A Operação Fim de Ano da Polícia Rodoviária Federal termina dia 5 de janeiro com balanço das festas.
A Polícia Rodoviária Federal deu início ontem à Operação Fim de Ano, que vai patrulhar as rodovias federais que cortam o país, até o dia 5 de janeiro. Na Rodovia BR-040, a situação não será diferente e, apenas nas pistas de subida e descida da serra, agentes da PRF estarão circulando 24 horas por dia, além das blitze, que vão contar ainda com bafômetros e etilômetros.
De acordo com o inspetor André Azevedo, neste ano a operação será realizada de modo diferente. Até o dia 3 de março, serão feitas diversas ações, ao invés de realizar uma mesma operação, que normalmente se iniciava em dezembro e tinha duração de três meses, ou seja até o fim do verão. Dessa forma, a primeira operação vai ser fechada no dia 5 de janeiro e, logo no dia seguinte, o balanço das festas de fim de ano, nas estradas, será conhecido.
Conforme o inspetor, a mudança tem como objetivo buscar o equilíbrio entre as operações temáticas e as fiscalizações da lei seca. Segundo ele, em junho, quando a lei foi lançada, houve uma diminuição de 30% no registro de mortes apenas até o mês de agosto, em comparação aos dois meses anteriores. “Entretanto, nos meses seguintes, a violência nas estradas voltou a aumentar”, explica.
Ao todo, apenas nas rodovias federais que cortam o Rio de Janeiro, 900 agentes, trabalhando em escala de revezamento, serão empregados na Operação Fim de Ano. Nas pistas de subida e descida da Serra, “os policiais também estarão trabalhando em escala extra, com ênfase na repressão às infrações de trânsito, a fim de buscar um melhor resultado em redução de acidentes”.
De acordo com um estudo da PRF, entretanto, o rigor e a tolerância zero aos motoristas alcoolizados provocaram mudanças no cenário da violência rodoviária no país. Em todo o ano, o número de mortes nas estradas caiu 3,7%. No período posterior à Lei 11.705, ou seja, entre os meses de junho a dezembro, essa queda foi de quase 6%. Em 2007, morria uma pessoa em cada 21,7 desastres; após a Lei Seca ao volante, foram necessárias 25,1 ocorrências para produzir uma vítima fatal. A queda também foi observada na relação acidentes por frota. Em 2007, a Polícia Rodoviária Federal registrou 27 ocorrências por 10 mil veículos; em 2008, o índice baixou para 26.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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