Falta de estrutura para o trânsito de pessoas gera o grande fluxo de carros
ludmila.curi@oglobo.com.br
A equipe do GLOBO-Serra convidou o arquiteto Andres Cebrián, do grupo Amigos de Itaipava, para avaliar a situação do trânsito no distrito. O morador acredita que a falta de estrutura para o pedestre explica por que tantos veículos circulam na área, causando engarrafamentos.
Apenas um pequeno trecho da Estrada União e Indústria dispõe de calçadas. Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura de Petrópolis, são cerca de 1.800 metros.
— Há um mês terminamos o trecho que vai do Horto até o Shopping Estação. Trabalhamos na área de maior movimento de pedestres. A idéia é continuar numa próxima etapa, mas ainda não temos uma previsão de quando isso vai acontecer — diz o secretário de Obras, Aldir Cony.
A falta de policiamento na via permite estacionamentos irregulares nas áreas reservadas ao pedestre e não contribui para a segurança dos alunos de cinco escolas da região, entre elas o Ciep Cândido Portinari.
— Vamos destacar uma turma de agentes de trânsito para Itaipava dentro de um mês.
Com a liberação do trânsito na Rua do Imperador, atuaremos com mais intensidade na região dos distritos, fazendo a fiscalização e o patrulhamento — garante Eduardo Ascoli, presidente da CPTrans.
O quebra-molas com faixa de pedestre em frente ao Parque de Exposições de Petrópolis foi uma proposta da associação Amigos de Itaipava.
A idéia consegue conciliar o trânsito de carros e pessoas na União e Indústria. A CPTrans prevê a construção de mais sete redutores do mesmo modelo, sendo um deles na área escolar.
— A administração de Itaipava está ligada a Petrópolis, que é uma cidade histórica e recebe mais carinho — lamenta Andres Cebrián.
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