sábado, janeiro 03, 2009

Um teste para o Rio Santo Antônio

Verão será a prova de fogo para as obras realizadas pela Serla depois da maior cheia dos últimos 50 anos
Este verão será uma prova de fogo para as primeiras intervenções realizadas pela Serla depois da maior cheia do Rio Santo Antônio nos últimos 50 anos que, em fevereiro do ano passado, deixou um rastro de destruição em Itaipava. A estação das chuvas será de muita apreensão para os moradores do distrito. Após a enchente, a Serla realizou intervenções emergenciais, entre elas, correções no traçado do leito do rio na foz, construção de muro de gabião e desassoreamento num trecho de 3,5 quilômetros. Foram investidos cerca de R$ 2 milhões — recursos provenientes do governo federal e do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam).

Ainda assim, a dona de casa Marilena da Silva diz que vai ficar de olho no céu. — O que me preocupa é o aumento das construções irregulares às margens do rio. Falta fiscalização — diz. Presidente da Associação de Moradores e Amigos de Santa Mônica, a NovAmosanta, Marcelle Mazzoli diz que o mais importante é oferecer segurança para quem vive às margens do Santo Antônio.
— Achamos que a orla do Rio Piabanha, o mais importante da região, também deve ser contemplado. Ele é cartão de visitas de quem chega ao distrito e está abandonado — afirma.

Em dezembro, a Theopratique, empresa contratada pela Serla, apresentou aos moradores o projeto básico do Parque Fluvial do Piabanha e do Santo Antônio. A idéia é valorizar o rio como parte da paisagem, com reflorestamento das margens e instalação de equipamentos urbanos, criando áreas de lazer para a comunidade.

— Durante as obras emergenciais, percebemos a existência de áreas de várzeas ainda não ocupadas, para as quais precisávamos garantir um uso adequado, que pudesse amortecer as cheias, em caso de necessidade — explica o presidente da Serla, Luiz Firmino Martins Pereira.
Fonte: O Globo Serra

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