se destacavam no encontro entre os dois rios. "Podemos ver que a cor da água está barrenta, por causa da quantidade de terra que desceu das encostas", disse. Após a vistoria em solo, a equipe sobrevoou a área atingida para analisar os danos em toda a bacia do rio e identificar outros pontos críticos.
Sobre ações para conter as ocupações irregulares, citadas pelo governador Sérgio Cabral, como principal motivo da tragédia, Marilene disse que o problema das ocupações faz parte de um processo histórico que vem sendo controlado. "Reverter este processo é complicado. Precisamos aumentar a fiscalização", admitiu, considerando a atuação efetiva mais difícil quando envolve pessoas de baixo poder aquisitivo. " As famílias instaladas no local não podem ser retiradas das casas sem receber outra moradia. Imóveis de pessoas com alta renda normalmente não estão próximas ao rio. Normalmente estes casos são de aterros feitos para aumentar o terreno dos imóveis ou muros", disse, acrescentando que o número de fiscais em Petrópolis foi ampliado.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Tragédia comparada a Tsunami

"Parece até que um Tsunami passou por aqui!" Esta frase foi a mais ouvida pelas pessoas que moram ou as que passaram pela região de Itaipava atingida pela tromba d’água no último fim de semana.

Desde a entrada da Petrópolis/Teresópolis (ao lado do Terminal de Integração de Itaipava) até a subida da Serra, após o clube Boa Esperança, as cenas eram de desolação. Pessoas sujas de barro perambulando sem destino, e amontoados de móveis e roupas ao lado da pista.

Um ônibus ficou atolado em uma grande quantidade de lama e um Opala Comodoro acabou engolido por uma avalanche de terra que desceu de uma encosta. Até agora o motorista do veículo não sabe como escapou.

A cozinheira Jaqueline Ribeiro Souza, de 37 anos, o comerciante Magno França, de 33 e os filhos deles, Igor de 8 e Iago de 7, vão demorar a esquecer a tragédia. Na tarde de domingo, a família caminhava na estrada totalmente suja de barro e com apenas algumas trouxas de roupas que conseguiu retirar dos escombros da casa. Os quatro eram apenas uma pequena parte da tragédia com a qual quem passava pela região se deparava.

Abalada, Jaqueline contou que eram duas horas da manhã quando a casa começou a ser alagada. "Só deu tempo de pegar as duas crianças e o aparelho de TV. Não tive como salvar mais nada", lembrou ela, com apenas uma bermuda e uma camisa de malha, sujas de lama.

Magno contou que o nível do rio Santo Antônio subiu tão rápido que acabou enchendo a residência do casal. "Nunca vi uma coisa tão ruim assim. Estou impressionado", disse ele, que, sem abrigo, seguia com a mulher e as crianças para seu comércio, que funciona perto do Terminal de Integração de Itaipava, a poucos metros da tragédia.

Tango Igor quanto Iago, pela inocência da idade, não sabiam a gravidade da situação e só lembravam do volume de água que tiveram que observar durante muito tempo até que o nível de água baixasse e eles conseguissem escapar. "Era muita água", contou inocentemente um deles.

Carro é engolido por lama

"Quase morri!" Esta frase resumiu o desespero do mecânico Luiz Henrique Ribeiro Sampaio, de 20 anos, cujo carro, um Opala Comodoro 1992 cuja placa ficou escondida pela lama, acabou ‘engolido’ pelo deslizamento. Ele seguia de Madame Machado com destino a Itaipava quando seu carro, que não tem seguro, foi atingido.

"Eu dirigia tranqüilo, apesar da chuva forte e de repente só vi a terra encobrindo meu carro. Nem sei como eu consegui sair. Foi Deus", disse o rapaz ainda assustado e totalmente coberto por lama. O veículo teve perda total.

Luiz Henrique revelou que nunca tinha sentido tanto medo quanto na madrugada de domingo, quando aconteceu o acidente.

Idosa vai sair do local

A aposentada Joselina dos Santos, de 74 anos, que mora ou morava na Rua 6, 125, na Comunidade 1o de Maio, em Madame Machado, vai custar a esquecer o que aconteceu. Na tarde de domingo, ela estava sentada à beira da rua.

Joselina lembrou a dificuldade com que conseguiu construir sua casinha com apenas três cômodos. "A barreira atingiu a parede do banheiro e comprometeu a estrutura da casa. Foi Deus que guardou a minha vida", sentenciou.

