quarta-feira, maio 31, 2017

Prefeito anuncia retomada de obras na UBS de Araras para o início do segundo semestre


As obras de construção da Unidade Básica de Saúde de Araras serão retomadas no início do segundo semestre. O anúncio foi feito pelo prefeito Bernardo Rossi durante visita ao bairro na manhã desta terça-feira (30.05). É a terceira obra em unidades de saúde que tiveram reinício autorizado pelo prefeito este ano. Antes, ele já havia determinado a volta da construção no Caxambu e na Posse.

“Nosso compromisso é de levar o atendimento médico para perto de onde as pessoas moram, evitando que as pessoas tenham que fazer grandes deslocamentos para conseguir uma consulta ou um exame simples. Essas obras não poderiam ter sido paralisadas. São três unidades que já poderiam estar prestando serviço de saúde para os moradores desses bairros”, disse o prefeito.

A UBS de Araras tem um custo de R$ 945 mil, sendo que R$ 200 mil são investidos pelo Ministério da Saúde, enquanto a prefeitura entra com contrapartida de R$ 745 mil. A obra teve ordem de início em junho de 2015. Antes, o prefeito já havia determinado a volta da obra na Posse, que tem um total de R$ 1.251.496,01, e o início da construção do Caxambu, ao valor de R$ 729.937,82, ambas sob responsabilidade da empresa Cortein.

O anúncio de retomada da obra foi comemorado pela Associação de Moradores de Araras, que acompanhou a visita do prefeito.
“Vai ser de grande ajuda ao bairro. O pessoal reclama justamente da obra não ter terminado, ainda mais por ser em um lugar com bastante visibilidade dos moradores. Vai ser muito bom ter um local para atendimento médico por aqui mesmo”, afirmou o presidente da associação de moradores, Vagner Branco.

Fonte: Diário de Petrópolis

terça-feira, maio 30, 2017

Dia Mundial sem Tabaco: fumante passivo também corre risco de doenças derivadas do cigarro


Grave problema de saúde pública, o tabagismo é fator causal de quase 50 doenças que incapacitam e matam os fumantes. Quanto maior o tempo de exposição ao tabaco, maiores as chances do desenvolvimento das doenças relacionadas e maior risco de morte em consequência desses agravos. O Grupo de Trabalho de Doenças Respiratórias da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), com foco no Dia Mundial sem Tabaco, datado em 31 de maio, orienta a população sobre as doenças, incidência e necessidade de políticas públicas para prevenção e combate do tabagismo, terceira causa de morte no mundo.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente dois bilhões de pessoas são vítimas do fumo passivo no mundo, sendo que destas, 700 milhões são crianças, que sofrem com maior incidência de bronquites, pneumonia, infecções de ouvido, dentre outras doenças. No Brasil, as crianças são 40% das vítimas do fumo passivo. Essa população tem um risco 30% maior de ter câncer de pulmão do que alguém não exposto e 24% maior de ter infarto agudo do miocárdio. Em bebês, o risco de morte súbita é cinco vezes maior, além de um maior risco de doenças pulmonares até um ano de idade.

“O tabagismo passivo também pode causar morte, assim como fumante ativos, sendo considerada a terceira causa de morte evitável no mundo e o maior responsável pela poluição em ambientes fechados. Não existe sistema de ventilação para ambientes fechados que seja eficiente para eliminar a exposição às substâncias tóxicas da fumaça ambiental do tabaco nem os riscos. Embora os fumantes passivos inalem uma concentração menor de fumaça do que os tabagistas, eles estão sujeitos às mesmas doenças que os fumantes”, explica Jonatas Leônio, médico de família e comunidade, membro do GT.

Os problemas de saúde a que o fumante passivo está exposto são inúmeros: câncer de pulmão ou da face, doença cardiovascular, infarto, AVC (acidente vascular cerebral) e enfisema pulmonar, dentre outros. O ar poluído pelo cigarro contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.

Esse risco aumenta se a convivência com fumantes ocorrer em ambientes fechados. Em um ambiente poluído por fumaça de cigarro, os não-fumantes podem respirar o equivalente a 10 cigarros no decorrer de um dia. De imediato, os fumantes passivos podem apresentar irritação nos olhos, tosse. Mesmo as pessoas que não fumam correm sérios riscos. Quando submetidas ao tabagismo passivo em ambientes fechados, têm um risco 30% maior de desenvolverem câncer de pulmão, 25% maior de desenvolverem doenças cardiovasculares além de asma, pneumonia, sinusite, dentre outras.

Sonia Martins, médica de família, coordenadora do Grupo de Trabalho da SBMFC, explica que a literatura científica também descreve que o tabagismo passivo pode provocar a ocorrência de cefaleia, alergias e aumento da pressão arterial. Estudos revelam que crianças menores de dois anos expostas ao tabagismo passivo são mais vulneráveis à otite e às condições respiratórias diretas e indiretas, como coriza, sibilo e irritação ocular. Apresentam, ainda, maior número de doenças associadas, absenteísmo escolar, idas aos serviços de urgência e hospitalizações.

Doenças
Está comprovado que o tabagismo é responsável por 25% das mortes por angina e infarto do miocárdio, 90% dos casos de câncer no pulmão, 25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral) e 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia) e 90% dos casos de câncer de pulmão ocorrem em fumantes. Além de hipertensão, aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo, infecções respiratórias, trombose vascular, osteoporose, catarata, impotência sexual no homem, infertilidade na mulher, menopausa precoce, complicações na gravidez, entre outras. Além disso, o tabagismo é um fator de piora para os portadores de asma brônquica, tuberculose pulmonar e outras infecções respiratórias.

Tratamento
“O tratamento psicológico é fator fundamental no tratamento do tabagismo. Isso porque o hábito de fumar é uma combinação de três dependências: química, comportamental e psicológica. A dependência psicológica é de difícil manejo sem o auxílio de profissionais capacitados. Para uma grande parte dos tabagistas, o cigarro é entendido como um fator de tranquilidade e relaxamento, além de haver forte associação do hábito de fumar com o modo de reagir às emoções. Uma outra grande parte apresenta sintomas de ansiedade e depressão que podem ser 'mascarados' pelo cigarro e são potencializados com a cessação do tabagismo”, reforça Leônio.

