segunda-feira, janeiro 21, 2008

400 assinantes ficam sem telefone devido a furto de cabos

Quatrocentos assinantes da empresa de telefonia Oi Fixo (antiga Telemar) ficaram sem telefone devido ao furto de 20 metros de cabo, na BR-040, próximo à entrada do Bairro Duques, Quitandinha. A fiação foi retirada na madrugada de ontem e até à tarde, os moradores não tinham linha telefônica. A Relacon – que faz a manutenção da rede - informou que a empresa teve um prejuízo de R$ 700, só para as trocas de cabo. Esse já é o segundo furto no bairro em menos de uma semana.

Segundo Carlos Fernandes, supervisor da Relacon, o prejuízo é alto. "Eles roubaram 20 metros, só sobrou 10 por que era um lance de 30. Além do dinheiro dos cabos, temos que deslocar funcionários que estavam de folga, o que aumenta as despesas. E também 400 assinantes ficaram sem telefone. Mas já estamos acostumados. Esses furtos são muito comuns na cidade. Temos chamados quase que dia sim dia não. Normalmente são em bairros como Duarte da Silveira e Fazenda Inglesa, eles roubam para vender o cobre em ferros-velhos", informou.

Devido ao furto, todos os moradores do Castelo Country Club, que tem em torno de 50 casas, ficaram sem telefone. "Isso é um absurdo. Ano passado teve 11 ocorrências só aqui no bairro. Em 2008 já são dois, em um espaço pequeno de tempo. Liguei de meu celular para o 0800 da empresa e o telefone não aceitava ligação de aparelhos móveis. Não sabia de onde ligar então, se o fixo não estava funcionando. Já informei diversos órgãos públicos, polícia, e eles não fazem nada. Estão prejudicando muita gente, temos médicos, advogados e pessoas aqui com profissões que exigem um telefone à disposição. Estão perdendo pacientes e clientes. Além disso, alguém pode passar mal e não vai ter como pedir ajuda, por que muitos ainda não usam celular. Já fomos até entregar uma carta ao coronel do 26o Batalhão (de Polícia Militar), para tentar resolver o problema", disse, indignada, a síndica do Castelo, a aposentada Eliana Scheurer.

Já outro morador, o médico Luís Augusto Veríssimo, informou que a alternativa seria acabar com os diversos fatores que propiciam os furtos. "O mato próximo à entrada do Castelo é muito alto, refúgio fácil para os bandidos. Iluminação também é muito ruim, parece que tudo está abandonado. Ninguém toma providencia. As pessoas já estão fazendo um motel barato na rua, parando os carros nos lugares mais escuros. Ficamos até com medo, por que não sabemos qual a finalidade dos carros parados lá. Pode ser até para assaltar", completou.

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