A filha dela, Sonia dos Santos, teve a casa, que fica perto da casa da mãe, parcialmente destruída. Por milagre, ela havia saído com as crianças e se salvou da tragédia.

"Além da chuva, o vento arrancou as telhas e a terra derrubou a parede. Agora vou morar com meu filho, não quero mais ficar por aqui", garantiu.

Poste é arrastado e leito de rio destruído

Moacir Araújo Lima, de 43 anos, morador de Madame Machado, ficou impressionado com o que viu. O jardineiro não acreditava que a força da Natureza faria um estrago tão grande na região.

É mas fez! De onde ele estava, perto da Escola Municipal Amélia Antunes Rabello, pode ser visto pelos menos dois postes arrancados do chão e levados por pelo menos 300 metros; o leito do rio totalmente destruído; e a ponte que liga a BR-495 até a Rua José da Gama Machado, completamente coberta por mato e lixo, o que sugeria que o nível do rio Santo Antônio subiu tanto que acabou passando sobre a ponte.

O local virou um ponto turístico sinistro. Muitas pessoas, inclusive famílias com máquinas fotográficas queriam fotografar tudo, tipo de imagem que muita gente quer esquecer, principalmente os que moram no local ou que perderam pessoa da família.

Ainda na Rua José da Gama Machado, na altura do número 1001, uma verdadeira piscina se formou prejudicando o fluxo de veículos que queria chegar à BR-495 ou até mesmo à Comunidade 1o de Maio.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

terça-feira, fevereiro 05, 2008

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Chuva e tragédia em Itaipava

Nove pessoas morrem em deslizamentos que fecharam a estrada Petrópolis-Teresópolis

As chuvas que caem na Região Serrana desde ontem de madrugada deixaram nove mortos, sendo três crianças, e pelo menos 12 pessoas feridas no distrito de Itaipava, em Petrópolis. A pista da estrada BR-495, principal ligação entre as cidades de Petrópolis e Teresópolis, afundou em decorrência de deslizamentos de terra nos quilômetros 15 e 16, e está interditada ao tráfego desde a manhã de ontem. Segundo a Polícia Rodoviária, ainda não há previsão de quando a estrada será liberada.

Além de Itaipava, outros distritos do município estão sendo castigados pela chuva. A prefeitura de Petrópolis decretou estado de emergência e cerca de 80 pessoas já estão em abrigos públicos.

A grande preocupação do superintendente do Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre (Dnit) no Rio, Rodrigo Costa, é que não se pode estimar exatamente a dimensão dos estragos e se há mais vítimas, já que a situação da rodovia é muito grave: mdash; Temos informações de carros e casas que foram arrastados, mas elas não são confiáveis porque só é possível chegar a alguns trechos de helicóptero.

O rastro de destruição e de mortes se concentrou na Estrada do Gentio, uma das áreas mais atingidas. No local, três pessoas morreram. O primeiro desabamento aconteceu por volta de 4h: três casas ficaram destruídas pela queda de uma barreira. Em uma das casas, morreram soterrados Douglas da Silva Castro, de 5 anos, e sua bisavó, Maria Isabel da Conceição Silva, de 73. No local também estavam a mãe de Douglas, Adriana da Silva Castro, de 36, e o padrasto dela, Gerson Ferreira do Carmo, que foram lançados para fora da casa e estão internados com politraumatismo. A mãe de Adriana, Maria Helena Silva, sofreu escoriações.

barreira atingiu ainda uma terceira casa, onde morava um aposentado de 92 anos, que foi resgatado com ferimentos leves pelos bombeiros.

Segundo moradores, os bombeiros chegaram logo após os deslizamentos, por volta das 4h, mas só deram início às buscas pelos soterrados às 11h. Ainda na Estrada do Gentio, a terceira vítima foi a comerciante Fátima Maria Nicodemus, de 42 anos, que morreu atingida por um muro.