Além disso, uma parte importante dos sintomas da abstinência são de ordem psíquica, como a irritabilidade, tristeza, humor lábil, insônia e o desânimo, que quando não manejados adequadamente, são considerados fatores limitantes para o sucesso do tratamento. Uma boa abordagem psicológica, através da terapia cognitivo-comportamental e do treinamento de habilidades comportamentais, bem como o suporte dos demais integrantes da equipe multiprofissional são fatores fundamentais para o sucesso do tratamento.

O apoio farmacológico é parte importante do tratamento do paciente tabagista, não devendo, porém, ser supervalorizado e encarado como a única parte dele. Os fumantes que poderão se beneficiar da utilização do apoio medicamentoso são os que, além de participarem da abordagem cognitivo-comportamental, apresentarem um grau elevado de dependência à nicotina: fumantes que fumam 20 ou mais cigarros por dia; fumantes que fumam o 1º cigarro até 30 minutos após acordar e fumam no mínimo 10 cigarros por dia.

Dicas para parar de fumar

Recomenda-se que, sempre que possível, os pacientes tabagistas em processo de cessação devem ser acompanhados por uma equipe de saúde para um suporte adequado, o que resulta em maior taxa de sucesso no tratamento.

Para pacientes que não têm acesso ao acompanhamento de uma equipe de saúde o mais importante é que sejam orientados quanto aos principais sintomas da síndrome de abstinência, a duração destes sintomas, e sobre o manejo das crises de fissura. A síndrome de abstinência é uma intensa resposta do organismo à ausência de nicotina. Esta reação é uma readaptação natural do organismo a novos hábitos de vida. Os principais sintomas são: irritabilidade, ansiedade, insônia, tremores, fadiga, dores de cabeça, tosse, sensação de garganta seca, constipação intestinal, azia, gastrite e coriza. As manifestações são individualizadas e podem variar de pessoa para pessoa.

A duração dos sintomas é variável, mas costuma ser mais intensa nas primeiras duas semanas e serem praticamente imperceptíveis após 6 meses. As crises de vontade intensa de fumar, chamadas de fissura, acontecem com frequência nos primeiros dias e vão ficando mais raras com o passar dos dias. É possível controlar as crises de vontade de fumar. A crise dura de 1 a 5 minutos, e a maior recomendação é lembrar que o desconforto vai durar apenas um curto período.

Existem algumas dicas para enfrentar esses momentos sem ceder à vontade de voltar a fumar: Beber bastante água, respirar profundamente e com os olhos fechados e manter sempre à mão um "kit fissura". Alguns alimentos podem ser utilizados, como: cravo, canela, uvas passas, semente de abóbora ou casca de laranja seca torradas no forno, legumes crus (cenoura, erva-doce ou pepino cortado em palito), frutas, cristais de gengibre, balas e chicletes dietéticos, bolachas de água e sal e barras de cereal light.

Combate por Políticas Públicas
O aumento dos impostos e preços dos cigarros é a medida mais efetiva - especialmente entre jovens e populações de camadas mais pobres - para a redução do consumo. Estudos indicam que um aumento de preços na ordem 10% é capaz de reduzir o consumo de produtos derivados do tabaco em cerca de 8% em países de baixa e média renda, como o Brasil. “As evidências científicas demonstram ainda que o aumento dos preços contribui para estimular os fumantes a deixarem de fumar, assim como para inibir a iniciação de crianças e adolescentes”, finaliza Sônia.

Fonte: Diário de Petrópolis

segunda-feira, maio 29, 2017

Campanha de Vacinação contra a Gripe é prorrogada até 09 de junho


A Campanha Nacional de Vacinação foi prorrogada em todo o país até o dia 9 de junho, diante da baixa procura pela vacina nos postos de saúde em todo o país. No Rio de Janeiro, até o dia 23/5, menos da metade do público-alvo havia sido imunizado. Apenas dois entre os 92 municípios fluminenses atingiram a meta de vacinar 90% do público-alvo. Em 32 cidades, a cobertura vacinal informada pelas secretarias municipais de Saúde está abaixo de 40%, o que preocupa as autoridades de saúde pública. Neste ano, em todo o estado, nove casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave causados por vírus da gripe já foram registrados, sendo seis óbitos.

- Estamos em um momento fundamental para a prevenção. O aumento da circulação do vírus Influenza B vem sendo observado e é importante que a nossa população esteja imunizada antes da chegada do inverno e das temperaturas mais baixas. A imunização não é importante apenas para que a própria pessoa se proteja, mas também para sua família e para a sociedade. Na maior parte dos casos, a gripe não apresenta complicações, mas entre os grupos prioritários, pode evoluir para quadros graves, portanto, a prevenção é essencial – reforçou o secretário estadual de Saúde, Luiz Antonio Teixeira Jr.

A meta do estado do Rio é vacinar cerca de 4,5 milhões de pessoas que compõem o público alvo: são grupos prioritários os idosos a partir dos 60 anos, crianças de seis meses a menos de cinco anos de idade, as gestantes, as mulheres com até 45 dias do parto, os trabalhadores da saúde e os indígenas. Além destes, também fazem parte do público alvo os professores das redes pública e privada, trabalhadores do sistema prisional, adolescentes privados de liberdade e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que deverão apresentar prescrição médica antes de se vacinarem.

Alerta para pais e mães – Entre os grupos prioritários, as crianças com idades entre seis meses e cinco anos de idade são as que menos foram vacinas. Apenas 27,2% foram imunizadas. O subsecretário de Vigilância em Saúde da SES, Alexandre Chieppe, explica que a vacina contra a gripe disponibilizada nos postos de saúde no Brasil protege contra os três subtipos de gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde – H1N1, Influenza B e H3N2. Chieppe esclarece ainda que existem diversos tipos de vírus da gripe e eles podem sofrer alterações, por isso, a vacinação se faz necessária todos os anos.

- É uma vacina segura e bastante eficiente, os benefícios são incontestáveis. A vacinação é melhor forma de se proteger contra a doença e adotar a cultura da prevenção é fundamental. A baixa adesão à campanha nos preocupa e é preciso alertar a população para que todos busquem as unidades de saúde para se vacinar – reforça o subsecretário.

Campanha antecipada em 2016 – No ano passado, a Secretaria de Estado de Saúde antecipou a vacinação contra a gripe no estado para gestantes, crianças com idades entre seis meses até cinco anos, além de pacientes renais crônicos. A decisão foi tomada diante do aumento do número de casos que o estado de São Paulo vinha registrando à época. A medida foi adotada como ação preventiva e a meta de imunizar 80% do público-alvo n RJ foi atingida antes do final da campanha, em 20 de maio.

