Por causa do fim do contrato com a empresa que administrava os radares na cidade e orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), para que a licitação fosse adiada, Petrópolis está sem fiscalização por radar. Petrópolis contava com cerca de 34 pontos de radares em vias de grande movimentação de veículos, como Estrada União e Indústria. O presidente da União das Associações de Moradores dos Distritos de Petrópolis (Udam), Sérgio Mattos, manifestou preocupação, frisando que “a cidade não pode ficar sem os radares. Ao longo dos últimos anos, eles se mostraram necessários, principalmente para a redução de acidentes”.
A Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) informou que a licitação para contratação de nova empresa para operar os radares estava marcada para o dia 5 de outubro, mas foi adiada por recomendação do TCE. De acordo com a Companhia, a data havia sido agendada em agosto, por conta da aproximação do fim do contrato com a empresa que até então realizava o serviço. A CPTrans aguarda a liberação do edital, pelo Tribunal de Contas, para a realização da licitação.
O presidente da Udam contou que ao passar por Nogueira e Itaipava viu que os equipamentos não estavam e achou que haviam sido roubados ou depredados. Ele ficou surpreso ao saber que o contrato com a empresa havia terminado e que o Tribunal de Contas tinha solicitado o adiamento da licitação. “O nosso questionamento é se a Prefeitura não podia prorrogar o contrato por um período até a realização da licitação”, comentou.
Ele disse que a sua preocupação é com os abusos que podem ocorrer, pois na sua opinião, depois que o radar entrou em funcionamento houve uma grande redução no número de acidentes. Ele cita como exemplo a Avenida Barão do Rio Branco, e o trecho de Corrêas a Nogueira, onde os acidentes eram constantes, principalmente nos períodos de chuva.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
Nenhum comentário:
Postar um comentário