Quedas de barreiras em 20 trechos

Em outro bairro do distrito, na região de Madame Machado, duas mulheres e duas crianças morreram soterradas. Um dos casos aconteceu na Granja São Judas Tadeu, onde foram encontrados os corpos de Josélia Cordeiro Pereira, de 27 anos, e das crianças Maria Eduarda Cordeiro Manso e Armanda Brás Dias, ambas com 5 anos. Em outra casa no mesmo bairro, foi retirado o corpo de Lílian Alice Rodrigues Pereira, de 39. Maria José de Barros da Silva, de 74 anos, da localidade de Madame Machado, foi hospitalizada com fratura no braço; Fabiana Corrêa de Queiroz, da Estrada das Arcas, fraturou a bacia. Ambas foram resgatadas de deslizamentos de terra. Ainda na região, bombeiros resgataram os corpos de Érica Corrêa Santos, de 21 anos, e Maria do Carmo, de 50 anos.

Com a interdição da rodovia, os motoristas que forem de Petrópolis a Teresópolis precisarão utilizar a BR040, passando pelos municípios de Areal e São José do Vale do Rio Preto.

Além da região do Vale da Lua, houve queda de barreiras ao longo dos 26 quilômetros da estrada, em pelo menos 20 pontos. Segundo a Defesa Civil de Petrópolis, a tragédia aconteceu porque em apenas 30 minutos foram registrados 135 milímetros de chuva na região de Itaipava.

— Registramos quase 155 mm de chuva, sendo 135mm somente em 30 minutos — explicou o coordenador da Defesa civil de Petrópolis, major Rafael Simão.

Em telefonema ao vice-governador Luiz Fernando Pezão, o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, solicitou o envio de máquinas e caminhões e uma ajuda de R$ 500 mil, que serão destinados às famílias. Ontem, o governador Sérgio Cabral disse que já enviou ajuda ao município e responsabilizou as ocupações irregulares pela tragédia: — Infelizmente, precisamos dizer não a elas (ocupações irregulares).

Para chegar à granja São Judas Tadeu, os bombeiros da região estão usando uma retroescavadeira para abrir caminho na BR-495 e botes para chegar aos locais das ocorrências. Os bairros mais atingidos pelas chuvas em Itaipava são Madame Machado, Bonfim e estradas do Gentio e das Arcas.

O Rio Santo Antônio registrou a maior cheia dos últimos 50 anos e suas águas invadiram várias casas.

Em Bonfim, em Corrêas, cerca de 700 famílias ficaram ilhadas após a queda de um ponte, que é o único acesso à localidade Vale das Flores.

Já no Sul Fluminense, em Barra Mansa, uma pedra de grande porte deslizou e interditou por várias horas, na manhã de ontem, uma faixa da pista sentido Rio da Via Dutra.

domingo, fevereiro 03, 2008

Chuvas provocam mortes e deixam pessoas soterradas na Região Serrana do Rio

CBN e O Globo

RIO - As fortes chuvas que caem na Região Serrana desde a madrugada deste domingo causaram a morte de pelo menos nove pessoas, seis mulheres e três crianças, e deixaram, pelo menos, nove feridos. Segundo o comandante da Defesa Civil Estadual, coronel Souza Filho, choveu em meia hora, em Itaipava, muito mais que em outros distritos da região e o equivalente ao volume de três semanas. Em várias bairros, houve deslizamentos de terra e pelo menos cinco casas foram soterradas.

Equipes da Defesa Civil tentam resgatar vítimas das chuvas em Itaipava, Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro

Leia mais: Chuvas devem continuar no estado durante todo o carnaval.

Todas as vítimas fatais das chuvas encontradas até o momento na Região Serrana já foram identificadas. Na Estrada do Gentio, em Itaipava, Douglas da Silva, de 5 anos, e sua bisavó, Maria Isabel da Conceição Silva, de 73, morreram depois que a casa onde moravam foi soterrada. Na mesma localidade, Lilian Alice Rodrigues, de 39, também foi retirada dos destroços de sua casa após um delizamento de terra.

Uma motorista morreu soterrada em seu carro após ser atingida por um deslizamento na mesma Estrada do Gentio. O corpo de Fátima Maria Nicodemus, de 42 anos, foi retirado há pouco de dentro de seu carro, também na rodovia.

As equipes também encontraram soterradas Erika Corrêa Santos Silva, 21 anos, e Maria do Carmo, 50 anos, que foi identificada pelo genro.

Na granja São Judas Tadeu, foram encontradas mais três pessoas mortas sob os escombros: Josélia Cordeiro Pereira, 27 anos, e as meninas Maria Eduarda cordeiro e Amanda Dias, ambas de cinco anos.