Fonte: Diário de Petrópolis

domingo, maio 28, 2017

Empresário unidos em prol da segurança de Petrópolis

O esforço de um grupo de empresários e da sociedade civil organizada para manter o trabalho das forças de segurança de Petrópolis não se restringe à Polícia Civil e à Polícia Militar. Nesta semana, o 15º Grupamento de Bombeiro Militar também solicitou o suporte dos empresários para a manutenção de veículos e material de escritório.

Em ofício, os bombeiros solicitam o apoio ao Conselho Comunitário de Segurança (CCS), que organizou a campanha, na última terça-feira (23). Eles pedem doações para a revisão de 19 veículos da corporação, entre troca de óleo, filtro de óleo e filtro de ar de motor das viaturas. Além disso, pneus, resmas de papel e toner para impressora foram solicitados.

No documento, os bombeiros destacam que o Estado do Rio passa por um período econômico crítico. Em 2016, a estatística de socorros prestados pelo 15º GBM passaram da marca de sete mil atendimentos. Os 22 veículos rodaram, em todo o ano passado, uma área de 150 mil quilômetros.

O Comitê Gestor da campanha já fez o orçamento e, nesta semana, irá iniciar a arrecadação dos produtos.
- O nosso objetivo é fornecer suporte para todas as forças de segurança, e isso inclui também o Corpo de Bombeiros e a polícia técnica, como o IML, por exemplo. Não adianta ajudar só uma parte, pois cada parte é uma engrenagem que precisa funcionar. Como o Governo do Estado não está fornecendo os materiais básicos para o trabalho das polícias, estamos auxiliando, até que a situação fiscal melhore – disse o presidente do CCS, Sérgio Mattos.
 
Mais de 1,4 mil itens doados
A campanha completa dois meses nesta segunda-feira (29). Os números impressionam. A iniciativa já conseguiu arrecadar, desde o começo de abril, 1.125 itens de material de escritório (como canetas, blocos de papel, clips, envelopes, fitas adesivas e resmas) e de higiene (como papel toalha, copos descartáveis e papel higiênico). O grupo também fez a doação de 270 itens de limpeza das unidades policiais, com itens como água sanitária, detergente, sabonete, pano de chão e desinfetante. Outros 82 itens, como lâmpadas fluorescentes, reatores e toner para impressora também foram cedidos. Além disso, houve a doação de 64 pneus para viaturas das duas polícias e a manutenção dos veículos também está sendo feita gratuitamente.
A campanha “Todos por Petrópolis – Linda e Segura” nasceu de uma ideia do Conselho. A necessidade mais urgente debatida nas reuniões foi mobilizar a sociedade civil organizada para garantir o funcionamento das forças de segurança, que tiveram o seu trabalho prejudicado pela grave crise do Governo do Estado – para se ter uma ideia, não há recursos para o básico, como a limpeza das delegacias, e as viaturas estavam rodando sem qualquer tipo de manutenção.

O Conselho Comunitário de Segurança montou, então, um comitê gestor, formado por representantes de diversas entidades. Além do Conselho, há integrantes da Associação Comercial e Empresarial de Petrópolis (Acep), do Petrópolis Convention & Visitors Bureau (PCVB), União Distrital das Associações de Moradores (Udam), além de empresários dos setores de comércio, hotelaria, turismo e hospitalidade, advogado e um coordenador pastoral.
Próximos passos
O grupo considera que a etapa da doação de material e a manutenção de veículos foi concluída com sucesso. A empresária Alvanei Abi-Daoud, que integra o grupo, afirmou que, apesar do aumento da sensação de insegurança, as ações do “Todos por Petrópolis – Linda e Segura” amenizaram a situação.

- Já estamos vendo que a cidade está mais monitorada, com maior policiamento. A nossa ação, felizmente, está garantindo o trabalho das polícias. Para se ter uma ideia, não havia nem papel nem impressora nas delegacias, e os registros de ocorrências não estavam sendo realizados por causa disso. A população precisa continuar unindo esforços – disse a empresária.

De acordo com o Comitê Gestor, esse trabalho não vai parar, mas o foco vai para outras atividades. O grupo aponta como prioridade a retomada da ordem urbana, com a revisão do Código de Posturas. A lei atual é de 2005, e, de acordo com eles, precisa ser revisada.

- A participação da população foi extremamente positiva, as pessoas entenderam a importância da campanha e colaboraram muito. Petrópolis foi um dos poucos municípios em que o povo se engajou realmente para dar suporte às polícias. Agora, estamos fomentando o debate para revisar o Código de Posturas da cidade, que tem doze anos e precisa de uma atualização – disse o presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Sérgio Mattos.

Outro desdobramento é uma comissão organizada para apoiar o trabalho do canil municipal, permitindo a ampliação do patrulhamento preventivo e o apoio na prevenção contra armas e drogas.
Monitoramento
Um dos principais destaques do trabalho do Comitê Gestor até agora foi a busca de uma solução para melhorar e integrar o sistema de monitoramento da cidade por câmeras de vigilância. O atual sistema tem 28 câmeras utilizadas por duas centrais, localizadas na Guarda Civil Municipal e na Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans).

No entanto, o grupo identificou como pontos negativos do atual sistema o fato de as câmeras estarem ligadas via rádio, que tem um sistema mais instável; a falta de integração dos dois polos de monitoramento; a falta de aporte financeiro para a manutenção e o funcionamento adequado do que já existe; e o tamanho dos monitores, pequenos.

Entre as propostas para medidas imediatas estão a unificação das centrais via internet, a troca dos 
aparelhos de rádio por equipamentos de maior qualidade, a compra de monitores maiores, e a integração das forças de segurança. O grupo também identificou 52 pontos, do Quitandinha até a Posse, onde seria necessária a instalação das câmeras.

