O horário, que começou a vigorar atrasado, no dia 5 de novembro, devido às eleições, tem como principal objetivo fazer com que os brasileiros utilizem as luzes naturais ao entardecer e passem a reduzir a demanda por energia nos horários de pico, diminuindo a possibilidade de um desabastecimento de energia elétrica.
Chuvas também diminuem risco
Além de o horário de verão contribuir para a redução de risco de "apagão" no Brasil, com economia de 4% a 5% da demanda pelo recurso natural no horário de pico, segundo estimativas do Ministério de Minas e Energia, a chuva também ajuda para diminuição.
E, devido às chuvas intensas dos últimos meses, pode-se prorrogar por mais um ou dois anos o risco de "apagão", confirma o professor de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Luiz Pinguelli Rosa.
Sem ameaças
De acordo com o professor, num curto prazo não há risco de os brasileiros ficarem sem abastecimento de energia elétrica. "Os reservatórios se encheram e nós vamos ter aí de um a dois anos de trégua. Mas daqui a dois anos pode haver novamente o risco", disse Pinguelli à Agência Brasil.
Ainda de acordo com ele, se não acontecerem as obras necessárias, o Brasil sofrerá um possível desabastecimento a partir de 2009.
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