quarta-feira, julho 08, 2009

Álcool é um dos mais caros do Estado



Na comparação com as tabelas praticadas em 38 municípios fluminenses, Petrópolis só ficou à frente de Macaé. Enquanto na cidade serrana o litro do combustível sai, em média, a R$ 1,838, os macaenses desembolsam R$ 1,86. Rio Bonito é o município fluminense com o álcool mais barato: sai a R$ 1,451 o litro.
Embora a diferença pareça pequena, ela pode significar muito: um petropolitano que gaste 10 litros de álcool por dia e utilize o carro 249 dias por ano vai desembolsar, por ano, R$ 4.576,62 só com abastecimento, enquanto um morador de Rio Bonito vai pagar, gastando os mesmos 10 litros por dia, R$ 3.612,99, uma diferença de R$ 963,63. Só para se ter uma idéia, o valor economizado seria suficiente para que o morador de Rio Bonito abastecesse seu carro na cidade por mais de dois meses.
Mas não é só o álcool que pesa no bolso do petropolitano. A pesquisa da ANP também mostrou que, entre 38 municípios, o preço da gasolina é o 23° mais caro, a R$ 2,65. O litro, por aqui, custa mais que em São Gonçalo, Itaboraí, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Nilópolis, Duque de Caxias, Belford Roxo, São João de Meriti, Niterói, Itaguaí, Rio Bonito, Nova Friburgo, Queimados, Maricá, Campos, São Francisco de Itabapoana, Volta Redonda, Santo Antônio de Pádua, Barra Mansa, Magé, Três Rios e Paraíba do Sul. Entre os municípios pesquisados, Parati é o que cobra mais caro pelo preço da gasolina. Por lá, o litro do combustível custa R$ 2,820.
GNV é o 14° mais caro entre 19 cidades do Rio
O gás natural veicular também custa caro na cidade. A média de preço cobrado pelos postos petropolitanos pesquisados pela ANP é de R$ 1,689 o metro cúbico. É o 14° mais caro entre 19 cidades. Fica à frente apenas de Cabo Frio, Barra do Piraí, Barra Mansa, Campos dos Goytacazes e Teresópolis. Essa última vende o GNV mais caro do estado: custa R$ 1,859 o metro cúbico. O GNV mais barato do Rio está em Itaboraí e em São Gonçalço. Os postos do primeiro cobram, em média, R$ 1,383 pelo metro cúblico do GNV. Já no segundo o gás sai a R$ 1,406.






Preço varia até 18% nos postos locais

Para quem não tem a opção de abastecer em municípios vizinhos, a solução é pesquisar dentro da cidade. A pesquisa da ANP revelou que o preço do litro do álcool, por exemplo, chega a variar 18,28% de um posto para o outro.
Enquanto o Posto Dumas e Damião, na Estrada União e Indústria, cobrava, na semana da pesquisa R$ 1,690 pelo combustível, o Auto Posto General Rondon pedia R$ 1,999.
A variação, no caso da gasolina é de 6,6%. Enquanto o Posto Dumas e Damião cobra R$ 2,560 pelo litro, o Auto Posto General Rondon pede R$ 2,729. No caso de uma pessoa que abasteça 10 litros por dia, 249 dias por ano, a economia é de R$ 420,81. A quantia é suficiente para abastecer, no posto mais barato da cidade, por mais 16 dias.
Já o GNV tem variação menor: de 1,19% entre os postos pesquisados pela ANP. O Posto Regente é o mais barato.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

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