sábado, maio 30, 2009

Moradores de Areal querem isenção do pedágio

Um morador da Posse enviou uma carta à Concer, à Câmara Municipal, ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) requisitando que a concessionária da BR-040 retire a placa "Proibido o retorno", próxima ao pedágio de Areal. A carta, de Fernando de Amorim Barros, é mais um capítulo da luta dos moradores de Barra Mansa, Pedro do Rio, Posse, São José do Vale do Rio Preto e Brejal pela isenção do pedágio na via de acesso a Areal.

Na mesma semana que a carta chegou na Câmara, a 1a Vara Federal de Macaé ordenou, na última quinta-feira (28), que a concessionária Autopista Fluminense isente os veículos com placa de Casimiro de Abreu do pedágio recém instalado no km 192,8 da BR-101. Segundo o Ministério Público Federal, a cobrança de pedágio, iniciada no último dia 25, impõe sérias e profundas restrições à locomoção dos moradores de Casimiro de Abreu, prejudicando direitos coletivos como educação, saúde, cultura, lazer e livre exercício da profissão. A nova praça de pedágio foi instalada na única via transitável que liga os distritos de Barra de São João e Rio Dourado à sede do município e ao distrito de Professor Souza.

Em Areal, a retirada de uma placa seria uma solução

No caso de Areal, uma sentença judicial da 2a Vara Federal de Justiça de Petrópolis definira, em meados de abril, que a Concer teria 60 dias para apresentar critérios objetivos de como seria a isenção dos moradores da região. Assim, o prazo terminará já em junho. Para Fernando de Amorim Barros, a simples retirada de uma placa quer proíbe o retorno próximo ao pedágio solucionaria o problema.

"Com a retirada da placa não haveria necessidade da Concer realizar estudos e estabelecer critérios para concessão desta isenção para determinar quais usuários moram próximo à praça de pedágio da Concer, o que seria de difícil caracterização", frisou Fernando.

Os moradores da região do pedágio de Areal argumentam que, na prática, o retorno vem sendo realizado há anos, o que nunca gerou qualquer acidente. Com a possibilidade fazer o retorno, quem mora na região não tem a necessidade "de atravessar o pedágio com duplo pagamento para trabalhar, estudar ou buscar atendimento médico no entorno".

Na carta, o morador ainda sugere à Câmara Municipal e à prefeitura de Petrópolis a revisão do contrato de concessão da via. Para Fernando, "os péssimos serviços prestados pela empresa e as constantes alterações na cobrança do pedágio" seriam motivos para se repensar a concessão da via à Concer.
Fonte: Diário de Petrópolis

2 comentários:

Unknown disse...

E afinal de contas sabemos que a praça de pedágio de Arel esta fora da norma de distancia que piorou ainda mas quando mudaram a praça de pedágio de Xerém. Diminuindo assim ainda mas a distancia entre as praças de pedágio de Areal e juiz de Fora.
Espero respostas!
Att:. Mario Lucio

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.