Após oito meses de
obras, o Hospital Clínico de Corrêas entregou ontem as novas alas clínicas, e
entrou nos últimos ajustes da ala cirúrgica, com três salas de operação. O
hospital, que atualmente atende a 200 pacientes, vai ainda passar por outras
mudanças, inclusive o arrendamento do Hospital Santa Mônica, o que aumenta a
capacidade da entidade de 300 para 420 pacientes. Dois CTIs estão em
funcionamento, e o centro cirúrgico vai passar a funcionar dentro de 15 dias.
- Traremos a nata dos cirurgiões que trabalham em outros hospitais, só que passarão a operar aqui – disse Marcos Paulo Vianna Cordeiro, médico responsável pelo hospital, que há 59 anos trabalha na unidade (ele tem 79). Atualmente trabalham 240 funcionários na unidade, dos quais 17 são médicos. A reforma criará mais 20 vagas para médicos, segundo ele. Marcos Paulo conta que a ideia de fazer o centro cirúrgico veio da própria sociedade médica da cidade:
- Petrópolis está com falta de leitos, depois do fechamento da Casa da Providência. Por causa disso os médicos começaram a nos procurar com a ideia de fazermos aqui um centro cirúrgico – contou o médico. As novas instalações - ainda com cheiro de tinta – incluem uma nova CTI, três centros cirúrgicos e sala pré-anestesia.
Essa é a primeira etapa de uma reforma geral, que deve modificar todo o prédio. Novas etapas virão de acordo com os recursos disponíveis. O Hospital de Corrêas atende a pacientes conveniados e do SUS, sendo que a maior parte dos internados são idosos. Há, atualmente, 200 pacientes internados: 60 são de convênios e 140 pelo SUS. São pacientes clínicos (que ficam internados apenas durante breves períodos, entre cinco e dez dias, em média) e crônicos, que precisam ficar meses ou anos internados.
- É um hospital que não tinha antes a projeção que tem agora. Antes, era um hospital de pacientes crônicos, que vinham de outros hospitais. Mas a sociedade tinha o lugar em grande estima, porque era aqui que os mais pobres tinham cuidado para seus idosos. Hoje é um hospital clínico, cirúrgico, com convênios privados, mas ainda público.
- Traremos a nata dos cirurgiões que trabalham em outros hospitais, só que passarão a operar aqui – disse Marcos Paulo Vianna Cordeiro, médico responsável pelo hospital, que há 59 anos trabalha na unidade (ele tem 79). Atualmente trabalham 240 funcionários na unidade, dos quais 17 são médicos. A reforma criará mais 20 vagas para médicos, segundo ele. Marcos Paulo conta que a ideia de fazer o centro cirúrgico veio da própria sociedade médica da cidade:
- Petrópolis está com falta de leitos, depois do fechamento da Casa da Providência. Por causa disso os médicos começaram a nos procurar com a ideia de fazermos aqui um centro cirúrgico – contou o médico. As novas instalações - ainda com cheiro de tinta – incluem uma nova CTI, três centros cirúrgicos e sala pré-anestesia.
Essa é a primeira etapa de uma reforma geral, que deve modificar todo o prédio. Novas etapas virão de acordo com os recursos disponíveis. O Hospital de Corrêas atende a pacientes conveniados e do SUS, sendo que a maior parte dos internados são idosos. Há, atualmente, 200 pacientes internados: 60 são de convênios e 140 pelo SUS. São pacientes clínicos (que ficam internados apenas durante breves períodos, entre cinco e dez dias, em média) e crônicos, que precisam ficar meses ou anos internados.
- É um hospital que não tinha antes a projeção que tem agora. Antes, era um hospital de pacientes crônicos, que vinham de outros hospitais. Mas a sociedade tinha o lugar em grande estima, porque era aqui que os mais pobres tinham cuidado para seus idosos. Hoje é um hospital clínico, cirúrgico, com convênios privados, mas ainda público.
União com Santa
Mônica
O hospital também
está expandindo. Com os novos leitos, a capacidade sobe para 300 pacientes. Mas
haverá mais 120 leitos por causa do arrendamento do Hospital Santa Mônica, que
era hospital psiquiátrico. Graças à lei nº 10.216/2001, ficou determinada a
extinção dos “manicômios”, para que os pacientes psiquiátricos passem a ser
tratados pelos municípios em hospitais clínicos.
O Hospital de Corrêas vai continuar cuidando dos pacientes remanescentes do Santa Mônica até que a transferência deles para suas cidades de origem sejam completadas. Em Petrópolis, a prefeitura deve disponibilizar residências terapêuticas para esses pacientes. Até agora, a prefeitura já disponibilizou três dessas residências, que são alugadas pelo poder público, e contam com cuidadores 24h, além de assistência médica periódica. Não há prazo para que novas residências sejam estabelecidas e o município não informou o número de pacientes psiquiátricos que ficarão no município e devem receber a moradia, já que ainda é preciso determinar quais retornarão para suas famílias e quais precisam de internação em hospital clínico.
Mas o uso final dos 120 leitos do Santa Mônica será para abrigar pacientes crônicos, nas duas alas do hospital. Dessa forma, a unidade de Corrêas ficará com uma minoria dos casos crônicos, para se concentrar, ao invés disso, nos pacientes clínicos e nas cirurgias.
Para isso, mais duas alas do hospital já estão em reforma, de forma a conseguir atender mais pacientes.
O Hospital de Corrêas vai continuar cuidando dos pacientes remanescentes do Santa Mônica até que a transferência deles para suas cidades de origem sejam completadas. Em Petrópolis, a prefeitura deve disponibilizar residências terapêuticas para esses pacientes. Até agora, a prefeitura já disponibilizou três dessas residências, que são alugadas pelo poder público, e contam com cuidadores 24h, além de assistência médica periódica. Não há prazo para que novas residências sejam estabelecidas e o município não informou o número de pacientes psiquiátricos que ficarão no município e devem receber a moradia, já que ainda é preciso determinar quais retornarão para suas famílias e quais precisam de internação em hospital clínico.
Mas o uso final dos 120 leitos do Santa Mônica será para abrigar pacientes crônicos, nas duas alas do hospital. Dessa forma, a unidade de Corrêas ficará com uma minoria dos casos crônicos, para se concentrar, ao invés disso, nos pacientes clínicos e nas cirurgias.
Para isso, mais duas alas do hospital já estão em reforma, de forma a conseguir atender mais pacientes.
Fonte: Diário
de Petropolis
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