Outra proposta é a busca de parcerias público-privadas para colocar as centrais em funcionamento em um prazo de 30 dias. E uma empresa, a Venses, já se colocou à disposição para fazer esse trabalho. As licenças de software, além de equipamentos como câmeras e monitores, seriam doadas ao município, a custo zero. A empresa ganharia ao oferecer o mesmo serviço, pago, para qualquer empresa ou pessoa que quiser ter o sistema na sua casa. A câmera é linkada à central e passa a fazer parte do sistema de monitoramento da Prefeitura e da PM. Com isso, o número de câmeras poderia ser ampliado para até 500 pontos em toda a cidade, dependendo da demanda.
Fonte:Diário de Petrópolis 

sábado, maio 27, 2017

Estado recomenda vacinação contra a febre amarela em Petrópolis

O Governo do Estado anunciou, ontem, que irá intensificar a campanha de vacinação contra a febre amarela em Petrópolis. As cidades vizinhas de Teresópolis e Nova Friburgo também reforçarão suas ações de imunização contra o vírus. Os três municípios já integram a lista de prioritários indicados pela Secretaria de Estado de Saúde, com base na avaliação do cenário epidemiológico no Rio de Janeiro e no país, principalmente nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

As novas orientações para os três municípios estão sendo passadas às secretarias municipais de Saúde por meio de notas técnicas, diante da confirmação da morte de um macaco por febre amarela no município de Petrópolis, em uma área de mata fechada no bairro Bataillard. Novos lotes de vacinas estão sendo liberados para os municípios de Petrópolis e Teresópolis. Nova Friburgo já recebeu vacinas em quantidade suficiente para imunizar seus habitantes.

– Iniciamos a vacinação preventiva em Petrópolis no dia 18 de março. Em conjunto com os municípios, estamos conseguindo nos antecipar e adotar medidas preventivas, com base na evolução do cenário epidemiológico, acompanhado de forma constante pelas equipes de vigilância. Graças ao trabalho que já vem sendo desenvolvido, as áreas rurais da cidade e do seu entorno já contam com boa cobertura vacinal. O momento é de reforçar as ações e intensificar a prevenção. Contamos com a população para que todos compareçam aos postos para se vacinar – explica o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr.
Técnicos da Vigilância em Saúde da SES estiveram reunidos com representantes dos três municípios para traçar as estratégias.
- Com a confirmação da circulação do vírus no município de Petrópolis, é preciso pesar os riscos e benefícios da vacina, portanto, nossa orientação é para que idosos e gestantes sejam vacinados, desde que sejam submetidos a uma avaliação individual. A vacina é contraindicada caso haja alguma deficiência no sistema imunológico. Estamos num momento importante de prevenção. Inclusive, é importante lembrar que a vacina contra a febre amarela pode ser tomada junto com a da gripe. São vacinas seguras e eficientes na proteção contra estas doenças – explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe.
Mobilização na Praça da Liberdade
A vacinação segue em caráter preventivo nos 41 pontos de vacinação a partir desta sexta-feira (26). Hoje, ocorrerá uma grande mobilização na Praça da Liberdade de 9h às 17h com vacinação para a população. Na próxima semana estão previstas ações volantes no bairro Mosela e nos terminais de ônibus. Petrópolis já tem 181.400 pessoas vacinadas contra a doença e a expectativa é que até outubro sejam vacinadas mais 120 mil pessoas.
- Nós temos até outubro para imunizar o restante da população. Crianças a partir de 9 meses e adultos com até 59 anos devem ser vacinados. A imunização é contraindicada para gestantes, imunodeprimidos (pessoas com o sistema imunológico debilitado) e pessoas alérgicas a gema de ovo. Os idosos devem ser vacinados apenas com a liberação de um médico. Vamos aproveitar o período do inverno, onde a proliferação de mosquitos diminui para vacinar o maior número de pessoas com tranquilidade – disse o secretário de Saúde, Silmar Fortes.

O subsecretário de Vigilância em Saúde da SES, Alexandre Chieppe explicou que as vacinas contra febre amarela e contra gripe podem ser tomadas juntas e enfatizou que é importante que todo o Estado esteja protegido contra as doenças.

- É importante lembrar que a vacina contra febre amarela pode ser tomada junto com a vacina contra a gripe. Portanto, estamos num momento essencial para a prevenção. Seguindo as orientações do Ministério da Saúde e do Estado, nosso objetivo é imunizar ainda a população idosa que apresentar condições de saúde adequadas - disse Chieppe.

Diariamente as doses estão disponíveis em 31 Postos da Saúde da Família, seis Unidades Básicas da Família, além da Coordenação de Epidemiologia, Ambulatório Escola em Cascatinha, do Hospital Alcides Carneiro e do Centro de Saúde. O atendimento está disponível de 8 às 15h com o intervalo de 1h para almoço.
Fonte:Diário de Petrópolis 

sexta-feira, maio 26, 2017

Simulado do Plano Inverno define atuação em casos de incêndio


O primeiro simulado do Plano Inverno realizado nesta quinta-feira (25.05) definiu o modo de operação para atuação dos diversos órgãos envolvidos em casos de incêndios – tema do encontro. A atividade aconteceu na Sala de Cooperação da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias e serviu como exercício teórico para atuação no plano, cujo objetivo é organizar o combate a incêndios florestais que atingem a cidade no período de estiagem.
 

Neste primeiro trabalho, chamado “simulado de mesa” o objetivo foi estudar as oportunidades de atuação em conjunto. “O trabalho externo é uma resposta a esse planejamento. Acredito que o saldo do trabalho é positivo. Durante o período de estiagem, todos os órgãos estarão prontos para atuar em um momento de dificuldade”, explica o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz.
 

O exercício desta quinta contou, ainda, com participação do Corpo de Bombeiros, das Forças Armadas, Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), Reserva Biológica Estadual de Araras (Rebio-Araras), Guarda Civil, secretarias de Educação, Meio Ambiente, Obras e Assistência Social, além de entidades como a Legião da Boa Vontade (LBV) e a Cruz Vermelha.
 

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, Agostinho Sequeira, o treinamento vai garantir mais segurança para Petrópolis. “A cidade como um todo ganha com este trabalho conjunto. O apoio dos demais órgão ao Corpo de Bombeiros é muito importante no caso de um incêndio de grande proporção. A resposta organizada, nesses casos, é essencial para o funcionamento da operação”, explica.


 “É um trabalho feito por diversas mãos e que vai oferecer uma resposta mais qualificada e rápida para a população. Estamos trabalhando muito para que tudo ocorra da melhor maneira possível durante o período de estiagem”, explica o tenente Pedro Henrique Mazzoni, comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Pico do Couto (DTCEA-PCO).
 