Outras seis pessoas foram retiradas com vida dos escombros de cinco casas que desabaram com as chuvas, na mesma localidade. Elas foram levadas para o hospital Santa Teresa, em Petrópolis. Duas delas são Gérson Ferreira do Carmos, de 48 anos, e Adriana da Silva Castro, de 36.

A chuvas também provocaram o afundamento de parte da BR-495, entre os quilômetros 15 e 16, levando à interdição da rodovia e obrigando os motoristas a pegarem a BR-116 para chegar a Teresópolis. Na região, as ruas estão inundadas e as estradas cobertas de lama e terra.

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Rodovia interditada

Chuvas destroem a rodovia 495, de acesso a Petrópolis

O temporal castigou a localidade, onde as ruas estão inundadas e as estradas cobertas de lama e terra. Para chegar à granja São Judas Tadeu, os bombeiros da região usam uma retroescavadeira para abrir caminho na BR-495.

Segundo o inspetor André Azevedo, da Polícia Rodoviária Federal, a pista "está totalmente interditada, sem previsão de retorno".

Técnicos do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) estão no local para fazer uma vistoria na rodovia e 15 homens do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) estão orientando os motoristas.

O motorista que sai do Rio para a Região Serrana encontra pista molhada na BR-040, mas com boa visibilidade. Até Petrópolis, não há nenhum problema na estrada.

Botes para enfrentar inundação

Bombeiros estão utilizando também botes para chegar aos locais das ocorrências. Os bairros mais atingidos pelas chuvas em Itaipava são Madame Machado, Bonfim e estradas do Gentil e das Arcas. Como ficam próximo a um rio que transbordou, as águas invadiram várias casas, deixando seus moradores desabrigados.

Desde as 2h da manhã de domingo, bombeiros do Quartel de Itaipava já atenderam a mais de 20 chamados de socorro devido às fortes chuvas que caem na região.

Nos bairros de Benfica e Madame Machado também há deslizamentos e alagamentos. Os bombeiros do Quartel de Petrópolis foram chamados para dar reforço.

Uma encosta deslizou na Estrada União Indústria e atingiu uma casa, mas não houve vítimas.

Em Petrópolis, a Defesa civil recebeu 22 chamados desde a meia noite. Segundo os bombeiros,uma casa também desabou na Rua das Máquinas, no bairro Pimentel, em Teresópolis, mas ninguém ficou ferido.

De acordo com a Defesa Civil, também chove em Nova Friburgo, porém não foram registrados chamados para ocorrências devido à chuva.

No Sul Fluminense, houve um deslizamento de terra Rodovia Presidente Dutra, no quilômetro 278, na altura de Barra Mansa, interditando meia pista no sentido Rio.

sábado, fevereiro 02, 2008

Desrespeito

Globo Serra, hoje:

Sou usuário da linha ItaipavaCastelo-Itaipava. O horário de 6h45m, com trajeto normal, ItaipavaCastelo, é sem paradas. Na realidade, o ônibus sai de Itaipava para a Rodoviária Leonel Brizola (no Bingen), e muda a origem para Petrópolis-Castelo, com horário de 7h20min. No dia 2 de janeiro, com esta mudança, 12 passageiros não puderam embarcar, pois a lotação estava esgotada e já haviam vendido antecipadamente lugares para o horário de 7h20m. O trajeto teve um aumento de tempo de 15 minutos. Na volta, o horário de 18h30m, tem trajeto normal, CasteloItaipava, sem paradas. No mesmo dia 2, a empresa eliminou o horário de 18h30m, CasteloItaipava e Castelo-Petrópolis, e fez um único horário, às 18h35m, com o trajeto CasteloPetrópolis-Itaipava. Um passageiro de Itaipava não pôde embarcar, pois não havia mais lugar. Não houve mais horários para Itaipava naquele dia. No dia 3, a situação se repetiu no trajeto Itaipava-Castelo. O ônibus saiu com cinco minutos além do previsto no trajeto Rodoviária Leonel Brizola-Castelo, que deveria sair às 7h20m. Ao questionar o gerente-administrativo do guichê da Rodoviária Leonel Brizola sobre se este procedimento era correto e se isso era permitido, ele simplesmente me informou que sim. Gostaria de saber quais os nossos direitos, se horários e itinerários não têm de ser cumpridos (...).
Marcelo Kreischer Kling, Petrópolis

sexta-feira, fevereiro 01, 2008