segunda-feira, janeiro 26, 2009

Faltam calçadas e a sinalização para motoristas é precária


Além de gerar perigo, a falta de calçadas em diversos bairros do município leva desconforto e insegurança para muitos petropolitanos. A situação é vivida em diferentes pontos da cidade, entre eles, quase toda a extensão da Rua Manoel Francisco de Paula, no Siméria, assim como em alguns trechos da Rua Hermogênio Silva e Estrada União e Indústria. Outro problema enfrentado por motoristas, principalmente turistas, é a sinalização precária e que, em muitos pontos da cidade, dependem daquela conhecida frase: “quem tem boca vai a Roma”
No percurso entre a Barão do Rio Branco e Corrêas, por exemplo, a primeira placa de sinalização, indicando os distritos, está logo no início da avenida, seguida por outra informando o limite máximo de velocidade, que é de 50km/h. No mesmo trajeto, avisos sobre pista escorregadia também são encontrados, entretanto, ao entrar no bairro Retiro, o motorista depende da boa vontade dos pedestres.
No local, além de placas indicando o trajeto para Corrêas e Itaipava, além do Orquidário Binot, nenhuma outra é encontrada. As comunidades do Alemão, Neylor, Vale dos Esquilos e Fernandes Vieira, por exemplo, são ignoradas. Mesmo seguindo em frente e entrando na Rua Hermogênio Silva, os motoristas continuam perdidos e a única opção é parar para pedir informação no comércio ou posto de gasolina. Muitas vezes já passaram de seu destino e são obrigados a retornar.
No mesmo local, a única novidade é a sinalização indicando o caminho para o Hospital Alcides Carneiro, enquanto que Corrêas e Itaipava continuam sendo os únicos a aparecerem. Dali em diante, as próximas orientações só serão encontradas em frente à Churrascaria Palhoça. Ali, os motoristas ainda contam com mais informações e, com facilidade, podem seguir para o Carangola, Cascatinha e Estrada da Saudade, entretanto, é neste mesmo ponto que as calçadas começam a ficar estreitas.
O pior trecho fica em frente à Escola Municipal Almirante Tamamdaré, que não conta com qualquer proteção. Até as imediações da Ponte Branca, são vários os trechos com este tipo de problema, onde os motoristas também são prejudicados pela falta de informação. As placas indicam apenas Cascatinha, Corrêas e Itaipava, enquanto o Samambaia e Estrada Mineira, por exemplo, dois pontos importantes daquela região, são esquecidos.
Poucos metros depois, Araras, bairro do terceiro distrito, também ganha espaço nas placas, as quais só serão encontradas, novamente, na entrada da Praça de Corrêas. Esta informa ainda a direção para o Parque da Serra dos Órgãos.
Já em sentido contrário, saindo da ponte da Praça de Corrêas, a primeira sinalização é encontrada apenas próxima a Ponte Branca. Ainda de forma ineficiente, a placa indica apenas o bairro Bingen e Centro Histórico. Até o Roseiral, por exemplo, não existe qualquer orientação aos motoristas informando a proximidade do bairro. Apenas na entrada da comunidade existe uma indicação, enquanto a próxima orientação aos motoristas, estas sobre a Rua Teresa, Centro e, mais uma o Orquidário Binot, são encontradas, pouco depois do Carangola.
Já ao longo da Avenida Barão do Rio Branco estão instaladas outras três, estas indicam Bingen, Quitandinha, Centro e acrescentam os pontos turísticos, como Catedral São Pedro de Alcântara, Museu Imperial e Palácio de Cristal.


Pedestres em risco

Se por um lado motoristas ficam confusos, por outro pedestres estão em risco em diferentes pontos da cidade. Como acontece em diferentes pontos da Estrada União e Indústria, vários bairros da cidade são prejudicados pela falta de calçadas, consideradas uma das garantias de segurança de transeuntes.
No bairro Siméria, por exemplo, desde o fim da Rua Presidente Sodré, até as imediações da rampa de voo-livre, localizada na Rua Manoel Francisco de Paula, os moradores não contam com o espaço e, muitas vezes, dividem espaço com carros e ônibus. Recentemente, um morador teve que se jogar de um pequeno barranco para não ser atingido por um ônibus. Devido ao forte nevoeiro, ele não havia sido visto pelo motorista.
Em alguns pontos da Estrada do Independência, no Independência, a situação é a mesma. Lá, moradores dizem que há anos aguardam soluções, mas garantem que ainda não perderam a esperança.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

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