O Plano Inverno é um trabalho conjunto com o Ministério Público, Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Exército, Aeronáutica, Cruz Vermelha, SAMU, órgãos ambientais e todos os setores da Prefeitura. “Cada órgão vai assumir as suas responsabilidades em um momento de crise. Esse trabalho de prevenção é fundamental para Petrópolis”, completo o secretário de Defesa Civil.    

Fonte: Diário de Petrópolis

quinta-feira, maio 25, 2017

Mais um ônibus da Única que fazia a linha Caxias-Petrópolis é assaltado na Washington Luiz

Cerca de 30 passageiros da Viação Única tiveram pertences roubados em mais um assalto ocorrido em um ônibus da empresa. Os bandidos, dois homens armados, embarcaram no coletivo que fazia a linha Caxias-Petrópolis, no terminal rodoviário, e anunciaram o assalto pouco tempo depois, na Rodovia Washington Luiz.
Segundo a polícia, apenas uma das vítimas esteve na 105ª DP (Retiro) registrando a ocorrência. Dela, foram levados joias, telefone celular e dinheiro. Na delegacia, ela contou que os bandidos, ambos pardos e com idade entre 20 e 30 anos, estavam armados de pistola e atacaram vários passageiros. Eles agiram rapidamente, mas estavam violentos.


A empresa não quis se manifestar sobre este assalto.

Este foi o quarto ataque de assaltantes em apenas cinco meses. Os autores dos primeiros assaltos, nos dias 19 e 21 de janeiro já estão presos.

No dia 19 de janeiro, o alvo foi um ônibus fretado pela empresa, assaltado por dois homens armados quando chegava próximo ao Terminal Rodoviário Novo Rio, vindo de Petrópolis e fazia a linha até ao Rio Comprido. Eles entraram no ônibus quando ele parava para o desembarque de passageiros, na altura do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), na Avenida Brasil.

Dois dias depois, no horário de 6h30, bandidos embarcaram no ônibus que seguiria com destino a Petrópolis, no Terminal de Duque de Caxias. Anunciaram o roubo cerca de meia hora depois, na altura Km-121 da Rodovia BR-040. Passageiros, entre eles um subtenente da Polícia Militar, tiveram pertences roubados. Do policial, também levaram a pistola calibre 40 e várias munições.

Em março, um coletivo parador que fazia a linha Caxias X Petrópolis, foi o alvo. Como detectores de metal estão sendo utilizados no embarque, os ladrões entraram quando o veículo saiu do terminal e anunciaram o roubo quando acessaram a Rodovia Washington Luiz. No ônibus estavam cerca de 40 passageiros e a maioria deles teve pertences roubados,
Fonte: Diário de Petrópolis

quarta-feira, maio 24, 2017

Defesa Civil testa sistema para diminuir o número de trotes


Está em fase de teste um novo sistema que permite a localização da chamada para o telefone da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias. A novidade, que começou a funcionar na terça-feira (23.05), tem o objetivo de diminuir o número de trotes que chegam para o número 199. Um balanço realizado em janeiro desse ano, mostrou que 147 ligações recebidas eram desse tipo, o que representou quase 20% do total. No mesmo mês de 2016, foram 122 trotes.
As chamadas são atendidas pelos agentes operacionais no Centro de Operações (CEOP) da Defesa Civil. Quando a informação falsa não é percebida, o cadastro da ocorrência é realizado e uma equipe é deslocada para realizar o atendimento.

“O prejuízo nestes casos é imenso. O trote só é descoberto quando a equipe da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias chega ao local. Contamos com o apoio da população para reduzimos estes índices de trotes”, explica o titular da pasta, coronel Paulo Renato Vaz.

O secretário ainda disse que essa “brincadeira” pode colocar em risco a vida de pessoas que precisam de atendimento de emergência. “As linhas ficam ocupadas e podemos até deslocar uma os agentes sem necessidade. Imagina causa um prejuízo sem tamanho para quem precisa, de fato, da Defesa Civil”, comenta Paulo Renato.

Uma outra novidade é que o programa vai permitir que os atendimentos sejam feitos de maneira mais rápida e precisa, já que disponibiliza, através do Google Maps, a imagem do local de onde a ligação é efetuada.

“O programa está em fase de teste, já que precisamos ver os resultados na prática. É importante que o nosso atendimento seja realizado da melhor maneira possível, com o máximo de precisão”, completa o secretário.

Fonte: Diário de Petrópolis

terça-feira, maio 23, 2017

Carreta de grande porte trafegará pela BR-040 amanhã e quarta-feira, no sentido RJ


Uma carreta de grande porte que transporta um transformador de Betim (MG) ao Porto de Itaguaí trafegará pelo trecho de concessão da Concer, no sentido Rio de Janeiro, entre amanhã e quarta-feira (23 e 24 de maio), no período de 8h às 16h. A carreta mede 32m de comprimento por 4,2m de largura e pesa 200 toneladas. Na terça, a carreta deve cumprir o trajeto entre Juiz de Fora e Petrópolis (até o km 70, na Fazenda Inglesa), com previsão de concluir o percurso na quarta, deixando a rodovia no km 108, no entroncamento com o Arco Metropolitano, em Duque de Caxias. Seu deslocamento pela rodovia pode ocasionar retenções em determinados trechos e está sujeito às condições climáticas e operacionais ao longo da BR-040.
Acompanhe as condições de tráfego da rodovia pelo App Concer e WhatsApp Concer (21-99784-8115 | Juiz de Fora / 21-97288-3912 | Serra / 21-99724-2655 | Duque de Caxias).
 Fonte: Diário de Petrópolis

segunda-feira, maio 22, 2017

Carona solidária ainda é pouco explorada na cidade


O trânsito cada vez mais congestionado e os problemas envolvendo o transporte coletivo estão fazendo com que os petropolitanos comecem a pensar em alternativas para melhorar a mobilidade urbana da cidade. Uma saída apontada como solução para essa questão, comum nos Estados Unidos e em países da Europa, é simples: o incentivo à chamada carona solidária.

A iniciativa é uma ação entre amigos, conhecidos ou de um grupo. As pessoas oferecem carona para o deslocamento de uma ou mais pessoa, e todos ajudam com os custos. O objetivo não é lucrar, mas compartilhar o transporte e, desta forma, melhorar o trânsito, reduzindo o número de veículos nas ruas. Além disso, a ação tem o seu caráter sustentável, uma vez que, se utilizada em grande escala, reduz sensivelmente a emissão de gás carbônico na atmosfera.

No entanto, apesar de Petrópolis ter a sétima maior frota de automóveis do Estado do Rio, com mais de 110 mil veículos – um carro para cada dois habitantes, de acordo com o Detran – RJ, esse conceito ainda não está muito difundido para viagens entre os bairros da cidade.

No fim de 2012, após o aumento da passagem de ônibus de R$ 2,80 para R$ 3,20, houve uma primeira tentativa: a criação de um grupo nas redes sociais. O objetivo era dar uma resposta ao reajuste das tarifas e começar a criar uma cultura em torno da carona solidária na cidade.

- Além dessa questão das empresas, tive a ideia para adiantar o lado da população, diminuir o trânsito da cidade. A ideia do grupo nasceu basicamente aí. Fiz o grupo pensando em englobar o máximo de pessoas possível e, em três meses, atingimos três mil pessoas. Ainda hoje, sem divulgação, temos uma média de 10 pessoas que entram por semana – disse o criador do grupo, Willian Gouvêa.

 

Entretítulo: Demanda de viagens para outras cidades é maior que entre bairros

 

No entanto, cinco anos depois, a conclusão de Willian é que essa ideia ainda não funcionou, na prática, como o planejado inicialmente.

- A minha avaliação é que não deu certo. A carona solidária é um tabu ainda, porque muitas pessoas ainda têm certo receio, um medo que é infundado, porque hoje você tem meios de saber quem é a pessoa que está oferecendo a carona. Quando criei o grupo, a ideia era que fosse algo para o transporte dentro da cidade. Hoje, o nosso grupo no WhatsApp tem uma grande movimentação, mas todos só procuram as caronas para outras cidades, e não para os deslocamentos dentro do município – avaliou.

E essa parece mesmo ser uma tendência que “pegou” mais do que as caronas entre bairros. No final de 2015, o maior aplicativo de caronas entre cidades do mundo, o BlaBlaCar, chegou ao Brasil. Desde então, os resultados da plataforma, que está presente em 22 países, são surpreendentes: no primeiro ano de operação, a empresa conseguiu um milhão de assentos compartilhados (o que equivale a dois lugares por minuto), 25 mil rotas para viagens intermunicipais (28 vezes a malha aérea doméstica, segundo o IBGE) e 85 milhões de quilômetros percorridos pelos usuários. As viagens têm uma distância média de 250 quilômetros.

Entre os usuários de Petrópolis, os destinos mais comuns são as cidades do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Macaé, Cabo Frio e Juiz de Fora (MG). O diretor da BlaBlaCar no Brasil, Ricardo Leite, explicou, ao Diário, o porquê do aplicativo só oferecer caronas intermunicipais.

- Não realizamos as caronas nas cidades por questões logísticas, e também porque há alguns problemas em realizar o aplicativo para viagens dentro do município. Por exemplo, se um grupo se junta para ir ao trabalho, na volta pode ter algum problema com os horários e inviabilizar. Com a viagem intermunicipal isso não acontece. Além disso, nem sempre o valor que o condutor recebe compensa os custos na carona urbana. É algo que ninguém ainda conseguiu resolver – disse Leite.

O aplicativo oferece ferramentas para aumentar a confiança dos usuários. Todos passam por um cadastro, há avaliações no fim da viagem e uma equipe de 130 pessoas, que monitora as atividades e a taxa de satisfação em todo o mundo.

- Desde o começo, tivemos todas as nossas estimativas superadas, inclusive no Estado do Rio de Janeiro, onde estamos indo muito bem. Temos uma avaliação média de 4,7 estrelas, de 5, e 90% dos novos usuários vem do chamado boca a boca. Queremos quadruplicar os nossos resultados em 2017, e estamos crescendo – afirmou o diretor da empresa.

Um dos usuários do aplicativo é o estudante universitário Petterson Soares. Petropolitano, ele mora em Niterói, estuda no Rio e vem para Petrópolis todo fim de semana. A alternativa de vir de carona se tornou mais em conta.

- Desde que passei a fazer faculdade tive dificuldade com o custo de translado, além do desgaste de ter que fazer baldeação. Nosso custo era bem elevado. Depois de um ano, comecei a usar o grupo do WhatsApp e o aplicativo para as caronas. Tive um receio, achei que não era seguro, mas depois que a situação financeira ficou pior decidi usar este recurso – contou Petterson.

Desde então, a experiência tem sido agradável.

- As pessoas que ofereciam a carona também tinham certo medo, mas as experiências foram agradáveis, com pessoas boas, simpáticas, foi bem legal. A viagem passa até mais rápido, e costuma ser até três vezes mais barato do que vir de ônibus – destacou o estudante.

Fonte: Diário de Petrópolis

domingo, maio 21, 2017

Planos preparam município para desastres

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Planos preparam município para desastres
Gestão atual vai enfrentar pela primeira vez as queimadas de inverno e chuvas de verão
Eric Andriolo
 
Com a chegada do inverno, época de secas e incêndios florestais o governo municipal se prepara para a primeira rodada de potenciais desastres da atual gestão. A segunda virá logo em seguida, com a chegada do verão, as chuvas e enchentes. Para impedir que os problemas já comuns virem catástrofes, a prefeitura faz planejamentos que a população precisa conhecer e entender: o plano de risco e o plano inverno.
O Plano Inverno é para o combate aos incêndios florestais que atingem a cidade no período que vai de junho até setembro. A elaboração é do secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, Paulo Renato Vaz, que afirma ter trabalhado junto com Ministério Público, Polícia, Corpo de Bombeiros, Exército, Aeronáutica, Cruz Vermelha, Samu e órgãos ambientais para preparar o plano. Ele será apresentado definitivamente em 20 de junho, mas equipes já estão em treinamento.
 
Será o primeiro plano de inverno no município, que sofre anualmente com queimadas. Dados da Área de Proteção Ambiental de Petrópolis (APA-Petrópolis) mostram que, em 12 anos, os incêndios florestais consumiram mais de 16 mil hectares de vegetação nativa na cidade. Somente em 2014, ano com seca mais acentuada, o fogo se espalhou pelos distritos durante 12 dias e consumiu 5.150 hectares de vegetação nativa.
Especialistas da área sempre avisam: Em Petrópolis, não existe possibilidade de incêndio espontâneo nas matas. Ou seja, todo esse fogo foi causado por ação do Homem, o que é crime. Queima de lixo, queimadas em pastos ou terrenos e, principalmente, balões são as causas mais comuns de fogo em 
vegetação, ocorrência que mobiliza bombeiros, Defesa Civil e outros órgãos sempre que acontece.
Petrópolis está cercada de áreas florestais. Além da APA, existe o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), a Reserva Biológica de Araras (Rebio Araras) e a Reserva Biológica do Tinguá (Rebio Tinguá). Em 2014, todas essas, juntas registraram cerca de 4,600 hectares queimados.

Desabamentos

Com o fim da estação de queimadas, vem a época de chuvas, e a segunda rodada de problemas para o município. Nas últimas semanas, a prefeitura apresentou o Plano Municipal de Redução de Risco. Os números do estudo são alarmantes. A cidade tem déficit de 12 mil casas, mas boa parte dos que têm um teto para morar vivem em áreas perigosas: são 47 mil pessoas em áreas de risco, o que equivale a 15% da população petropolitana.
Essas são áreas vulneráveis em caso de chuvas fortes, que causam enchentes e deslizamentos de terra e pedras. Para levantar os dados, foi preciso um esforço considerável, com mais de 700 visitas a campo e mais de 1,5 mil imagens aéreas e de satélites. O resultado foi o mapeamento de 250 áreas de risco considerado “alto” e “muito alto” pela prefeitura.
Felizmente, há mais interessados em resolver o problema. Professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) apresentaram, no início deste mês, um projeto para evitar a expansão de áreas de risco em Petrópolis. Eles propõem uma ação em três áreas: prevenção, gestão de operações e educação ambiental. O projeto está orçado em R$ 3,7 milhões.
 A prefeitura apoiou a medida.  “Para a cidade o projeto é muito importante. São professores e alunos muito interessados em ajudar. O projeto prevê uma série de melhorias”, disse o prefeito Bernardo Rossi, que afirmou que vai solicitar a verba necessária ao Ministério da Integração Nacional ainda neste mês.
Fonte:Diário de Petrópolis 

sábado, maio 20, 2017

Anvisa registra primeiro teste de farmácia para detecção do HIV

 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou esta semana o primeiro autoteste para detectar o HIV a ser comercializado em farmácia, como outros testes comuns. O Action, nome comercial do produto, será fabricado pela empresa Orangelife Comércio e Indústria e dará o resultado em até 20 minutos. O valor do teste será definido pelo fabricante.
A ideia do registro do autoteste do vírus da aids vinha sendo estudada desde 2015, ano em que a Anvisa havia regulado o registro de produtos para diagnóstico in vitro do HIV.
Assim como alguns aparelhos que são usados para a medição de glicose por diabéticos, o teste de HIV vem com um líquido reagente, uma lanceta específica para furar o dedo, um sachê de álcool e um capilar (tubinho para coletar o sangue). O resultado aparece na forma de linhas que indicam se há ou não presença do anticorpo do HIV. A presença do anticorpo mostra que a pessoa foi exposta ao vírus que provoca a aids.
Apesar de demonstrar 99,9% de sensibilidade e efetividade, o teste só poderá indicar a presença do vírus 30 dias depois da situação de exposição. Caso o teste dê positivo, a pessoa deve procurar um serviço de saúde. Em caso de resultado negativo, o teste deverá ser repetido após 30 dias.
A situação de exposição começa a contar a partir do momento em que a pessoa possa ter tido o contato com o vírus da aids, seja em uma relação sexual sem proteção ou com o compartilhamento de agulhas. O tempo de 30 dias é o período que organismo precisa para produzir anticorpos em níveis que o autoteste consegue detectar.
Se uma nova situação de exposição ocorrer após este período um novo teste precisa ser feito, respeitando o prazo necessário para detecção e as confirmações necessárias.
Fonte:Diário de Petrópolis 

sexta-feira, maio 19, 2017

Quatro dicas para comemorar o Dia da Cachaça Mineira


No dia 21 de maio é comemorado o Dia da Cachaça Mineira e os produtores de Minas Gerais têm muito a celebrar. O estado é especialista na produção da cachaça artesanal, sendo o maior produtor do país com cerca de 9 mil alambiques e 600 marcas registradas no Ministério da Agricultura. Atualmente é responsável por 50% da produção de cachaça artesanal, participando com 240 milhões de litros anuais.

Um mercado grandioso. O faturamento do setor cachaceiro alcançou R$5,95 bilhões em 2013, quando foram produzidos 511,54 milhões de litros da bebida, de acordo com o Sistema de Controle da Produção de Bebidas da Receita Federal – SICOBE, responsável por controlar a produção das principais empresas formais do setor.

Já de acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC, são 40 mil produtores e 4 mil marcas de cachaça no mercado nacional, sendo que as micro-empresas representam 99% deste universo. O IBRAC estima que a capacidade instalada no Brasil é de 1,2 bilhões de litros/ano, sendo 70% cachaça industrial e 30% cachaça artesanal (alambique).

Segundo a Confraria Paulista da Cachaça há variadas opções de alta qualidade e extremamente complexas deste destilado tipicamente brasileiro, que contam com diversas camadas de aromas e sabores, capazes de agradar aos paladares mais exigentes.

O consumo é quase 5 vezes maior que o do whisky (348 milhões de litros) e da vodca (270 milhões de litros). A cachaça é a segunda bebida mais consumida no país, perdendo somente para a cerveja, que é uma bebida fermentada. Entre as bebidas destiladas, detém preferência absoluta entre os brasileiros.

Dados recentes divulgados pelo IBRAC apontam que houve aumento das exportações de Cachaça em 2016, que cresceram 4,62% em valor e 7,87% em volume, totalizando US$ 13,93 milhões e 8,3 milhões de litros.

Para comemorar essa data, confira quatro rótulos de deliciosas cachaças mineiras para serem degustadas pelos apreciadores:

 

Entre os rótulos da região que são reconhecidos internacionalmente está a Cachaça Seleta, que há 40 anos no mercado é um desses produtos que se tornam inesquecíveis ao primeiro contato. Envelhecida em tonéis de umburana, planta conhecida por suas características curativas e digestivas, a Seleta tem um sabor potente que a torna perfeita como digestivo.
Preço: R$ 17,33 (120 ml) - www.lojaseleta.com.br

 

Boazinha - Seu nome provém do hábito de seus consumidores de sempre pedirem “aquela boazinha”, no tempo em que ainda era vendida a granel. Os tonéis de envelhecimento de bálsamo conferem à Boazinha uma grande suavidade Graduação Alcoólica 42%.

Preço: R$ 39,00 – 1000L - - www.lojaseleta.com.br

  Cachaça Boa Prosa Ouro – Vendida pela Cachaçaria Nacional Premiada com a medalha Gran Ouro no Concurso Mundial de Bruxelas, edição Brasil. Armazenada por 3 anos em tonéis de Amburana, uma típica madeira brasileira que proporciona um sabor marcante. Com graduação alcoólica de 39%.

Preço: R$ 36,00 - www.cachacarianacional.com.br/

Fonte: Diário de Petrópolis

 

quinta-feira, maio 18, 2017

Comissão aprova audiência pública sobre concessões rodoviárias no Rio


A Comissão de Viação e Transportes da Câmara aprovou, nesta quarta (17/05) requerimento do deputado federal Hugo Leal (PSB/RJ) para a realização de audiência pública para discussão da situação dos contratos de concessão rodoviária do Rio de Janeiro da 1ª Etapa do Programa de Concessões de Rodovias Federais - BR 040 (Rio de Janeiro/Juiz de Fora),  BR 116 (Rio/São Paulo) e BR 116 (Além Paraíba/Teresópolis) - após a aprovação da MP 752/2016, que disciplinou as hipóteses de prorrogação e relicitação dos contratos de parceria. No requerimento aprovado, Hugo Leal lembra que esses contratos "foram celebrados em 1995 e se encontram em fase final de sua vigência (restando 5 anos); se comparados com os contratos das etapas mais recentes, sobeja inexorável que eles não trazem qualquer vantagem para o interesse público".

 

Serão convidados para a audiência pública, em data ainda a ser definido, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa, o secretário especial do Programa de Parceria de Investimentos (PPI),Adalberto Vasconcellos, e o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos. No requerimento, o deputado - coordenador da bancada do Rio na Câmara - lembra que publicado uma manifestação da Secretaria Especial do PPI, no sentido de que o governo não pretendiam mais prorrogar os contratos de concessão rodoviária celebrados durante a primeira etapa. "Mesmo diante desse quadro, ainda observamos representantes da agência reguladora do setor e das entidades ligadas às empresas concessionárias defendendo tal medida, o que vem causando uma insegurança em relação a esse tema", destaca Hugo Leal, no requerimento aprovado na CVT.

 

O parlamentar do PSB afirma que os antigos contratos só beneficiam as concessionárias. "São contratos que previam baixa necessidade de investimentos, abrangiam uma extensão muito menor, com uma taxa de retorno maior do que os contratos mais recentes e possuem as maiores tarifas atualmente praticadas, até R$ 12,20. Por esta razão e também pelos altos índices de inexecução contratual pelas concessionárias é que a prorrogação aqui não se justifica", critica Hugo Leal, lembrando ainda que "um novo procedimento licitatório ao final do referido contrato poder-se-ia beneficiar toda sociedade e o Poder Concedente com eventuais deságios na tarifa de pedágio".

 

Para o coordenador da bancada do Rio, a audiência pública será a oportunidade de as autoridades governamentais explicarem seus planos para os casos das três rodovias federais concedidas na 1ª Etapa no estado: a BR 040 (Rio de Janeiro/Juiz de Fora), sob administração da Concer, a o trecho da BR 116 (Rio/São Paulo) da Nova Dutra, e o trecho da BR 116 (Além Paraíba/Teresópolis), concedida à CRT. "São casos diferentes. Na BR 040, a situação é gravíssima, com constantes acidentes e a obra da Nova Subida da Serra interrompida. Mas, nas outras, também há problemas que precisam ser resolvidos antes do fim da concessão", explica o deputado Hugo Leal.

Fonte: Diário de Petrópolis

quarta-feira, maio 17, 2017

Banco de Sangue Santa Teresa faz campanha emergencial para doação de sangue


O Banco de Sangue Santa Teresa está com os seus estoques baixos e precisa da doação de todo tipo de sangue, principalmente os dos tipos O- e O+. Se não houver reposição poderá faltar sangue na unidade, inclusive dos tipos mais comuns. Considerado universal, o sangue O- não pode faltar no banco, pois em casos de extrema urgência, quando não há tempo para exames que comprovem qual o tipo de sangue do paciente, ele é utilizado pelos hospitais. Já o sangue O+, também em falta, pode ser utilizado por pessoas com sangue A+, B+, AB+ e o próprio O+, por isso também é fundamental que esteja presente nos estoques. Em urgências neonatais, ou seja, com recém-nascidos, apenas estes tipos sanguíneos são utilizados.
Apesar dos avanços científicos, a medicina ainda não encontrou um substituto para o sangue humano. Sempre que uma transfusão é necessária, o paciente só pode contar com a solidariedade de outras pessoas. Doar é simples, rápido e seguro, e esse ato pode ser o diferencial entre viver ou morrer. Aproximadamente 15 minutos e uma leve picadinha indolor já são suficientes para ajudar a salvar a vida de até três pessoas por meio dos subprodutos do sangue, como plasma, plaqueta, hemácias e crioprecipitado.


Os interessados precisam pesar mais de 50 quilos e estar em boas condições de saúde. Não é necessário fazer jejum, mas é preciso esperar 3 horas após o almoço ou a ingestão de alimentos gordurosos. No local, basta apresentar um documento oficial com foto e ter entre 16 e 69 anos (menores de idade precisam de autorização e estar acompanhados por um responsável). O voluntário não pode ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação. Quem fez endoscopia deverá aguardar 6 meses após a realização do procedimento.


O Banco de Sangue Santa Teresa é responsável por realizar, em média, 650 transfusões por mês e precisa de 70 doações por dia para atender esta demanda com segurança. O sangue coletado ajuda a salvar vidas de pacientes tanto do SUS quanto da rede particular. São pessoas atendidas em prontos-socorros e nos hospitais Santa Teresa e Unimed, além de pacientes encaminhados pelas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), que dependem dessas doações todos os dias.


Para doar basta comparecer ao Banco de Sangue Santa Teresa qualquer dia da semana, inclusive aos sábados, domingos e feriados, das 7h às 18h. A unidade está localizada no térreo do Hospital Santa Teresa, na Rua Paulino Afonso, 477, Bingen. O local possui estacionamento para doadores. Mais informações pelos telefones (24) 2245-2324 ou (24) 99269-4355.

Fonte: Diário de Petrópolis